Sumários
III. Probabilidade - 5
9 Novembro 2023, 11:00 • António José Teiga Zilhão
5.6. Argumento normativo para a justificação do carácter regulador dos Axiomas da Probabilidade na atribuição de graus de crença a um agente: um agente que seja detentor de graus de crença que violem os axiomas da probabilidade coloca-se a si próprio numa posição que permite a drenagem progressiva de todos os seus recursos e leva à sua auto-destruição enquanto agente autónomo.
III. Probabilidade - 4
6 Novembro 2023, 11:00 • António José Teiga Zilhão
5. A concepção subjectivista ou bayesiana de probabilidade
5.1. A noção bayesiana, subjectivista ou personalista de probabilidade (e.g., Ramsey; de Finetti): a probabilidade como instrumento de medida numérica dos graus de crença de um agente na verdade de uma frase ou proposição.
5.2. A concepção concomitante de acordo com a qual a função de probabilidade opera sobre frases de uma linguagem proposicional L. As proposições ou frases que atribuem o predicado 'é verdadeira' ou 'é falsa' às proposições ou frases de L como os objectos sobre os quais os agentes detêm graus de crença
5.3. Abandono do recurso a uma ontologia conjuntista para a representação do universo probabilístico. Rescrita dos axiomas de Kolmogorov e demonstração dos seus corolários no âmbito de uma ontologia de proposições ou frases e de operações verofuncionais (negação, disjunção, conjunção, implicação e equivalência) sobre proposições ou frases.
5.4. Determinação do grau de crença de um agente na verdade de uma frase a partir da análise do seu comportamento no âmbito de um jogo de apostas e não da análise de o que quer que seja que ocorra no fluxo da sua consciência.
5.5. Três modos distintos de definir o grau de crença de um agente na verdade de uma frase F com base no seu comportamento no âmbito de um jogo de apostas: i) como a razão inversa da 'betting odd' daquela aposta que ele aceita na verdade dessa frase ou proposição; ii) como o valor numérico determinado pela maior razão custo/benefício que o agente se mostra disposto a aceitar no âmbito de uma aposta na verdade de F; iii) como o preço com base no estabelecimento do qual o agente se mostra indiferente entre interpretar o papel de apostador ou o papel de vendedor na negociação da aposta na verdade de F. Analogia entre o modo iii) de determinar o grau de crença de um agente na verdade de uma frase e o conceito rawlsiano de 'tomada de decisão sob o véu de ignorância'
III. Probabilidade - 3
2 Novembro 2023, 11:00 • António José Teiga Zilhão
4. Definição matemática rigorosa do conceito frequentista de probabilidade; Críticas ao Frequentismo.
4.1. Caracterização matemática rigorosa da definição frequentista de probabilidade de um evento (e.g., von Mises): a probabilidade de um evento é o limite para o qual converge a frequência relativa com que esse evento ocorre quando o número de instâncias do fenómeno de massa no âmbito do qual ele é definido é concebido como tendendo para infinito.
4.2. Objecção da incompletude: a definição frequentista de probabilidade não cobre todos os usos do conceito de probabilidade; não cobre, em particular, a noção de probabilidade indutiva, a qual mede a força de argumentos e não a frequência relativa com que eventos ocorrem no âmbito dos fenómenos de massa aos quais os mesmos são relativos. Aceitação desta objecção por Carnap: defesa por Carnap da tese de que existiriam dois conceitos de probabilidade distintos e irredutíveis um ao outro - o conceito de probabilidade1, de natureza lógico-epistémica (o conceito de probabilidade indutiva) e o conceito de probabilidade2, de natureza empírico-estatística (o conceito frequentista de probabilidade).
4.3. Objecção do caso singular: de acordo com a definição frequentista de probabilidade, é impossível atribuir probabilidades a eventos singulares; mas isto parece ser contra-intuitivo. Resposta de von Mises a esta objecção: a objecção é improcedente, uma vez que frases de atribuição de probabilidade a casos singulares são sem sentido.
4.4. Objecção da impossibilidade de atribuição de conteúdo empírico a frases de atribuição de probabilidade: de acordo com Hempel, à luz da definição frequentista de probabilidade, não é possível encontrar uma fundamentação não circular para a atribuição de conteúdo empírico a uma qualquer frase de atribuição de probabilidade a um qualquer evento definido no âmbito de um fenómeno de massa.
4.4.1. Resposta de von Mises à objecção de Hempel por meio do apelo à noção de idealização e ao estabelecimento de uma analogia com a aplicação de conceitos geométricos em Física.
4.4.2. Contra-objecção de Hempel à resposta de von Mises: o apelo para o conceito de idealização e o estabelecimento da analogia com a aplicação de conceitos geométricos em Física são falaciosos; logo, o problema permanece.
III. Probabilidade - 2
30 Outubro 2023, 11:00 • António José Teiga Zilhão
3. O Cálculo de Probabilidades
III. Probabilidade - 1
26 Outubro 2023, 11:00 • António José Teiga Zilhão
1. Fenómenos Aleatórios e sua Representação na Teoria dos Conjuntos: Noções Elementares