Sumários
Continuistas: migrações; cidades; pseudomorfoses; Cristianismo.
14 Fevereiro 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
0. O nascimento da Antiguidade tardia: uma ideia de continuidade interna.
a. Triunfo da ideia de Monarquia;
b. Secundarização de Roma;
c. Fundação de Constantinopla;
d. Império Cristão;
e. Importância das tropas auxiliares compostas por bárbaros;
f. Burocratização do império;
g. “Regionalização do Império”;
1. Literatura Antiga: muito marcada pela ideia de decadência e, na Antiguidade tardia, pela espera da Parúsia; muitas vezes, são meros topoi literários.
2. Para lá do Mediterrâneo: o fim do “Mediterraneanismo” – o triunfo da regionalização do Império:
a. A secundarização de Roma, as capitais imperiais (Trier-Arles, Milão-Ravena, Tessalónica, Nicomédia, Antioquia) e Constantinopla; a Palestina (Jerusalém/Belém);
b. A diversidade do Império: geografia/ecologia; economia; línguas; administração local; étnicas;
c. Uma outra leitura das usurpações: regiões vs. Império;
d. A chegada dos bárbaros e o exacerbamento da regionalização do império e das necessidades de reorganização em termos de regiões/locais;
e. A derrota da Central Romanness e a vitória de uma/várias Local Romannesses (e não do ‘barbarismo’): o triunfo da provincialização do império vs. Incapacidade de manter o ideal de império em face dos localismos. Os bárbaros serão instrumentais.
3. Rever os quadros do Ian Morris: quando começou a crise?
4. A fraqueza do trono imperial: enfraquecimento do trono imperial era congénito da própria existência do Império:
- Nove usurpações no século IV (depois de Constantino): ‘the true “killing fields” of the fourth century were not along the frontiers. They were in northern Italy and the Balkans, where sanguinary battles were regularly fought between rival emperors’ (Brent Shaw).
- Século V: usurpações e ‘invasões’ quase sempre relacionadas (entre 406-414, houve oito ‘usurpadores’/’Augustos’ no Ocidente): usurpadores que se auto-proclamam devido à instabilidade militar (tal como no século III); usurpadores que usam forças bárbaras; forças bárbaras que aproveitam a fraqueza causada pelas usurpações.
5. O papel do Cristianismo:
a. O Cristianismo é uma religião helenística/“romana”: a ideia de ruptura como literatura.
b. A interpretação catastrofista da moda:
https://youtu.be/UAWZSSGjIvw (Agora, A. Aménabar, 2009)
Os destruidores vieram do deserto. Palmira devia estar à espera deles: durante anos, bandos saqueadores de fanáticos barbudos, vestidos de preto, armados com pouco mais do que pedras e barras de ferro [...] aterrorizavam o oriente do Império Romano. [...] Os seus alvos eram os templos e os ataques podiam ser surpreendentemente rápidos. Grandes colunas de pedra que tinham estado de pé durante séculos desmoronaram numa tarde; as estátuas que tinham existido durante meio milénio tiveram os seus rostos mutilados num segundo; templos que viram a ascensão do Império Romano caíram num único dia. [...] Nesta atmosfera, o templo de Atena em Palmira era um alvo óbvio. O belo edifício era uma celebração de todos os crentes agora detestados: uma repreensão monumental ao monoteísmo. [...] [Depois da destruição], só então parece que aqueles homens - aqueles cristãos - se sentiram satisfeitos com o trabalho deles. Fundiram-se mais uma vez com o deserto. Atrás deles, o templo ficou em silêncio. As lâmpadas votivas, não mais cuidadas, apagaram-se. No chão, a cabeça [da estátua] de Atena começou lentamente a ser coberta pelas areias do deserto da Síria. O "triunfo" do cristianismo tinha começado’.
C. Nixey (2018), The darkening age. The Christian destruction of the Classical world, London, 14-17.
c. As destruições:
Gália: 2,4% templos destruídos;
Norte de África: apenas destruições em Cirene;
Ásia Menor: apenas um exemplo de destruição;
Grécia: apenas um exemplo de destruição (pelos Godos de Alarico);
Itália: apenas um exemplo de destruição;
Britânia: três exemplos de destruição;
Egipto: sete exemplos de destruição;
Síria-Palestina: vinte e um exemplos de destruição
TOTAL: 43 destruições
d. O caso de Serapeum de Alexandria:
a. Fontes: Rufino, Sócrates, Sozómeno (não gosta de Teófilo de Alexandria), Teodoreto e Eunápio (pagão).
b. não referem qualquer biblioteca;
c. o bispo de Teófilo de Alexandria retira de um templo abandonado objectos sagrados;
d. Reacção pagã: tomam o Serapeum, torturam e crucificam cristãos;
e. Os pagãos acabam por ser expulsos e os líderes, que eram filósofos neo-platónicos, perdoados por Teodósio;
e. A negligência: A decadência da religiosidade cívica.
