Sumários

A queda dos palácios e a época obscura. O mundo de Ulisses: a questão homérica e a historicidade dos Poemas Homéricos.

24 Setembro 2019, 16:00 Rodrigo Furtado


I.         A derrocada dos palácios: rever os dados, matizar interpretações, discutir teses.

1.     Os séculos XII-XI – uma caracterização global.

2.     O que aconteceu? Teses militares, sociais e económicas.

 

II.         A época obscura (séc. XI-IX)

  1. Características gerais do povoamento.

 

III.           A guerra de Tróia existiu?

1      O rapto de Helena e a destruição de Tróia depois de dez anos: olhar para o mapa. O que pode ter acontecido?

  1. Wilusa e os Hititas: referências a Tróia?
  2. A tradição oral e a história: a composição dos poemas homéricos.

 

IV.           Escavar Tróia: Heinrich Schliemann, Carl Blegen, Manfred Korfmann. A estratigrafia.

       1.        Tróia II.

     2.         Tróia VIh.

     3.         Tróia VIIa.

 

       V.         As teses acerca de Tróia.

1.     A tese da guerra de Tróia por motivos económicos e estratégicos – o domínio das rotas e dos Dardanelos.

2.     ‘Tróia não era ali’: entre Tróia e Hisarlik.

3.     Uma questão de imaginário: Posídon e o cavalo de madeira.


A Grécia da Idade do Bronze: o mundo cretense

24 Setembro 2019, 08:00 Amílcar Guerra

Creta e o seu desenvolvimento na Idade do Bronze

O mundo dos palácios
A realidade política
A realidade social
A arte


«Micenas rica em ouro» – a sociedade do Bronze: memória e arqueologia. Povoados e palácios micénicos.

20 Setembro 2019, 16:00 Rodrigo Furtado

 I.         O Mediterrâneo: o mar no centro da Terra

1.     Oriente vs. Ocidente

2.     Norte vs. Sul

 

II.         Um mundo na periferia: o Egeu.

 

III.         Hesíodo e Homero.

1.     O mito das cinco idades.

2.     Os poemas homéricos.

 

IV.         À descoberta dos heróis.

1      As escavações de Heinrich Schliemann.

 

V.         O mundo micénico (séc. XVI-XII): memória(s) e arqueologia.

1.     O esplendor do mundo dos mortos: enterramentos e objectos (s. XVII-XVI). O túmulo de Atreu (s. XIV).

  1. O mundo micénico centrado em cidades: o mundo urbano: os palácios micénicos

3.       A escrita:  Linear B; M. Ventris e a ‘descodificação’; desilusões e potencialidades interpretativas.

  1. Os contactos com o exterior.


Apresentação. Programa. Avaliação. Bibliografia

17 Setembro 2019, 16:00 Rodrigo Furtado

Apresentação. Programa. Avaliação. Bibliografia

 

 

1. Programa

 

O mundo antigo oscila entre dois modos diferentes de conceber, organizar e exercer o poder: por um lado, o modelo da cidade-estado, nas suas múltiplas formas de governo próprio; por outro, os grandes impérios territoriais multi-étnicos, com os seus reis, faraós ou imperadores. Ambos os modelos conviveram no espaço alargado do Mediterrâneo durante vários milénios. Nesta UC olharemos para a evolução destas duas realidades sobretudo ao longo do 1º milénio a.C., centrando a análise no mundo grego e no mundo romano. O programa está estruturado em cinco momentos: A ‘revolução’ orientalizante e o surgimento da polis (VIII-VI a.C.); a democracia e o império atenienses (V a.C.); Os impérios territoriais no Mediterrâneo e a expansão da polis (IV-III a.C.); Choque entre Roma, Cartago e os reinos helenísticos – uma revolução geopolítica. (II-I a.C.); entre a Respublica e o Império romanos: a (im)possibilidade da síntese (I a.C.-II d.C.).

 

I.      A ‘revolução’ orientalizante e o surgimento da polis (VIII-VI a.C.).

Entre ‘Homero’ e Teógnis de Mégara: como a poesia se torna história.

Génese e diversificação das estruturas políticas no Egeu. Um período de migrações: a colonização grega.

O «pseudo-arcaísmo» espartano – “Licurgo” e a rhêtra; a sociedade espartana.

Atenas arcaica: famílias e conflitos aristocráticos ­– a eunomia soloniana e a tirania dos Pisistrátidas.

 

II.    A democracia ateniense (V a.C.).

A Constituição dos Atenienses do pseudo-Xenofonte: quem é que ‘mais ordena’ nesta democracia?

Reformas institucionais, solidariedades locais, conflitos aristocráticos – como se constrói a democracia?

             As instituições da democracia: o funcionamento político e institucional da polis dos Atenienses.

      O ‘Império’ no Egeu: contra os Persas; contra a Liga do Peloponeso. A simaquia de Delos.

 

III.    Os impérios territoriais no Mediterrâneo e a expansão da polis (IV-III a.C.)

O Mediterrâneo no século III a.C.: geopolítica e áreas culturais.

       A polis no Mediterrâneo Oriental – êxito, expansão e reconversão de um modelo: apogeu do sistema.

Uma corte grega no Nilo: o Egipto ptolemaico – tradição e permeabilidade nas monarquias helenísticas Na Itália: compromisso social e estrutura institucional na construção de Roma.

