Sumários
O acervo etnográfico colonial em Portugal
7 Março 2025, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
Os objetos, as coleções e a
história das coleções como pouco conhecidos e estudados. O património colonial,
as coleções etnográficas e a evolução da sua designação ao longo do tempo. O
objeto etnográfico como fonte histórica; a constituição dos acervos como
reflexo da política colonial; os processos de recolha de objetos; as
instituições que os detêm; a política de aquisição de coleções e as doações; os
recoletores. Três momentos chave nos processos de constituição de coleções em
Portugal: 1. a segunda metade do século XVIII; 2. de meados do séc. XIX aos
finais do século: 3. os anos de 1950-70. A sistematização do estudo das
coleções; os naturalistas e as viagens filosóficas. A separação da componente
antropológica nas coleções da ACL em 1858. A constituição se 7 núcleos nas
coleções da SGL. A importância da participação de Portugal nas grandes
exposições Mundiais como um incentivo à recolha de artefactos. A componente
etnográfica da colonização e do colonialismo: conhecer para colonizar. A
"alteridade cativa" (aula ministrada por Manuela Cantinho)
Instituições: o Gabinete
de Curiosidades do Paço da Ribeira; o Real Gabinete de História Natural da
Ajuda; o Museu de História Natural da Faculdade de Filosofia da Universidade de
Coimbra; o Museu Nacional da Academia de Ciências de Lisboa; o Museu Nacional
de Etnologia, o Museu da Sociedade de Geografia de Lisboa, o Museu Colonial de
Lisboa, o Museu Municipal Dr. Santos Rocha, o Museu Antropológico da
Universidade de Coimbra, o Museu de História Natural e da Ciência da
Universidade do Porto, o Instituto de Investigação Científica Tropical, o
MUHNAC
Coletores, cientistas,
naturalistas, etnólogos: Jorge Dias, Ernesto Veiga de Oliveira, Benjamin
Pereira, Margot Dias, Alexandre Rodrigues Ferreira, José Alvares Maciel, Jorge
de Freitas Branco, Luciano Cordeiro, José Leite de Vasconcelos Cardoso Pereira
de Melo, Zófimo José Consiglieri Pedroso Gones da Silva, F. Adolfo Coelho,
César Ribeiro. Henrique de Carvalho
Como construir um projecto de investigação.
6 Março 2025, 15:30 • Maria Alexandre Lousada
Como construir um projecto de investigação. Convidada: a doutoranda Elisa Fauth de Motta
Percursos e tendências da História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa (década de 1970-2020)
28 Fevereiro 2025, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
O percurso da História dos Descobrimentos e da Expansão: 1º) predominância de abordagens eurocentradas; 2º) dominância de estudos de história local e de monografias; 3º) no período pós 1975 história dos Descobrimentos considerada como reacionária e desaparecimento de historiadores de referência nesta área. Importância de apoios provenientes da Fundação Calouste Gulbenkian; desenvolvimento da história das ilhas, Oriente e Macau; história de África associada a acção colonialista. 1980 e o surgimento dos cursos de mestrado e centros de investigação especializados. A importância da história da náutica e da cartografia, da paleografia, das línguas nativas. 1990 e a atenuação da influência marxista, o IICT, Os mestrados, a FCG, o ICALP, a CNCDP. A história dos Descobrimentos e da Expansão como um ato de história comparada e global; as biografias de reis e rainhas. A importância das fontes e os arquivos como “laboratórios do historiador”. Os desafios da HDE hoje: a utilidade do conhecimento e a importância das fontes e o comportamento ético na investigação (aula ministrada por Artur Teodoro de Matos).
Autores: Virginia Rau,
Heliodoro da Cunha Rivara, AH de Oliveira Marques, A da Silva Rego, Luís Filipe
Thomaz, Ruy Cinatti, Vitorino Magalhães Godinho
Instituições; Comissão
Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses, Cetro de História
da FLUL, Instituto/Centro de História de Além-Mar da FCSH/NOVA, Instituto de
Investigação Científica Tropical, Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses, Fundação Calouste Gulbenkian.
Estratégias de construção de um trabalho de investigação
27 Fevereiro 2025, 15:30 • Sérgio de Campos Matos
Estratégias de construção de um trabalho de investigação.
A apropriação do mundo pela Europa: compreender e localizar, integrar e incorporar novos conhecimentos.
26 Fevereiro 2025, 12:30 • Ângela Vieira Domingues
Capitães e pilotos nos navios da expansão: homens rudes e pouco instruídos, com saber de experiência feito e conhecimentos de náutica e cartografia. A participação dos não portugueses. A abertura de novas rotas económicas e comerciais e as alterações politicas e administrativas. Uma expansão ibérica e católica. As doutrinas que fundamentam a presença e o comércio dos portugueses nos espaços além-mar. Os tratados diplomáticos e a definição de áreas de soberania e expansão entre as potencias ibéricas