Sumários

Os atacantes vindos do deserto: As origens do Islão e o desafio ao monoteísmo cristão.

5 Março 2024, 15:30 Rodrigo Furtado


1.     Reorientalização do Mediterrâneo: olhar para as conquistas muçulmanas como um classicista.

a.      Os processos culturais do Mediterrâneo como processos de orientalização cultural e civilizacional;

b.     A geografia da região: uma encruzilhada de continentes.

c.      O Imperialismo cristão no Mediterrâneo.

 

2.     Muhammad (ca. 570-632).

a.      Uma matriz comum: a influência judaico-cristã;

b.     Líder político-militar; legislador; líder religioso.

c.      A comunidade politico-religiosa (umma): crença em Deus; apocalipticismo;

d.     O êxodo (hijra) para Medina (622);

e.      A guerra (jihād);

f.       O califado.

 

3.     Omíadas (661-750).

a.      O Islão torna-se o que o Cristianismo tinha sido em termos ideológicos e culturais.

b.     Helenização/Bizantinização em Damasco.

                                               i.     Construção da elite califal: a construção de uma cultura, com uma linguagem comum, que funcione como padrão cultural e elemento identitário;

                                              ii.     O Árabe clássico e a sua ‘formalização’: filologia e a necessidade de interpretar o Corão; a escola de Basra e os estudos de gramática e de léxico.

                                             iii.     Os debates teológicos entre Cristãos e Muçulmanos e a assimilação da utensilagem teológica tardia. A recusa do monoteísmo trinitário.

                                             iv.     A ‘elitização’ do Islão: a cultura erudita como elemento de distinção – poesia, arte, ciência, etc. A manutenção das cidades.

                                              v.     O imaginário bizantino: a criação de uma ideologia que encontra no califa o fundamento do funcionamento ordenado do universo em termos ‘humanos’; a eleição divina do califa; o califa como ponto de fuga da corte, com uma relação com a divindade semelhante à do imperador.

 

4.     Religiões da Antiguidade tardia.

a.      Religião e política: o imperador ao serviço de Deus: criar a unidade política e religiosa do orbe a influência imperial.

b.     Religião e universalismo: Cristianismo - ultrapassar a cidade ou o povo; a conversão da espécie humana.

c.      Religião e verdade: o imperador ao serviço da imposição da verdade a todo o mundo. A verdade como afirmação racional.

d.     Religião e apocalíptica: a pregação do fim do mundo e a guerra contra Bizantinos e Sassânidas.

e.      Religião e livro: o Corão (Qur’an) (as 114 suras e a compilação em meados do s. VII).

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Cameron, Av. 2012), The Mediterranean World in Late Antiquity, AD 395-700. Routledge History of Classical Civilization, London, 168-207.

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Crone, P. (2005), Medieval Islamic political thought, Edinburgh.

Fisher, G. (2013), Between empires: Arabs, Romans, and Sasanians in late antiquity, Oxford.

Griffith, S. (1997), ‘Byzantium and the Christians in the world of Islam: Constantinople and the Church in the Holy Land in the Ninth Century’, Medieval Encounters 3, 231-265.

Hoyland, R. (2012), ‘Early Islam as a late antique religion’, The Oxford handbook of Late Antiquity, Oxford.

Howard-Johnston, J.D. (2010), Witnesses to a world crisis: historians and histories of the Middle East in the seventh century, Oxford.

Kaegi, W. E. (1992), Byzantium and the early Islamic conquests, Cambridge.

Kennedy, H. (1986), The Prophet and the age of the Caliphates: the Islamic Near East from the sixth to the eleventh centuries, London. 

Lapidus. I. M. (20022), A history of Islamic societies, Cambridge.

Madelung, W. (1997), The Succession to Muhammad: A Study of the Early Caliphate, Cambridge.

Robinson, C. (2010), The New Cambridge History of Islam. 1. The formation of the Islamic world (sixth to eleventh centuries), Cambridge.

 

Explicar a crise: a “praga de Justiniano” e as “alterações climáticas”.

29 Fevereiro 2024, 15:30 Rodrigo Furtado


1.     A longa fronteira oriental.

1.1  O Danúbio: os bárbaros e a hipermilitarização dos Balcãs no século V.

1.1.1       A estabilidade longa do principado de Teodósio II: os pagamentos aos Hunos e a inversão da estratégia na época de Marciano, quando Átila não era uma ameaça.

1.1.2       Empurrar Teodorico para Ocidente: 488. A paz geral com Teodorico: a concessão dos títulos de patricius e de rex.