“Imaginei na minha cabeça o tipo de procissão que seria, com um homem a ter visões: animais para sacrifícios, libações, refrões em honra do deus, incenso e os jovens da cidade a rodear o santuário, com as suas almas adornadas com toda a santidade e eles próprios vestidos com vestes brancas e esplêndidas. Mas quando entrei no santuário, não encontrei incenso, nem um bolo, nem um animal para sacrifício. Nesse momento fiquei espantado e pensei que ainda estava fora do santuário e que estavam à espera de um sinal meu, dando-me essa honra por eu ser o sumo pontífice. Mas quando comecei a indagar que sacrifício a cidade pretendia oferecer para celebrar a festa anual em honra do deus, o sacerdote respondeu: 'Trouxe comigo da minha casa um ganso como uma oferenda ao deus, mas a cidade desta vez não fez preparativos.” Juliano, Misopogon (sobre o templo de Apolo em Dafne, perto de Antioquia).
6. A tese de Walter Scheidl ou as vantagens da queda de Roma:
Catastrofistas: invasões, recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia
10 Fevereiro 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
1. Edward Gibbon e os seus antecedentes. O papel do Cristianismo.
2. As conjunturas:
a. As ‘travessias’ godas (376-418); os Visigodos na Aquitânia: federados às ordens do Império; o foedus.
b. A travessia do Reno no final de 406: a ‘confusão’ hispânica: Vândalos, Suevos e as intervenções dos Visigodos às ordens do Império;
c. o abandono da Britânia (410);
d. a perda de Cartago (439);
e. as incursões dos Hunos nos Balcãs e na Gália e a batalha dos Campos Cataláunicos (451) e a invasão da Gália Cisalpina (452); a morte de Átila (453);
f. A instabilidade a norte do Loire a partir de 450-60: Egídio (Soissons); Arbogasto (Trier); Riotamo (Bretanha); os Francos.
3. Factos arqueológicos (s. V-VI):
a. simplificação económica: s. V (periferias); s. VI (Europa W Mediterrânea);
a. regresso a estruturas agrícolas de subsistência ou de produção regional;
b. menor especialização da produção artesanal entre os s. V-VI: o abandono das salgas de peixe do Tejo-Sado;
c. menor comércio a longa distância; o mercado de luxo mantem-se de forma muito limitada;
b. grandes diferenças nas elites: em gerais mais pobres; desaparece a rica aristocracia senatorial (s. VI);
c. simplificação das estruturas urbanas (abandono e atrofiamento):
* O caso de Roma.
a. ca. 1 d.C.: 1 milhão de habitantes;
b. ca. 300 d.C.: 800 mil habitantes;
c. ca. 420 d.C.: 300 mil habitantes;
d. ca. 600 d.C.: 150 mil habitantes;
e. ca. 800 d.C.: 30 mil habitantes.
* diferenças regionais:
- Norte da Gália: encolhimento das cidades/desaparecimento das uillae; produção/distribuição mantém-se regional, como sempre tinha sido;
-Hispânia: interior e o Ocidente simplificam-se no s. V; a costa do Mediterrâneo só a partir de 550;
- Itália: impacte urbano no s. VI, mas mantém comércio e vida urbana;
- África: exportações diminuem após 450 (Vândalos); mas mantêm estruturas urbanas e cidades até s. VII;
4. Não há Império Romano no Ocidente ca. 500; fim do Império como estrutura de administração política, fiscal e militar central;
5. Existem “n” reinos no Ocidente ca. 500: não se apresentam como Romanos; mesmo quando imitam Roma, não são Roma;
6. A elite político-militar está cada vez mais ligada à posse de terra e não ao desempenho da vida cívica/política;
a. a irrelevância da vida política local/regional;
b. a menor importância de saber Vergílio de cor: perde carácter de distinção. Serve para quê? Militarização das elites.
7. A decadência – calcular o índice de “desenvolvimento social”: os dados de Ian Morris.
a. Energy capture (comida, combustíveis, matéria-prima):
b. Vida urbana (malha urbana; tamanho das casas; técnicas de construção; abastecimento; infraestruturas):
c. Capacidade militar (número/tecnologia):
d. Tecnologia de informação (literacia, tecnologia, velocidade):
Entre Alarico e Estilicão: quem são os bárbaros na Antiguidade tardia? Continuidade e/ou ruptura?
7 Fevereiro 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
1. Fenómeno de longo prazo, com raízes anteriores:
a. Longo convívio proporcionado pelos rios;
b. Frequentes combates/invasões/migrações (e.g. s. II, s. III, s. IV);
c. Estabelecimento frequente de populações dentro do Império, que normalmente acabavam integradas com o tempo: sobretudo ao longo das fronteiras do Reno e do Danúbio.
d. Militarização da fronteira; desmilitarização do Mediterrâneo.
