Conclusão do trabalho da aula anterior: imitação e significação.

O discurso do poeta como defesa do texto: alegoria e alegorese no canto IX.

O poeta como "institutor del principe": silêncio e palavra; o rei e seus "vassalos excelentes" (canto X).

"Cousas que juntas se acham raramente": a imagem do poeta n'Os Lusíadas.

A compra da liberdade "co' a fazenda": aspectos da caracterização e da transformação da figura de Vasco da Gama n'Os Lusíadas. 

"A tudo nos obriga": o olhar de Camões sobre o mundo e a glosa da "auri sacra fames".

A construção do texto: exemplificar, demonstrar; do particular ao abstracto.

A força alusiva da imitação: ecos do livro VI da Eneida.

Prossecução da leitura e comentário dos finais de canto d'Os Lusíadas.

O fecho do canto VI e a exposição de um conceito de herói. A retórica: estrutura e arte do discurso. Um lugar trabalhado na composição do poema (da versão do manuscrito de Pedro Coelho à versão impressa em 1572).

O fecho do canto VII: ecos do final do canto V; a ironia do poeta; escolhas éticas e poéticas.

Desenvolvimento da leitura do proémio d'Os Lusíadas: o poeta como figura melancólica; comparação de passos do poema (I, 4 / X, 9). Camões e a tradição dos Problemata do pseudo-Aristóteles.

O poeta e a tradição clássica homérica e virgiliana: da presença discreta à exposição de um sujeito.

Os finais de canto d'Os Lusíadas. Comentário das últimas estrofes do canto V.

Exploração da proposição e da invocação d'Os Lusíadas.

Reconhecimento de uma gradação poética: da "arte" ao "furor". 

Modelos clássicos e vozes modernas. Camões, contemporâneo de Francisco de Holanda, de António Ferreira e de Pero de Andrade Caminha. Afinidades e diferenças.

O poeta e a melancolia.