1.1.3       A contemporização com o Ocidente: a atribuição do título de cônsul e patrício a Clóvis (507).

1.2  O Eufrates:

1.2.1       A estabilidade global a leste até ao ano 500.

1.2.1.1   Campanhas: 282-3; 363; 421-2; 440.

1.2.2.2   Uma política de tributos; decisao de manter paz a todo o custo;

1.2.2.3   Reinos satélites/clientes e a importância da cristianização.

1.2.2       A cada vez maior instabilidade do Eufrates:

1.2.2.1   Campanhas: 502-506; 518-532; 540-562; 572-574.

 

2.     The Late Antique Little Ice Age (536-660): LALIA

2.1 Origem provável: o Inverno vulcânico de 536 (causado por 3 erupções vulcânicas talvez na América). Queda das temperaturas entre 2-2,7º. Período mais frio do final do Holoceno.

2.2 Excesso de chuvas

2.3 As fontes: a nuvem de pó que obscureceu o céu durante cerca de um ano.

 

 

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2.4 Consequências nas regiões húmidas europeias:

- quebra drástica da produção;

- colapso do mercado;

- consequências demográficas;

- consequências urbanas;

- consequências fiscais;

- consequências militares.

- os relatos sobre as guerras góticas na Itália.

2.5 Consequências no Norte de África, Oriente e Arábia.

                  - aumento da produção;

                  - consequências demográficas;

- consequências urbanas;

- consequências fiscais;

- consequências militares.

2.6 O problema das campanhas militares de Justiniano: alimentadas a partir do Oriente.

                  - o aumento fiscal no Oriente;

                  - a desvalorização da moeda.

2.7 As consequências nas estepes euroasiáticas: o aparecimento dos Turcos no Cáucaso e Ásia Central e as migrações de Ávaros e Lombardos.

 

3.     A peste bubónica (Yersinia pestis).

3.1 541 – Pelúsio. A região mais dinâmica do Mediterrâneo.

 

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3.2 542: Constantinopla.

3.3 543: Itália e Gália. Arménia. Pérsia.

3.4 Relação com a baixa de temperaturas.

3.5 Até 25% de mortalidade.

3.6 Ondas contínuas de peste endémica.

 

4.     Um Império muito enfraquecido.

- o esforço de guerra numa terra pobre;

- o esforço de guerra financiado pelo oriente;

- menos gente.

- tensões sociais crescentes.     

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Sarris, P. (2020), ‘Climate and Disease,’ A Companion to the Global Middle Ages, Blackwell-Willey, 511-538.

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Büntgen, U., Myglan, V., Ljungqvist, Fet al. (2016), ‘Cooling and societal change during the Late Antique Little Ice Age from 536 to around 660 AD’ Nature Geoscience 9, 231–236.

Haldon, J. et al. (2018), ‘Plagues, climate change, and the end of an empire: A response to Kyle Harper’s The Fate of Rome (3): Disease, agency, and collapse,” History Compass 16:

Harper, K. (2017), The Fate of Rome: Climate, Disease and the End of An Empire, Princeton.

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McCormick, M. (2015), ‘Tracking Mass Death During the Fall of Rome’s Empire (I), Journal of Roman Archaeology 28, 325-357.

McCormick, M. (2015), ‘Tracking Mass Death During the Fall of Rome’s Empire (II), Journal of Roman Archaeology 29, 1004-1046.

Mordechai, L, Eisenberg, M. (2019), ‘Rejecting Catastrophe: the case of the Justinianic Plague’, Past & Present.

Mordechai, L, Eisenberg, M., et al. (2019). ‘The Justinianic Plague: An inconsequential pandemic?’, PNAS https://doi.org/10.1073/pnas.190379711

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Sarris, P. (2011), Empires of Faith: The Fall of Rome to the Rise of Islam, 500-700. Oxford.

Wagner, D. M. et al. (2014), ‘Yersinia pestis and the Plague of Justinian 541-543 AD: A Genomic analysis’, Lancet Infectious Diseases. 319-26.

 

 

Justiniano – a tentativa de reconquista do ocidente.

27 Fevereiro 2024, 15:30 Rodrigo Furtado


1.     Justiniano (527-565).

1.     Sobrinho de Justino I (518-527). Último imperador cuja língua materna era o Latim.

2.     A política no Oriente. A paz perpétua de 531. O saque de Antioquia (540).

3.     A política do Ocidente:

5.1  Itália, Gália, Hispânia, Norte de África.

5.2  Disputas pelo poder:

                  - Vândalos: Hilderico vs. Gelimero (conquista de Belisário: 533-4)

                  - Ostrogodos: Amalasunta, Atalarico e Teodato

            Guerra Gótica: 535-40; 542-552.