2. Na Antiguidade Tardia, no entanto, há várias coisas que mudam:
a. The frontier crisis faced by the western empire in 405–408 was the result of an equally large, if not actually much bigger, crisis beyond the frontier itself. Something profound must have been going on beyond Rome’s frontiers to cause all these groups to relocate west of the Carpathians, even before they made their better-documented moves onto Roman soil (P. Heather).
b. Bárbaros que atravessa o rio: + 50 mil em 376; ca. 100 mil em 406;
c. Reacção de Roma: diferenciação/não integração/rejeição;
d. Os conflitos entre as cortes de Constantinopla e Milão-Ravena a partir de 395.
3. Etnogénese (Herwig Wolfram): são os próprios Romanos que impedem inicialmente identificação plena com Roma:
a. Os “Godos” de 376 e o tratado de 382;
b. Vândalos e Suevos (final de 406);
4. O exército romano.
a. Limitanei: comandados por dux/duces; a atribuição de terras de fronteira; a militarização das sociedades de fronteira;
b. Comitatenses:
a) Palatini/praesentales: nas cortes de Constantinopla e Milão-Ravena; comandado pelo magister militum presentalis
b) Móveis: nas dioceses ou prefeituras do pretório: comandadas por um magister/magistri militum + nome da região
c. Números:
a) Oriente (ca. 395; Notitia dignitatum): ca. 300 mil soldados (40% cavalaria).
1. Limitanei: ca. 195 mil.
2. Comitatenses praesentales: ca. 42 mil.
3. Comitatenses: ca. 62 mil
4. Outros: ca. 3500
b) Ilíria (ca. 395; Notitia Dignitatum): ca. 65 mil limitanei.
c) Ocidente (post 406; Notitia Dignitatum): ca. 150 mil homens
1. Limitanei: ca. 50 mil.
2. Comitatenses praesentales: ca. 28 mil.
3. Comitatenses: ca. 70 mil
4. Outros: ca. 2500
5. O problema do Ocidente: falta de números. De acordo com A.H.M. Jones, a proporção seria de 7/5 entre Oriente e Ocidente. Sendo assim, se Oriente teria ca. 300 mil homens, o número de soldados no Ocidente deveria andar nos 220 mil homens. Isso dá um total de ca. 570 mil soldados.
5. A barbarização do exército?
a. As tropas auxiliares/mercenários: peregrinos ou bárbaros (voluntários; através de tratados - foederati); o que é um mercenário?
b. A prática desde o s. I a.C.: César, Augusto, Tibério, Marco Aurélio.
c. O aumento do número de mercenários na Antiguidade tardia.
d. A importância dos líderes militares de origem “não romana”. Exemplos de bárbaros que foram integrados; quase todos 2.ª/3.ª geração.
a) 306: o Alamano Croco e o auxílio a Constantino;
b) Mallobaudes: comes domesticorum de Graciano (375-383); franco.
c) Bautão: magister militum de Valentiniano II (383-392); cônsul (385); pai da imperatriz Eudóxia (mulher de Arcádio); franco.
d) Estilicão (Vândalo); comes; magister utriusque militiae (393); cônsul (400, 405); casou com Serena, sobrinha de Teodósio; as filhas, Maria e Termância, casaram com Honório.
e) Constâncio III (Dácio): magister militum (411); cônsul (414, 417, 420); casou com Gala Placídia (417); co-imperador (421).
f) Écio (Cita); Ricimero (Suevo); Aspar (Alano); Gundobaldo (Burgúndio); Zenão (Isáurio); Odoacro (Esciro); Teodorico (Ostrogodo).
e. A relação de mercenários com usurpadores: 306 (Constantino); 365 (Procópio); 409 (Átalo); 411 (Jovino);
6. A fraqueza do trono imperial: enfraquecimento do trono imperial era congénito da própria existência do Império:
- Nove usurpações no século IV (depois de Constantino): ‘the true “killing fields” of the fourth century were not along the frontiers. They were in northern Italy and the Balkans, where sanguinary battles were regularly fought between rival emperors’ (Brent Shaw).
- Século V: usurpações e ‘invasões’ quase sempre relacionadas (entre 406-414, houve oito ‘usurpadores’/’Augustos’ no Ocidente): usurpadores que se auto-proclamam devido à instabilidade militar (tal como no século III); usurpadores que usam forças bárbaras; forças bárbaras que aproveitam a fraqueza causada pelas usurpações.
7. O esmagamento militar de 406-409: porquê? O número dos Vândalos e Suevos: ca. 100 mil pessoas; 20 mil guerreiros.
8. A desmilitarização do Mediterrâneo: que consequências teve isso para o avanço dos bárbaros?
Constantino e a construção da máquina imperial.
