Sumários

As origens da polis e a colonização

4 Outubro 2019, 08:00 Amílcar Guerra

As condições de surgimento da polis

A natureza da polis grega
A colonização grega e a sua diversidade


Génese e diversificação das estruturas políticas no Egeu. Um período de migrações: a colonização grega.

1 Outubro 2019, 16:00 Rodrigo Furtado

 I.                Observar mapas: mais povoados; na Grécia. Os Gregos no Mediterrâneo.

 

II.              Intensificação.

1.     O aumento da prosperidade: a Eubeia (Lefkandi); a Ática (Perati); as ilhas do Egeu; a Jónia.

2.     O aumento demográfico e o aumento do número de povoados: Argólida, Ática.

3.     Os primeiros templos e as ofertas votivas: o nascimento da geografia religiosa clássica.

4.     O desenvolvimento da agricultura no século VIII – novas sementes; a oliveira.

5.     O retomar dos contactos: o bronze e o cobre.

 

III.            Reorganização: When did the polis rise? (V. Ehnremberg, 1937)

           i.     O que quer dizer polis? Mogens Hermann Hansen e o Projecto Polis.

Πόλις = ἄστυ (asty)

Πόλις = γῆ/χώρα (gê/chôra)

Πόλις = Κοινωνία (koinônia)

 

IV.             A revolução hoplítica: o vaso Chigi.

1.    A falange: armas e combate. A prioridade de Argos.

2.     A igualdade; a intermutabilidade; a ‘homologia de estrutura’ (M. Detienne).

 

V.    A primeira fase da colonização grega (século VIII a.C.): um Mediterrâneo fervilhante.

a.     Al-Mina do Orontes: um ἐμπόριον: emporion?

b.     Os colonizadores: a prioridade da Eubeia.

c.      Pitecusas (Ísquia): contexto geo-político; relevância económica e demográfica.

d.     O que é uma colónia?

 

‘The context for the archaic history of the Greeks of the west, the Greeks of the homeland, and of the Carthaginians, is founded in a Mediterranean that is “characterized by great demographic dynamism and, partly in consequence, great geographic mobility of people and goods.” (Antonaccio, 2007: 316)

 

‘A decentred rhizome, an endless, interconnected root system (a network with no center) giving rise to leafy plants above the surface’. (Antonaccio, 2007: 316)

 


O declínio do mundo micénico e a Idade das Trevas

1 Outubro 2019, 08:00 Amílcar Guerra

O declínio do Mundo Micénico e o fim dos palácios

A caracterização da realidade material, social e cultural da Idade das Trevas


I. A revolução do século VIII: génese, expansão e diversificação das estruturas urbanas no Egeu. Entre ‘Homero’ e Teógnis de Mégara: como a poesia se torna história.

27 Setembro 2019, 16:00 Rodrigo Furtado


 

I.                A sociedade homérica: refere-se a quê?

  1. Os big men e a sua pequenez. A natureza da liderança e da autoridade.

a.    Os poemas homéricos como fonte para a época obscura, mais do que para o período micénico ou do que para o século VIII.

b.    Big men: as lideranças assentes no valor militar;

c.    Big men: a ausência de poder económico, de influência territorial e de elementos claros de diferenciação;

d.    realeza micénica: demasiado distante e incapaz de se manter na época obscura;

e.    Ausência de templos e de estruturas religiosas rígidas.

 

II.              O mundo a mudar a partir de 800.

  1. Antes de 800: a talossacracia fenícia (1200-800) – uma nova vaga orientalizante no Mediterrâneo;
  2. A XXV dinastia núbia no Egipto e a formação do império kushita;
  3. Tiglath-Pileser III (745-727 a.C.): o nascimento do Império Assírio;
  4. A excepção do Egeu.

 

III.            Sinais de uma polis em embrião.

  1. A emergência da colectividade em Homero: coisas “estranhas” na sociedade descrita por Homero.

1.1.   Uma sociedade de muitos reis: fragilidade e colectividade.

1.2   A emergência do factor colectivo: o papel das assembleias nos poemas homéricos.

2.     A poesia bélica de Calino e Tirteu: a colectividade no século VII.

b.      A importância do combate colectivo: dirigir em grupo a hostilidade para o exterior.

3.     O vaso Chigi.

4.     A inscrição de Dreros (VII a.C.)

 

‘Parece, pois, bom para a cidade que, quando um homem tiver sido kosmos, nos próximos dez anos não lhe seja permitido ser kosmos. Se agir como kosmos, qualquer que seja a sua decisão, que pague a dobrar e que ele seja tornado inútil durante o resto da sua vida, amaldiçoado pelos deuses e , o que quer que ele tenha feito como kosmos não valha nada. Juram esta decisão: o kosmos e os damioi e os Vinte da Cidade’.


O mundo micénico

27 Setembro 2019, 08:00 Amílcar Guerra

O contexto histórico de Micenas
O mundo funerário e o desenvolvimento da civilização micénica
A realidade política e sócio-económica
Poemas homéricos e mundo micénico