            Guerra, fome, devastação de Roma;

            As devastações do Norte de Itália por Francos e outras populações;

            Os Lombardos: 568.

                  - Visigodos: a revolta de Atanagildo em 551-554.

4.   Consequências:

       6.1 A Mediterranização da crise no Ocidente.

6.2  O enfraquecimento do império no Oriente.

 

2.       A cultura na época de Justiniano.

3.1   O Grego como língua franca, da cultura e da alta teologia.

3.2   O renascimento das línguas locais: o triunfo literário do Siríaco. As traduções em várias direcções. O que significa?

3.3   A presença das rotas árabes: a cada vez maior presença de árabes nas epígrafes. A utilização do alfabeto aramaico.

 

O Oriente caracterizado pelo ‘interplay of Greek with Semitic languages, whether Hebrew or various branches of Aramaic (Nabataean, Palmyrene, Jewish Aramaic, Syriac, Samaritan Aramaic, Christian Palestinian Aramaic (CPA)), with Egyptian (hieroglyphic, demotic or Coptic), with the languages and scripts of pre-Islamic Arabia, and finally with Arabic’ (Fergus Millar).

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Greatrex, G. (2005), ‘Byzantium and the East in the Sixth Century’, Cambridge companion to Justinian, Cambridge, 477-509.

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Cameron, Av. (1996), Procopius and the Sixth Century, London, 1996.

Cameron, Av. (2012), ‘Justinian and reconquest’, The Mediterranean World in Late Antiquity AD 395-700, 2nd ed., Abingdon and New York, 104-127.

Evans, J.A.S. (2002), The Empress Theodora - Partner of Justinian, Austin.

Maas, M., ed. (2005), Cambridge Companion to the Age of Justinian, Cambridge, 2005.

Mitchell, S. (2007), A History of the Later Roman Empire, AD 284-641, Oxford.

 

Byzantine Empire under the Justinian dynasty - Wikipedia

 

O Oriente bizantino: entre Teodósio II e Justiniano – a tentativa de reconquista do ocidente.

22 Fevereiro 2024, 15:30 Rodrigo Furtado


1.     A nova figura do imperador: a dinastia de Teodósio I (395-457).

1.1  A sucessão de Teodósio I: os imperadores crianças. O triunfo do governo pelo magister officiorum e pelos cubicularii. O lugar simbólico do imperador.

1.2  A rivalidade Ocidente/Oriente: Estilicão vs. Rufino/Eutrópio.

1.3  O ‘novo’ imperador’: a abdicação do comando militar; entre a fragilidade, a distância e a sacralidade – os casos de Arcádio (395-408) e de Teodósio II (408-450). Cf. Honório (395-423) e Valentiniano III (425-455).

1.4  A piedade no centro da representação do imperador e das suas irmãs: Teodósio II teria tornado o palácio num mosteiro e Constantinopla numa Igreja (Sócrates). A virgindade das irmãs de Teodósio II: Pulquéria, Marina e Arcádia.

1.5  A estabilidade do império oriental: o governo de Antémio (pref. pret. 405-414), Hélion (mag. off. 414-427); Ciro de Panópolis (pref. pret. e pref. cidade 439-442); Crisáfio (eunuco 442-450); Aspar (magister militum ?-471).

1.6  O problema sucessório: o casamento de Pulquéria e Marciano (450-457) e o fim da dinastia.

 

 

2      A instabilidade de lideranças estáveis: a incapacidade de assegurar uma dinastia.

2.1  A estabilidade longa do principado de Teodósio II-Marciano-Leão I (408-474).

2.2  A rivalidade entre Ostrogodos e Isáurios. A vitória de Zenão (474):

2.2.1       Isáurios.

2.2.2       Tarasikodissa e a mudança de nome. A prefeitura do pretório do Oriente.

2.2.3       O casamento com Ariadne, filha de Leão I.

2.2.4       A queda de Aspar.

2.2.5       A oposição dos dois Teodoricos e a guerra civil de 474-484. A morte de Teodorico Estrabão (481) e o consulado de Teodorico o Grande (484).

2.3  Anastácio I (491-518).

2.3.1       60 anos e o casamento com Ariadne.

2.3.2       Um principado próspero e estável.

 

Rodrigo Furtado

Bibliografia:

Greatrex, G. (2005), ‘Byzantium and the East in the Sixth Century’, Cambridge companion to Justinian, Cambridge, 477-509.

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Cameron, Av. (1996), Procopius and the Sixth Century, London, 1996.

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Maas, M., ed. (2005), Cambridge Companion to the Age of Justinian, Cambridge, 2005.

