Sumários
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (4)
19 Março 2018, 16:00 • José Damião Rodrigues
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?
2. 1. A história como representação.
Afastamento hermenêutico, parâmetros contextuais e o sentido da acção dos actores sociais (a intencionalidade); a questão da sobre-interpretação (continuação).
A
questão da relação entre causa e efeito. O problema da causalidade em história:
uma reflexão antiga (François Simiand). Existem
leis gerais em história? Lei, universalidade e previsibilidade.
Bibliografia:
BURGUIÈRE, André (dir.), Dicionário das Ciências Históricas, Rio de Janeiro, Imago Editora,
1993 [edição original: 1986];
BARRACLOUGH, Geoffrey, A História, "Ciências Sociais e Humanas, 24‑25", Lisboa, Bertrand, 1980, 2 vols. [edição original: 1976];
GARDINER, Patrick (ed.), Teorias da história, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1969 [edição original: 1959].
História e cidadania
16 Março 2018, 12:00 • Sérgio de Campos Matos
Relações entre história e Respublica.
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (3)
15 Março 2018, 16:00 • José Damião Rodrigues
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?
2. 1. A história como representação.
O problema da objectividade e subjectividade (continuação). Factos, interpretação e causalidade; as etapas da "operação historiográfica" e a produção do conhecimento histórico (Paul Ricœur). Afastamento hermenêutico, parâmetros contextuais e o sentido da acção dos actores sociais (a intencionalidade); a questão da sobre-interpretação.
Leitura e comentário de um texto do século XV. D. Duarte e a expedição a Tânger.
Bibliografia:
Obras indicadas na aula anterior;
FARRUGIA, Francis, "La connaissance comme interprétation. Pour une sociologie critique et
perspectiviste de la connaissance", in Francis Farrugia (dir.), L’interprétation sociologique. Les auteurs, les théories, les débats, Paris,
L’Harmattan, 2006, pp. 15-45;
MUNSLOW, Alun, "Historical explanation", in The Routledge Companion to Historical Studies, London and New York, Routledge, 2000, pp. 118-124.
História e ficção
13 Março 2018, 12:00 • Sérgio de Campos Matos
Relações entre história e arte: um debate antigo.
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea? (2)
12 Março 2018, 16:00 • José Damião Rodrigues
2. O passado é um país estrangeiro ou toda a história é contemporânea?
2. 1. A história como representação.
"Fazer história": os factos e a investigação histórica (heurística), de um lado, e a interpretação (hermenêutica) e o texto histórico (conclusão). A pergunta de partida: o que é uma pergunta histórica? A definição do tipo de intriga e o recorte do objecto.
O problema da objectividade e subjectividade: é possível uma ciência social "neutra"? Os valores epistémicos [internos] da ciência; perspectiva "objectivista" (contextos) versus perspectiva "subjectivista" (indivíduos). A importância da heurística na conceptualização dos problemas; relacionar, comparar e relativizar.
Bibliografia:
Obras indicadas na aula anterior;
FERNANDES, António Teixeira, Recomposição Social e Abordagens Teóricas, “Biblioteca das Ciências Sociais, 71”, Porto, Edições Afrontamento, 2009;
FULBROOK, Mary, Historical Theory, London and New York, Routledge, 2002;
PROST, Antoine, Douze leçons sur l’histoire, “Points Histoire, H225”, Paris, Éditions du Seuil, 1996.