Sumários

Denominadores tendencialmente comuns (conclusão) e diversidade nas religiões de origem africana. Análise de fonte.

16 Fevereiro 2024, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. Denominadores tendencialmente comuns nas religiões de origem africana (conclusão): crítica à abordagem da antropologia simbólica de D. Zahan, bem como à sua generalização do protagonismo de género nestas religiões. Considerações sobre a iniciação feminina e masculina.


2. Análise de excertos de uma fonte como treino para o trabalho final.

3. A pluralidade de experiências religiosas na interacção com agentes ou forças sobre-humanos. O exemplo da explicação da doença e mobilização dos meios sobre-humanos de cura — análise em três sociedades africanas: "San", Maasai e Sukuma. Da diversidade da interacção com seres sobre-humanos — bastante atípica no caso dos "San" e dos Maasai; mais próxima do que geralmente se presume ser o protótipo das religiões de origem africana no caso dos Sukuma — à concepção da doença e meios de terapêutica relacionada com causas não naturais. 
Comentário a um texto de David Westerlund, "Spiritual Beings as Agents of Illness".

A proposta de Horton. Religiões de origem africana: a tendência para alguns denominadores comuns

9 Fevereiro 2024, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. Conclusão do ponto 1.3 do programa — A proposta de Robin Horton: explicação/previsão/controlo — uma tríade de um modelo de "manipulação" dos seres sobre-humanos (explicação /previsão /controlo) — e comunhão. Na verdade, formas complementares de viver a religião.


2. Religiões de origem africana: a tendência para alguns denominadores comuns. Até ponto faz sentido falar da ausência de um estado sem "pecado" (anamartesis) nas religiões africanas? A existência de uma moral que norteia os comportamentos por referência à relação com seres sobre-humanos. Concepções da vida e da morte. Deus criador, deus distante. Mediadores sobre-humanos e humanos (especialistas religiosos dotados de saber e poder) na propiciação de poderes que vêm de Deus/divino/poder/força. Locais sagrados. A cadeia de relação com os antepassados ou "mais velhos" falecidos.
— Texto base de estudo (com visão crítica): Dominique ZAHAN, "Some Reflections on African Spirituality'' 

A aula decorreu no Seminário Caminhos para a Historiografia do Tráfico Atlântico de Escravizados

6 Fevereiro 2024, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


A aula decorreu no Salão Nobre da Reitoria, no âmbito do Seminário Caminhos para a Historiografia do Tráfico Atlântico de Escravizados, organizado pela Reitoria e pelo Centro de História da Universidade de Lisboa.

Teorias antropológico-sociológicas da religião: as matrizes fundadoras. Aprendizagem e transmissão da religião.

2 Fevereiro 2024, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


1. Teorias antropológico-sociológicas da religião: as matrizes fundadoras e o seu impacto no estudo das religiões africanas; os sucessivos contributos e discussões da conceptualização do fenómeno a partir de Tylor e Durkheim.

— Consultar apresentação em PowerPoint no E-Learning: "Discussão antropologico-sociológica do conceito de religião"

2. Como se aprende e se transmite uma religião? Os diferentes entendimentos do que é ser religioso. A abordagem cognitiva: modelos doutrinário e  "imagístico" de religiosidade e os respectivos meios de aprendizagem e transmissão. A centralidade dos processos sociais de aprendizagem e transmissão da religião.
— Comentário ao Texto 1 — BERLINER, David and SARRO, Ramon, "On Learning Religion: an Introduction", […] (eds.), Learning Religion ... , pp. 1-19.

A insuficiência das formas ocidentais/ judaico-cristãs de pensar a religião. Uma aproximação conceptual às religiões africanas.

30 Janeiro 2024, 14:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


Conclusão do debate da aula anterior. 

A não universalidade das características atribuídas a "Deus": abordagem a partir das religiões africanas. Religiões não teocêntricas e a interacção com uma pluralidade de seres sobre-humanos. A insuficiência da dicotomia entre natural e sobrenatural para a compreensão das experiências religiosas de origem africana. O conceito de ritual e o seu papel fundamental na vida religiosa; nem todos os rituais são cerimónias.
Ver, no E-Learning, o esquema resultante da discussão em aula.