Sumários

Fahrenheit 451: palavra escrita, memória e resistência

13 Maio 2025, 09:30 Elisabete Ferreira Marques

A aula foi dedicada à conclusão da visualização da adaptação cinematográfica de Fahrenheit 451 e à discussão de algumas das suas cenas mais significativas. Reflectiu-se sobre o simbolismo do fogo, entendido simultaneamente como força de destruição e de criação, e sobre as múltiplas formas de presença da palavra escrita no filme: através de imagens de capas, da câmara que percorre páginas ou destaca passagens, e da citação textual mediada pelas personagens. Abordou-se ainda a figura dos “livros vivos” enquanto estratégia de resistência e gesto de transmissão oral, sublinhando a escrita como forma de preservação da memória colectiva face ao apagamento cultural.


Adaptation from text to screen

12 Maio 2025, 12:30 Cecília Maria Beecher Martins

 Adaptation from text to screen working with To Kill a Mocking Bird


Fahrenheit 451: adaptação, escrita e materialidade

8 Maio 2025, 09:30 Elisabete Ferreira Marques

A aula foi dedicada ao enquadramento de Fahrenheit 451 enquanto adaptação cinematográfica do romance de Ray Bradbury, com referência às versões de François Truffaut (1966) e Ramin Bahrani (2018). Discutiram-se as principais diferenças entre ambas, em termos de contexto, linguagem e visão política, sublinhando o papel central do livro enquanto objeto simbólico e elemento nuclear da narrativa. Abordaram-se ainda conceitos como iconoclastia, biblioclasmo e palimpsesto, que iluminam a leitura crítica das adaptações. Antes da visualização do filme, introduziram-se noções sobre sistemas e suportes de escrita, destacando a forma como a materialidade do livro é tematizada e estetizada, especialmente na versão de Truffaut.


Adaptation from text to screen

7 Maio 2025, 12:30 Cecília Maria Beecher Martins

 Adaptation from text to screen working with To Kill a Mocking Bird


Cinema e Escrita: Primeiras Aproximações

6 Maio 2025, 09:30 Elisabete Ferreira Marques

A aula foi dedicada à apresentação dos temas e filmes a serem trabalhados e à fundamentação da escolha do termo escrita ao invés de literatura, propondo uma abordagem mais ampla das relações entre texto e cinema. Discutiram-se diferentes formas de articulação entre ambos, com destaque para a escrita como origem (argumento, literatura), como comentário (crítica, teoria), como diálogo (adaptação, intertextualidade) e como elemento visual no próprio filme (voz-off, legendagem, grafismos, intertítulos). Introduziu-se, por fim, a noção do cinema como forma de escrita com imagens e sons, lançando as bases para reflexões futuras sobre criação e leitura fílmica.