Sumários

O Mediterrâneo do ano 200: estruturas políticas, dinâmicas económicas e construções sociais

27 Janeiro 2022, 11:00 Rodrigo Furtado

I.                   Um império sem fim.

1.       O mundo de Septímio Severo da Escócia ao Eufrates: um mundo próspero e globalmente estável.

2.       Central Romaness: centralidade, identidade e governo provincial.

a.      um processo efectivo, mesmo se lento, de inclusão/participação/absorção. Concluído: 212: edicto de Caracala.

b.     as províncias e os poderes dos “procônsules” ou “propretores”;

c.      o divórcio entre cidadania/voto/etnicidade/cidade/combater; uma ‘nova cidadania’?

d.     Administração central muito leve:

a.      funções do estado – militar; fiscal; justiça; comunicações;

b.     em média: havia 1 “administrador romano” não militar por cada 400 mil habitantes; total de 150 administradores romanos civis (fiscalidade; justiça) em todo o império.

3.       Local Romaness: um mundo de regiões e de cidades.

 

II.              Ideologia imperial: República e Império.

1.   A República em Roma: o cursus honorum e o papel do senado.

2.   O passo decisivo para a monarquia: a monarquia hereditária; a monarquia orientalizante.

 

III.             O mundo militar

1.     A profissionalização do exército imperial: mas não desmilitariza a sociedade – com Augusto, 1/7 dos cidadãos estão nas legiões. Serviço militar profissionalizado de 10-16 anos. Estabilizam nos 300 mil efectivos de cidadãos em tempos de paz.

2.     A provincialização do exército: recrutamento e presença militar.

                            a.     Augusto: 68% dos legionários eram itálicos

                           b.     ca. 50 d.C.: 48% dos legionários eram itálicos

                            c.     ca. 100 d.C.: 22% dos legionários eram itálicos;

                           d.     ca. 200 d.C.: 2% dos legionários eram itálicos;

3.     A desmilitarização de Itália e das províncias mediterrâneas: o afastamento das legiões.

4.     A militarização das elites e das populações de cidadãos de fronteira

 

IV.             Religiões cívicas e novas religiosidades.

1.     As religiões e o seu papel cívico-político.

a.       O que são os deuses clássicos?

b.       O papel político da religião. É possível mudar de religião? Quais as obrigações de um cidadão?

c.        Religiões sem fé?

2.     ‘Outros’: Ísis, Cíbele, Mitra e o Sol – henoteísmo/soteriologia.

a.      Conversão e relação pessoal com a divindade.

b.      Religiões de grupo e de conversão. (In)compatibilidades com as religiões cívicas.

3.     É o Cristianismo ‘romano’? Omnipotência e omnipaciência. Um deus romano-helenístico?


Apresentação. Programa. Avaliação.

24 Janeiro 2022, 11:00 Rodrigo Furtado

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