Sumários

PU - 4

17 Abril 2020, 14:00 Maria Adriana Sequeira da Silva Graça

§§ 243-275 – tema dominante – linguagem privada

 

Estes parágrafos contêm dominantemente a discussão de W sobre a linguagem privada. O ponto é que esta é impossível. Esta questão originou uma imensa literatura (filosófica) subsequente e Kripke, no seu “Wittgenstein on Rules and Private Language”, lança uma abordagem inteiramente nova. Aos olhos de Kripke, todo o chamado “argumento da linguagem privada” só pode ser compreendido à luz dos parágrafos anteriores das PU dedicados ao tema de seguir uma regra (ver sumário anterior).

 


PU - 3

15 Abril 2020, 14:00 Maria Adriana Sequeira da Silva Graça

 §§ 138-242 – tema dominante – seguir uma regra

 

 

§138 e seguintes - O que determina a aplicação de uma palavra a usos futuros? 

§143 & §185 – O que é construir uma série de acordo com uma determinada lei (regra)?

§201 – o paradoxo – “uma regra não pode determinar uma forma de acção, por qualquer forma de acção ser conciliável com a regra. E a nossa resposta foi: se qualquer forma de acção é conciliável com a regra, então também qualquer forma de acção contradiz a regra. E por isso não existe aqui nem concordância nem contradição.”

§202 – “Por isso ‘seguir a regra’ é uma praxis. E *crer* estar a seguir a regra não é seguir a regra. E por isso não se pode seguir a regra ‘privatim’, porque então crer estar a seguir a regra seria o mesmo que seguir a regra.”

 

Sugestão de trabalho: considerar os parágrafos citados e comparar as interpretações que deles fazem S. Kripke e M. McGinn (nas obras anteriormente recomendadas para leitura).


PU - 2

3 Abril 2020, 14:00 Maria Adriana Sequeira da Silva Graça

(Ainda centrando-nos nos parágrafos 1-133) – Prima facie (pelo menos), Wittgenstein está a opor-se também (senão principalmente) à sua própria concepção de sentido apresentada em TLP. Assim, no novo instrumento metodológico introduzido em PU, os jogos de linguagem, não é possível identificar, para cada palavra, o que é comum a todos os jogos de linguagem na qual ela pode estar inserida. Substitui-se esse projecto por um outro, casuístico, que consiste em olhar e comparar como um dado termo funciona em diferentes jogos de linguagem. O mais que pode ser observado é uma “família de semelhanças” (§65, p. ex.); uma  analogia com jogos (o que é comum a todos os jogos?) é avançada (§66). Problematizam-se distinções standard ao longo da história da Filosofia: exacto/inexacto; simples/complexo; essencial/acidental, etc. Apesar de ser impossível localizar núcleos temáticos circunscritos a determinados parágrafos, pois PU é fundamentalmente assistemática e os temas vão-se cruzando, aparecendo, desaparecendo e reaparecendo ao longo da obra, é consensual identificar o texto entre os §§ 89 e 133 como incidindo dominantemente sobre a natureza Filosofia – ela é uma actividade e uma terapia, não uma teoria ou conjunto de teorias. É interessante observar neste ponto uma certa continuidade com TLP.

 


PU - 1

1 Abril 2020, 14:00 Maria Adriana Sequeira da Silva Graça

Início do estudo das “Investigações Filosóficas” (PU) de L. Wittgenstein. Sugere-se a leitura dos primeiros 133 parágrafos. Notar, relativamente a TLP, a alteração estilística evidente, a qual reflete uma abordagem à linguagem completamente distinta. Esta, de (pelo menos aparentemente) sistemática passa a manifestamente fragmentária e aforística. Introduz-se o foco na linguagem corrente e nos seus diferentes usos em contextos distintos (jogos de linguagem). Jogos de linguagem são (ou envolvem) formas de vida (§23). O sentido de uma palavra não é clarificado indicando o objecto que designa, mas sim identificando o papel que ela desempenha num certo jogo de linguagem. Qual o erro subjacente ao projecto que Wittgenstein identifica como tendo tido início em Santo Agostinho (§1)? Resposta: “com sentido, só pergunta pelo nome de uma coisa quem já sabe o que fazer com ela” (§31). Sugestão de leitura de apoio:

 

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4294628/mod_resource/content/0/MCGINN%2C%20Marie.%20%28The%20Routledge%20Guides%20to%20the%20Great%20Books%29%20The%20Routledge%20Guidebook%20to%20Wittge.pdf

 

 

Ler o capítulo 1 (sobre a diferente abordagem à linguagem).

Ler o capítulo 2 (sobre o modelo de Santo Agostinho).

 


Teste

27 Março 2020, 14:00 Maria Adriana Sequeira da Silva Graça

Primeiro teste de avaliação.