Sumários

Os ataques de piratas e corsários no Atlântico Sul: o caso de Cabo Verde

14 Maio 2025, 12:30 Ângela Vieira Domingues

Os ataques de piratas e corsários no Atlântico Sul: o caso de Cabo Verde: os ataques de Sir Francis Drake e o período de ouro do corso durante o reinado de Elisabeth I de Inglaterra. Os corsários e piratas como personagens ambíguos: heróis para uns, malfeitores e ladrões para outros.


Migrações planeadas e involuntárias de espécies botânicas e marinhas: do Japão a Portugal nos séculos XVI-XVIII

9 Maio 2025, 12:30 Ângela Vieira Domingues

Transferências de paisagens e espécies entre continentes e por oceanos: o caso das ostras e a sua viagem nos cascos dos navios. As ostras no estuário do rio Tejo: autóctones ou japonesas? O projeto de exploração das ostras e a concessão da sua exploração no estuário do rio Tejo: a exploração da propriedade pública. O exemplo da gestão sustentável e exploração regrada do marisco como prática das populações do estuário desde o século XVII. Monopólios de pescado pelas ordens religiosas durante o Antigo Regime; a extração livre do pescado durante o Período Liberal; o cuidado, a defesa e o controlo da pesca marítima como uma garantia para a sua preservação. A chegada e a permanência das naus portuguesas nos portos japoneses: será que as espécies marinhas se reproduzem naturalmente nos cascos dos navios e navegam entre oceanos? A utilidade das ostras: cal e argamassa para construção; gastronomia e alimentação em tempos de jejum e fome; fertilização das terras agrícolas; obras do demónio. A ascensão económica e social do marisco na mesa das populações. As “pérolas da sabedoria” e os encontros entre Ocidente e Oriente. Uma proposta contracorrente da História do Ambiente. (aula ministrada por Cristina Joanas de Melo)

Personagens: Cleópatra, Fernão Mendes Pinto, José Vicente Barbosa do Bocage, Ferdinand Braudel, Hélder Carita, Emílio Salgari, Baldaque da Silva, Lyall Watson


Piratas e corsários na história dos descobrimentos

7 Maio 2025, 12:30 Ângela Vieira Domingues

O estereótipo na literatura, no cinema, na ópera. Os problemas historiográficos recentes. "Corsários, hereges e luteranos", estrangeiros, inimigos e protestantes; homens letrados, aventureiros, recebidos por reis e rainhas, dignos de mercês e recompensas. As fronteiras ténues entre corso e pirataria. O corso árabe em terras cristãs: a figura de Piri Reis.


Introdução aos portugueses no Oriente

2 Maio 2025, 12:30 Ângela Vieira Domingues

A importância no Preste João como incentivo para as viagens em torno de África. O tratado de Alcáçovas-Toledo e a salvaguarda da navegação portuguesa no Atlântico Sul. O plano joanino das Índias e o plano imperial manuelino, ideias de messianismo e de espírito de Cruzada condicionam a atuação dos portugueses no Oriente. O retorno económico dos descobrimentos: o comércio de especiarias e produtos orientais entre a Índia e o Mar Vermelho; os mapilah, os cristãos da serra e a defesa dos interesses da comunidade comercial muçulmana pelo Samorim de Calecute. Vasco da Gama como um personagem controverso na história dos portugueses no Oriente: nobre, embaixador e mercador ao serviço de D. Manuel I, corsário que caça navios muçulmanos, os pilotos em Melinde, o encontro com o Samorim, tensões orientais, Cochim como terminal da rota do Cabo, a instalação de feitorias, fortalezas e cidades portuguesas. O Índico como lago islâmico, e espaço de paz, navegação e comércio passa a ser um campo de corso e pilhagem com a chegada dos portugueses. A fundação do Estado da Índia e o seu "assento principal": Ceilão. O ethos guerreiro dos portugueses no Norte de África e no Oriente e uma presença baseada em redes e rotas comerciais. Governadores e vice-reis. A ocupação de (1) Cochim, Cananor, Mangalor, Coulão, (2) Baçaim, Chaul, Bombaim, Damão, Diu. A posição estratégica de Goa., capital do Estado (aula ministrada por Manuel Lobato)

Viajantes e exploradores: Bartolomeu Dias, Pero da Covilhã, Afonso de Paiva, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, D. Francisco de Almeida, Afonso de Albuquerque, D. Constantino de Bragança

Cronistas e escritores: Gaspar Correia, Luis Vaz de Camões, Álvaro Velho

Cartógrafos: Cantino



Pensamento científico em Portugal e práticas científicas no mundo colonial durante a segunda metade do século XVIII (cont.)

30 Abril 2025, 12:30 Ângela Vieira Domingues

A formação de uma opinião pública: viajantes e aventureiros, comerciantes e homens de negócio, editores, livreiros e gravadores; ler e ouvir relatar. O interesse pelo mundo natural e os agentes da Coroa nos espaços coloniais. Uma elite formada nas universidades europeias e nas academias militar e da marinha para a gestão do império colonial. Domingos Vandelli e o plano em torno de uma história geral da colónia: objetivos científicos e económicos. A ciência útil.