3 Fevereiro 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
I. O caos depois da abdicação (305-313)
1. A abdicação de Diocleciano e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.
1.1 Novos Augustos: Constâncio I (Ocidente) e Galério (Oriente); novos Césares: Severo e Maximino Daia. A oposição de Diocleciano à sucessão hereditária e a eliminação dos filhos biológicos.
1.2 A rápida morte de Constâncio (306): espoleta-se a crise – as revoltas de Constantino e de Maxêncio.
1.3 Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia.
1.4 A filiação de Constantino: descendência de um irmão de Cláudio II (268-70) e Quintilo (270): ‘descendente de um rei troiano’; ‘cujos descendentes haveriam de reinar para sempre’. Hercúleo; Apolo como deus sol; a estátua em ouro no Capitólio e em prata nos Rostros.
1.5 O nomen: Valerius Flauius; Flauius (depois de 312). As potencialidades de um apelido (a relação com Vespasiano e Tito).
2. O problema da conversão de Constantino.
2.1 O sonho da véspera da ponte Mílvia: o . A visão: Ἐν τούτῳ νίκα/in hoc signo uinces.
3. Um imperador cristão?
3.1 O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).
3.2 O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a isenção do serviço decurial; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).
3.3 A tolerância para com os cultos pagãos. As maiores resistências: o mundo rural; as legiões; os filósofos.
4. A fundação de Constantinopla (330)
4.1 A derrota de Licínio em Crisópolis (324).
4.2 A localização estratégica de Bizâncio: defesa, economia e estratégia.
4.3 Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.
4.4 A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.
Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes e a solução (?) da tetrarquia.
31 Janeiro 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
I. O que marca a ‘crise do século III’?
1. As ameaças externas:
1.1 Os Sassânidas:
1.1.1 A dinastia sassânida: Ardashir I (224-242) – o ataque à Mesopotâmia e à Arménia e os raides pela Síria.
1.1.2 A incapacidade de resposta romana: a humilhante derrota de Valeriano na batalha de Edessa (260).
1.2 A pressão germânica no Reno-Danúbio. A incapacidade da resposta romana: a derrota de Décio em Abrito (Mésia Inferior). O abandono da Dácia (Aureliano).
2. O problema sucessório.
2.1 Como? Quem sanciona? Quem pode ser escolhido? Onde?
2.2 Pelo menos 30 imperadores entre 235 e 285. Apenas um não foi assassinado.
2.2.1 Pela guarda pretoriana; por inimigos; por rivais; pelos seus legionários;
2.2.2 O papel dos exércitos: perante a instabilidade militar e a irrelevância de Roma.
2.2.3 Os imperadores gálicos: Póstumo e sucessores;
2.2.4 Zenóbia e Vabalato: o reino de Palmira?
2.3 Imperadores que não são estritamente romanos: líderes militares de origens diversas; a incapacidade do Senado – a resistência a Maximino e a irrelevância de Pupieno e Balbino (235-238);
II. Diocleciano (244-311).
1. Uma personagem obscura.
1.1 Um imperador de origem obscura: o filho de um liberto; da Dalmácia.
1.2 A vitória sobre Carino na batalha de Margo (284).
2. A preeminência ideológica do imperador: a vitória da ideologia monárquica de raiz oriental.
2.1 A sacralização da figura imperial em vida: Iouius; Herculius;
2.2 A criação de uma etiqueta de distanciamento de matriz oriental. A influência persa - a púrpura e o diadema; a distância protocolar (e.g. entradas nas cidades); o cerimonial de corte.
2.3 O afastamento de Roma;
3. O sistema da tetrarquia.
3.1 Dois Augustos e dois Césares: Diocleciano e Maximiano; Galério e Constâncio. Os casamentos com Valéria e com Teodora.
3.2 Nicomédia-Antioquia; Milão-Trier.
3.3 A primeira vista de Diocleciano a Roma: os uicennalia de 303.
4. A reforma administrativa
4.2 Dioceses e províncias; vigários e praeses. Funções eminentemente civis.
4.2 O prefeito do pretório como número dois dos Augusti.
4.3 O senado e o governo da Itália. A Ásia e a África [O edicto de Galieno (261 ou 262): o afastamento dos senadores dos cargos administrativos e militares].
5. A protecção das fronteiras
5.1 A duplicação dos efectivos militares (de 200 para 400 mil efectivos);
5.2 A necessidade de pagar ao exército: o novo sistema fiscal:
- o novo recenseamento: uma espécie de ‘inquirições’ avant-la-letttre – capita e iuga;
- o papel dos decuriões na recolha dos impostos;
- a inclusão da Itália (mas exclusão de Roma);
- os pagamentos em géneros e o abastecimento das legiões.