                   

IV.  Choque entre titãs – uma revolução geopolítica. (II-I a.C.)

Políbio e a história de Roma: justificar o que parecia injustificável.

Da liga latina à conquista do Mediterrâneo ou como tornar uma cidade-estado na capital de um Império.

O impacte do Império (I): a construção da identidade romana e os processos de “Romanização”.

O impacte do Império (II): governar o Mediterrâneo como uma cidade: a desagregação.

 

V.    Entre a Respublica e o Império: a (im)possibilidade da síntese (I a.C.-II d.C.).

As Catilinárias: Roma à beira da revolução.

Optimates vs. populares: os programas ideológicos ou ‘como salvar a República’?

A resposta augustana: uma República que não morre e uma monarquia que não se nomeia.

Um regime em experimentação contínua: o Principado.


 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       2. Avaliação

1. Um único ensaio curto

a) máximo 2500 palavras (máximo: 6-7 páginas, escritas em Times New Roman, 12, single space), excluindo bibliografia.

b) Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

c) Data de entrega: até 8 de Dezembro de 2019.

d) Temas: ver Drive

 

2. Teste Final

 

 

Elementos de Avaliação

 

 

 

 

 

Ponderação

Ensaio

 

até 8 Dez.

Dom.

23h59m

por mail

obrigatório

50%

Teste final

20 Dez.

6ª f.

16h-18h

Anf. IV

escolher apenas uma das chamadas

50%

23 Dez.

2ª f.

16h-18h

a determinar

 

 

 

3. Planificação de Aulas e de Leituras

Esta planificação pretende auxiliar os alunos na sua própria preparação para as aulas. Pressupõe-se que, para cada aula, o aluno tenha lido os textos.

 

1

I. A ‘revolução’ orientalizante e o surgimento da polis (VIII-VI a.C.).Entre ‘Homero’ e Teógnis de Mégara: como a poesia se torna história.

 

  • Leitura de excertos de Homero, Hesíodo e poetas arcaicos.

2

Génese e diversificação das estruturas políticas no Egeu. Um período de migrações: a colonização grega.

 

  • A Companion to Archaic Greece (2009), 64-80.

3

O «pseudo-arcaísmo» espartano – “Licurgo” e a rhêtra; a sociedade espartana.

 

  • Pomeroy et alii (1999), 131-158.

4

Atenas arcaica: famílias e conflitos aristocráticos ­– a eunomia soloniana e a tirania dos Pisistrátidas.

 

  • A companion to Archaic Greece: 138-161.

5

II. A Constituição dos Atenienses do pseudo-Xenofonte: quem é que ‘mais ordena’ nesta democracia?

 

  • Ps.-Xenofonte, A Constituição dos Atenienses

6

Reformas institucionais, solidariedades locais, conflitos aristocráticos – como se constrói a democracia?

 

  • Ferreira (1992), 85-125.

7

As instituições da democracia: o funcionamento político e institucional da polis dos Atenienses.

 

  • Ferreira (1990), 83-130.

8

O ‘Império’ no Egeu: contra os Persas; contra a Liga do Peloponeso. A simaquia de Delos.

 

·       Mossé/Schnapp-Gourbeillon (1991), 243-245, 257-269, 271-299.

9

III. Os estados territoriais no Mediterrâneo e a expansão da polis (IV-II a.C.). O Mediterrâneo no século III a.C.: geopolítica e áreas culturais.

 

  • Mapas do Mediterrâneo no século III.

10

A polis no Mediterrâneo Oriental – êxito, expansão e reconversão de um modelo: apogeu do sistema.

 

  • A Companion to the Hellenistic World (2003), 196-215.

11

Uma corte grega no Nilo: o Egipto ptolemaico – tradição e permeabilidade nas monarquias helenísticas.

 

  • A companion to the Hellenistic World (2003), 105-120.

12

Na Itália: compromisso social e estrutura institucional na construção de Roma.

 

  • The Cambridge Companion to the Roman Republic (2004), 15-30.

13

IV. Choque entre titãs – uma revolução geopolítica. (II-I a.C.). Políbio e a história de Roma: justificar o que parecia injustificável.

 

  • Excertos de Políbio.

14

Da liga latina à conquista do Mediterrâneo ou como tornar uma cidade-estado na capital de um Império.

 

·       A companion to the Roman Republic (2006), 147-166.

15

O impacte do Império (I): a construção da identidade romana e os processos de “Romanização”.

 

·       Beard (2015), 97-118.

16

O impacte do Império (II): governar o Mediterrâneo como uma cidade: a desagregação.

 

·       A companion to the Roman Republic (2006), 625-637.

17

V. Entre a Respublica e o Império: a (im)possibilidade da síntese (I a.C.-II d.C.). As Catilinárias: Roma à beira da revolução.

 

·       Cícero, Catilinárias 4

18

Optimates vs. populares: os programas ideológicos ou ‘como salvar a República’?

 

  • Bordet (1995), 119-159; 176-192.

19

A resposta augustana: entre a República e o Principado.

 

  • Beard (2015), 189-215.

20

Um regime em experimentação contínua: o Principado.

 

  • A Companion to the Roman empire (2006), 114-152.