Sumários

3º miniteste. Os marfins afro-portugueses e a arte manuelina

16 Dezembro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

Caraterização geral dos marfins afro-portugueses.

Tipologias: olifantes, saleiros, talheres, píxides.

Locais de produção: Serra Leoa, Benim (?), Congo, Lisboa (?).

Principais fontes visuais europeias utilizadas pelos artistas africanos.

Impacto da arte afro-portuguesa sobre o Manuelino.

Realização do 3º miniteste desta UC.


A arte manuelina: a intervenção na Sé Coimbra; a Custódia de Belém.

13 Dezembro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

Análise do programa iconográfico e da linguagem plástica patentes no retábulo-mor da Sé de Coimbra (Olivier de Gand e Jean d’Ypres, 1498-1502) e na Custódia de Belém (Gil Vicente, 1506).


A iluminura judaica da Escola de Lisboa. A arquitetura judaica tardo-medieval em Portugal. Incunábulos judaicos.

9 Dezembro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

A arquitetura judaica portuguesa: os casos de Tomar e de Castelo de Vide e as suas relações com o tardo-gótico despojado e com o proto-renascimento.

Caraterização artística da Escola de Lisboa de iluminura judaica: a) cercaduras formadas por rinceaux de linhas finas contra um fundo natural; b) filigranas desenhadas a púrpura pálido (lilás), combinadas com filetes e/ou letras pintadas a ouro; c) cercaduras fito-zoomórfica realizadas numa linguagem tardo-gótica (e proto-renascentista, nos exemplos mais tardios); d) formas geométricas muito simples no desenho da micrografia da massorá. Estudo de exemplares da Escola de Lisboa. Os incunábulos judaicos: gravuras e relações com manuscritos iluminados. Afinidades artísticas entre os manuscritos judaicos portugueses e os manuscritos cristãos da mesma época.


As iluminuras judaicas portuguesas da Idade Média

6 Dezembro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

Razões da inexistência de estudos dedicados à arte judaica na historiografia da arte portuguesa.

A iluminura judaica portuguesa tardo-medieval: manuscritos remanescentes, sua caraterização tipológica. As diferenças entre a Bíblia Hebraica e a Bíblia Cristã.

A influência mudéjar e islâmica na iluminura/decoração de manuscritos judaicos portugueses durante a segunda metade do século XVI: a Bíblia de Moura de 1470.


As iluminuras quatrocentistas da Crónica Geral de Espanha de 1344

2 Dezembro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

As iluminuras quatrocentistas da Crónica Geral de Espanha de 1344 (Biblioteca da Academia das Ciências, Ms Azul 1). As duas etapas de redação da Crónica Geral de Espanha: Conde de Barcelos, D. Pedro Afonso, c.1340-44; crise dinástica de 1383-85.

Narratividade e fantasia. Uma obra onde se exploram os limites ontológicos da iluminura enquanto medium artístico. Os dois estilos de iluminura patentes no manuscrito acompanhando a sua divisão em cadernos próprios (Tipo A e Tipo B). Profusão decorativa e delírio formal. Fusões matéricas: articulação do mundo vegetal com o mundo artesanal. O entendimento do fólio como uma superfície diáfana e fecundadora, para lá de uma mera superfície neutra, passiva, para a inscrição da escrita ou da imagem. A inexistência da sujeição à «janela» renascentista. O fólio como plataforma para a realização de combinatórias fantasistas, irreais, impossíveis de replicar no mundo real. Espaço ilusório, de fábulas e sonhos. Espaço para a paródia. A habilidade da modelação tonal, em qualquer tipo de formas. Um encómio à vitalidade primaveril, à geração de vida e à fecundidade da natureza, numa multiplicidade de formatos e colorações de flores. As arquiteturas impossíveis e as reduções e combinações de escala delirantes, que implicam a consciência da presença do observador e o ludibriar dos seus mecanismos de perceção visual.