Mitchell, S. (2007), A History of the Later Roman Empire, AD 284-641, Oxford.

 

 

 

 

Perspectivas locais e regionais: transformações e continuidades – urbanismo, sociedade e economia.

20 Fevereiro 2024, 15:30 Rodrigo Furtado


I.        Um mundo de cidades.

1.      Uma auto-percepção: a cidade como organizadora do espaço político, regional, económico e mental:

2.      Um estatuto: autonomia administrativa - ca. 2000 cidades autónomas no Império. As novas fundações.

3.      O carácter tipificado da cidade romana. A relativa uniformidade. A uniformização dos estatutos: os municipia.

4.      O espaço demográfico: 80% de população rural – uma contradição?

5.      As regiões mais urbanizadas: o Mediterrâneo vs. Continente; Oriente vs. Ocidente.

6.      No Ocidente: a consciência de que a cidade era uma “coisa romana”.

7.      A organização da cidade: polis; ciuitas.

i.   O centro: boulê; curia.

ii. A elite: bouleutai/politeuomenoi; decuriones/curiales.

iii.                 Uma estrutura de enorme estabilidade.

 

II.              A máquina administrativa e fiscal de Diocleciano-Constantino e as suas consequências.

1.      A desmultiplicação de lugares oferece novas formas supra-locais de competição e promoção pessoal e familiar.

2.      Formas de escapar ao serviço decurial: carreira administrativa; carreira militar; carreia eclesiástica.

3.      Um bom indicador: a diminuição da epigrafia. Porquê?

4.      Legislação para forçar as obrigações curiais: a hereditariedade mais do que a eleição/co-optação.

5.      Reconfiguração do poder local: oficiais imperiais; homens de estatuto senatorial isentos do serviço curial; bispo. As novas elites e as modificações no funcionamento das estruturas urbanas.

4.1   O defensor ciuitatis: juiz; por vezes torna-se o líder.

4.2   O comes ciuitatis.

6.      O papel do bispo como líder local – o carácter vitalício do lugar.

 

III.             O aspecto das cidades.

1.      A diversificação da evolução das cidades na Antiguidade Tardia: Oriente vs. Ocidente; Mediterrâneo vs. Continente.

i.   Síria, Palestina, Egipto: enorme vitalidade e prosperidade; poucos sinais ou ausência de sinais de crise;

ii. Grécia: contracção de Corinto – no s. VI já havia sepultamentos na ágora;

iii.                 Balcãs: óbvia contracção sobretudo nas regiões de fronteira;

iv.                  África: mantém-se próspera, mas modificam-se as cidades – a invasão das partes públicas por construções privadas ou comerciais;

v. Ibéria/Gália: diferenças regionais W/E e N/S: construção de muralhas/diminuição das cidades; a conquista do espaço público por novo espaço privado ou comercial;

vi.                  Itália: maior prosperidade, durante mais tempo, mas menor opulência, pelo menos até à invasão de Justiniano.

2.      Grandes cidades: Roma, Milão, Cartago, Constantinopla, Antioquia, Alexandria. A diversidade de tamanho: Roma (ca. 300mil habitantes); no Egipto (média das cidades: ca. 25 mil hab.).

3.      As grandes alterações nas cidades (Wichkam, 2005: 672-3). Como interpretar? Declínio ou transformação?

i.                      A descentralização/desmonumentalização do forum;

ii.           Menor construção de edifícios monumentais;

iii.         Destruturação ou fragmentação do espaço das cidades;

iv.          Divisão de grandes edifícios em edifícios mais pequenos; as construções em pórticos e edifícios/espaços públicos

v.           Simplificação das técnicas de construção (a reutilização de spolia);

vi.          Abandono ou descuido de edificios e espaços públicos e o abandono/não reparação de sistemas complexos de canalização, esgotos, etc;

vii.        Sepultamentos intra-muros e frequentemente no forum;

viii.       Abandono de áreas urbanas e substituição por áreas agrícolas/pastagem.

 

4.      A Cristianização das cidades e a despaganização do espaço urbano.

i.                       Novos templos/igrejas; o abandono/substituição dos templos pagãos; o novo evergetismo.

ii.                      O abandono dos equipamentos culturais (mais na periferia que no centro do Império): teatros e anfiteatros; a manutenção do circo.

Rodrigo Furtado

Bibliografia Sumária                                                                                                                                                         

Lee, A. D. (2013), ‘Urban continuity and change’, From Rome to Byzantium AD 363 – 565, Edinburgh, 199-222.

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Liebeschuetz, J. H. W. G., The Decline and Fall of the Roman City, Oxford.

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