Sumários

There is no such thing as a moral or immoral book (I)

16 Março 2022, 14:00 Joana Matos Frias

Na sequência dos comentários aos processos judiciais sofridos por Flaubert e Baudelaire pelas obras Madame Bovary e Les Fleurs du Mal, e à argumentação moral sobre a qual se elaboraram as respectivas acusações, consideração da frase de Oscar Wilde "There is no such thing as a moral or immoral book", incluída no Prefácio de 1891 à publicação em livro de The Portrait of Dorian Gray. Breve nota sobre o contexto posfacial de escrita do Prefácio, com chamada de atenção para a colagem de aforismos de que o texto se compõe. Virtudes e riscos da escrita aforística, a partir da leitura de passagens de W. B. Yeats e de Bernardo Soares sobre frases de Oscar Wilde.


Bovary, c'est moi (III)

9 Março 2022, 14:00 Joana Matos Frias

Leitura e comentário dos poemas em prosa de Baudelaire "O mau vidraceiro" e "O velho saltimbanco", com vista a um entendimento da (auto-)figuração do poeta histérico e da sua relação com o diagnóstico de Baudelaire a propósito da leitura de Madame Bovary, e da avaliação por Verlaine do humor "bilio-nervoso" do próprio Baudelaire. Da inconstância temperamental à modulação de caracteres: o paradigma do criador genial estabelecido por Aristóteles no Problema XXX, 1 e o paradigma do poeta dramático.  


Férias de Carnaval

2 Março 2022, 14:00 Joana Matos Frias

https://www.letras.ulisboa.pt/pt/ensino/calendario-academico


Bovary, c'est moi (II)

23 Fevereiro 2022, 14:00 Joana Matos Frias

Leitura e comentário de passagens de Madame Bovary e da correspondência de G. Flaubert, com vista a uma tentativa de interpretação da frase alegadamente enunciada pelo autor.

Articulação com o artigo de Baudelaire sobre o romance, datado de 1857: dos traços viris da personagem principal à configuração do "poeta histérico" - androginia, humor e criação.


Bovary, c'est moi

16 Fevereiro 2022, 14:00 Joana Matos Frias

Comentário da origem e modos de circulação da fórmula "Bovary, c'est moi", alegadamente proferida por Flaubert.
Breve distinção entre frases gramaticalmente inadequadas (com um exemplo do Livro do Desassossego), frases inadequadas no plano lógico-semântico (com vários exemplos numa cena de Godard), e frases surpreendentes cuja estranheza resulta da situação de enunciação ("Bovary, c'est moi").
Leitura e comentário de certas passagens da correspondência de Flaubert relativas à escrita de Madame Bovary e à relação do escritor com as suas personagens, com especial chamada de atenção para a ambiguidade permanente da relação do escritor com a(s) sua(s) criatura(s).