Sumários

Apresentações orais

12 Outubro 2018, 16:00 Abel Pena

 Apresentação, discussão e comentário dos cantos 19-24 da Ilíada e 1-6 da Odisseia
Comentários aos cantos 1-4 da Ilíada. A função sacerdotal. Apolo e as Musas. O catálogo das naus: o exercício da memória (Mnemosyne). A aristeia de Menelau e Páris.


Participação em congresso científico

9 Outubro 2018, 16:00 Abel Pena

Não dei aula por ter participado no Congresso ´Rastos Dominicanos - de Portugal para o mundo, 600 anos', 9-11 de Outubro 2018-  Palácio Fronteira e Convento de São Domingos, como membro da comissão científica e organizadora,como moderador de três sessões e conferencista.


A Ilíada. Por uma ética da memória, da glória e da excelência

2 Outubro 2018, 16:00 Abel Pena

Processos estético literários nos poemas homérico. Aspectos da tradição oral: fórmulas, epítetos, repetições, patronímicos, símiles. Etnónimos, mitónomos e epónimos Construção e desconstrução do herói homérico. Principais e valores da paideia homérica: arete, kléos, mnemosyne. O conflito entre Agamémnon e Aquiles: valores e códigos épico-guerreiros na sociedade homérica: psógos, épainos, timê, doxa. Valores sociais e valores ideais: da cultura da vergonha à excelência do herói (arete).  Função e estatuto do wanax. O temenos  de Agamémnon. Crises e Brises, Briseida e Criseida. Geras, apoina. A atmosfera religiosa do conflito.  Apolo e a epizootia. Plano humano e plano divino. O banquete dos deuses. Entre o arco e a lira. Apolo, as Musas, e a cultura apolínea.

Apresentação pelos alunos dos cantos 1-3; 13-15 da Ilíada


Ilíada. Mito e epopeia, mito e história.

28 Setembro 2018, 16:00 Abel Pena

Visão panorâmico da arte grega do período protogeométrico

 Mito e epopeia.  O que é uma epopeia? Da mitologia do bronze à mitologia do guerreiro. A simbologia do bronze e as armas do herói épico: o carro, a espada, os cavalos, os ornamentos. O bronze  como símbolo solar na Europa. Hesíodo e as idades do mundo: a raça de bronze e 'raça divina de heróis'.

 Homero e as diversas formas de designar os Gregos na Ilíada. Multiplicidade dos etnoguerreiros.  Sobre a 'cólera funesta de Aquiles'. Mito e história da guerra de Tróia, Hissarlik (Turquia). Da narrativa ab ouo à narrativa in medias res. Etapas do mito: Éris  e as bodas de Tétis e Peleu; o julgamento de Páris; o rapto de Helena. Da transgressão da hospitalidade aos preparativos bélicos e ao resgate de Helena. Da tradição à escrita, técnicas e recursos de improvisação: fórmulas, símiles, epítetos, patronímicos.

Motivos históricos, políticos e guerreiros. A confederação micénica. A ideologia da guerra e o expansionismo micénico. Em torno da historicidade da Ilíada. Testemunhos epigráficos, arqueológicos, literários. Tróia e Micenas, o sonho de H. Schliemann: do tesouro de Príamo ao tesouro do Atrida. A estratigrafia de Tróia. H. Schliemann, C. Blegen, W. Dörpfeld. A Tróia VIIa. Novos testemunhos e novas tecnologias. Teorias sobre a destruição de Tróia. A teoria sísmica e a teoria mítica posidiana. Tróia e a civilização Hitita (Hattusa). Descobertas arqueológicas e linguísticas. Bedriche Hrozný e a decifração da escrita cuneiforme Hitita (1914).

Bibliografia complementar: 

 King, W. (1977), Heinrich Schliemann: Heros and Mythos. University of Texas

Raaflaub, K. A. (1998), ‘Homer, the Trojan war and history’, The Classical world 91.5, pp. 386-403.


Apogeu e queda das civilizações Minóico-cretense e Micénica. Das Idades Obscuras ao ‘milagre‘ grego

25 Setembro 2018, 16:00 Abel Pena

Causas e teorias. Creta e os trabalhos de Spyridon Marinatos em Tera. J. Chadwick e a queda dos minoicos. Dendronologia e dendrocronologia. O mito de Atlântida (Platão). Teorias sobre a ruína dos micénicos. O desaparecimento das cidades.  Em torno dos Dórios: J. Chadwick, Finley, Cartlege. J. Chadwick, Michael Ventris e a descoberta do Linear B. Estrutura trifuncional da sociedade micénica. O wanax. A religião micénica e as concepções post-mortem. O panteão micénico. Sobre a presença de Dioniso no Linare B.
Das Idades obscuras ao ‘milagre grego’ (séc. IX-VII a.C.). Principais características das Idades Obscuras. O ‘Renascimento’ ou o ressurgir da Grécia: a fundação de colónias, a demografia, actividades produtivas, os jogos panhelénicos (776), a descobertas da escrita e a introdução do alfabeto (750).. Acrofonia e monogenia do alfabeto grego. Alfabetos e lineares. Em torno das mitologias do alfabeto.   Cadmo e o alfabeto fenícioOs primeiro testemunhos de língua grega. A escrita boustrophedon: o vaso de Dípilo e as taça de Nestor. Outros

Bibliografia:

Eric Cline, 1177 B.C.: The year Civilization collapsed, 2014.

J. Chadwick, The Mycenaean World. Cambridge University Press, 1976 
J. Chadwick, The decipherment of linear B. Cambridge University Press, 1967. 

Hesíodo, Trabalhos e Dias, vv106-173

Sobre influências religiosas orientais, W. Burkert, La tradition Orientale dans la culture grecque, 2001