Sumários

A escultura funerária gótica entre os reinados de D. Afonso III e D. Fernando (cont.).

25 Outubro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

A escultura funerária gótica entre os reinados de D. Afonso III e D. Fernando. Principais tendências: formas, heráldica, jacentes (atributos de estatuto social). Análise formal, iconográfica e iconológica do túmulo de D. Rodrigo Sanches, o primeiro monumento funerário gótico português. O panteão episcopal de Coimbra: uma memória institucional. Análise do túmulo de D. Dinis, no Mosteiro de Odivelas, e do túmulo da rainha Santa Isabel, no Convento de Santa Clara-a-Velha. Outros monumentos funerários góticos: formas e iconografia. O túmulo do rei D. Fernando: uma obra singular.


O apocalipse do Lorvão (cont.). Início do estudo da escultura funerária gótica portuguesa.

21 Outubro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

O apocalipse do Lorvão (cont.).

A escultura funerária gótica entre os reinados de D. Afonso III e D. Fernando. Principais tendências: formas, heráldica, jacentes (atributos de estatuto social).


Mini-teste. Estudo de caso: o Apocalipse de Lorvão (1189).

18 Outubro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

O Apocalipse de Lorvão e a ilustração dos comentários ao Apocalipse do Beato de Liébana na Península Ibérica: um fenómeno de identidade cultural hispânica.

A relevância cultural do comentário ao livro do Apocalipse realizado pelo Beato de Liébana (†798) no âmbito da cultura cristã hispânica. Análise de algumas iluminuras de diversos exemplares das 22 cópias ilustradas remanescentes deste texto (produzidas entre os finais do séc. IX e os inícios do séc. XIII). O contexto de produção dos Beatos: manifestação de resistência, de consolação e promessa de triunfo perante os opressores; resposta às tendências heterodoxas do sul peninsular, nomeadamente o adocionismo pró-arianista.

O contexto de produção do Apocalipse do Lorvão no mosteiro beneditino, masculino, de S. Mamede do Lorvão, em 1189. O scriptorium do Lorvão. Razões para a passagem deste mosteiro ao ramo feminino cisterciense em 1205. Os sinais de utilização individual, para leitura e meditação, e a sua utilização nas leituras públicas, realizadas no refeitório, durante a Páscoa. Uma obra inacabada? Análise formal das iluminuras.

Realização do 1º mini-teste desta UC.


Estudo de caso: a Rotunda e o Castelo de Tomar.

14 Outubro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

A Rotunda e o Castelo de Tomar no âmbito da arquitetura militar e religiosa templária. A influência dos modelos da Terra Santa. As principais inovações introduzidas pelos templários na arquitetura militar portuguesa: alambor, torre de menagem, hurdício. O papel da Ordem do Templo na defesa da fronteira meridional portuguesa (linhas do Mondego e do Tejo).

As etapas construtivas da Rotunda de Tomar: novas leituras após a conclusão da campanha de conservação e restauro (1998-2013): siglas, aparelho, abobodamento; a questão da torre lanterna/coruchéu destruída/o por um raio em 1508; a componente militar (escada interior).

A simbologia dos espaços centralizados: mausoléus e batistério. A simbologia hierosolimitana da Rotunda, em particular as suas associações à Basílica do Santo Sepulcro e ao Templum Domini. A perda de Jerusalém (1187), a 3ª cruzada (1189-1192) e a expedição punitiva de Almançor (1190). A dimensão híbrida da Rotunda como uma igreja-torre.


Estudo de caso: o mosteiro de Rates e o seu portal axial

11 Outubro 2016, 08:00 Luís Urbano Afonso

O mosteiro de S. Pedro de Rates. Principais etapas construtivas. Evidências de etapas anteriores (gelosias e ajimezes). A filiação islâmica do arco polilobado do portal sul. Análise da iconografia dos portais, com especial incidência sobre o programa do portal axial. A dupla representação do Agnus Dei (reverso do portal norte e face exterior do portal sul) e o seu significado escatológico. A influência dos modelos clunisinos na construção do programa do portal axial de Rates: Maiestas, tetramorfo atlante, anjos turiferários, apostolado. O discurso triunfalista do tímpano do portal axial, com eventual referencia a Ário e Judas, e a sua associação ao Salmo 109: «Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.» Um programa iconográfico interrompido: as sequências iconográficas incompletas do portal e as evidências dos arcos do interior do edifício.