Sumários

A Semântica como Filosofia Primeira - 9: O Monismo Semântico Radical contido no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein - 4

9 Novembro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

As secções 5.6. do Tractatus Logico-Philosophicus: fronteiras da linguagem, mundo, sujeito metafísico, solipsismo e realismo. Definições de 'sujeito metafísico', 'mundo', 'solipsismo' e 'realismo'. A tese de que, se levados às suas últimas consequências, solipsismo e realismo (epistemológico) coincidem (T. L.-P. 5.64). Elucidação e clarificação da mesma: o argumento per analogiam para fundamentar o conhecimento da existência de outras mentes apresentado pelos defensores do realismo epistemológico. A crítica céptica a este argumento como uma crítica acerca do sentido do termo 'conhecimento'. A extensão solipsista da crítica céptica como uma crítica semântica: o realista epistemológico não tem modo de atribuir sentido a alguns dos termos que usa no âmbito desse argumento. O paradoxo subjacente à definição da posição solipsista: a intuição sobre a qual ela se apoia estaria correcta, mas a sua formulação como uma posição teórica explícita violaria os limites do sentido. Conclusão: a verdade do solipsismo mostrar-se-ia, mas não poderia dizer-se (T. L.-P. 5.62).  


A Semântica como Filosofia Primeira - 8: O Monismo Semântico Radical contido no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein - 3

7 Novembro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

O Paradoxo de Lewis Carroll acerca da fundamentação da dedução. A solução apresentada por Russell para o mesmo: as leis lógicas seriam as leis mais gerais de uma realidade autónoma, a qual seria cognoscível através de um género específico de auto-evidência intuitiva. Crítica de Wittgenstein no Tractatus Logico-philosophicus ao preconceito proposicionalista subjacente a esta proposta de solução e sua defesa do carácter não representativo das constantes lógicas. A Lógica concebida no T.L.-P. como exibição da própria estrutura imanente da linguagem. Importância da distinção entre "dizer" e "mostrar" - a estrutura lógica mostrar-se-ia no simbolismo lógico correctamente construído; não poderia nem deveria ser, ela própria, objecto de um tratamento proposicional autónomo, sob pena de se gerarem absurdos metafísicos. A Semântica como Filosofia Primeira.   


A Semântica como Filosofia Primeira - 7: O Monismo Semântico Radical contido no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein - 2

3 Novembro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

Axioma V dos Grundgesetze der Arithmetik de Frege. Paradoxo de Russell acerca de classes: apresentação e construção. Discussão: o Axioma V dá origem a uma contradição. Solução proposta por Russell para o paradoxo: a Teoria dos Tipos. Caracterização breve da mesma. O Paradoxo de Grelling como variante semântica do Paradoxo de Russell. Recusa de Wittgenstein em aceitar uma qualquer variante semântica da Teoria dos Tipos como modo de solucionar o Paradoxo de Grelling, dada a sua manifesta artificialidade e carácter ad hoc. Solução alternativa proposta por Wittgenstein no Tractatus Logico-Philosophicus: os objectos teriam formas com valências combinatórias próprias; um simbolismo adequado representá-las-ia sem ambiguidade e excluiria automaticamente a possibilidade de se construírem expressões aparentemente com sentido que violassem a forma lógica subjacente.   


A Semântica como Filosofia Primeira - 6: O Monismo Semântico Radical contido no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein - 1

2 Novembro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

O Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein - introdução geral. A crítica de Wittgenstein à distinção conceito (insaturado)/objecto (saturado) de Frege como reminiscente da distinção aristotélica sujeito/predicado. O monismo reducionista radical presente no Tractatus: proposições complexas, proposições elementares, nomes, factos, estados de coisas e objectos. Factos como concatenações de estados de coisas; estados de coisas como concatenações de objectos; proposições complexas como concatenações de proposições elementares; proposições elementares como concatenações de nomes; nomes como representantes dos objectos. Os objectos do Tractatus como os elementos últimos da análise semântica. Noção de forma de um objecto. Existência de uma diversidade de formas objectuais e de valências combinatórias entre elas.    


Gestão da avaliação II

31 Outubro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

Conclusão da distribuição dos temas e da calendarização das apresentações orais.