Sumários

O descobrimento e o Povoamento do arquipélago da Madeira

23 Março 2017, 18:00 Vítor Rodrigues

A "descoberta" de um arquipélago "conhecido" desde meados de século XIV. O descobrimento por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.

1425 - Regimento sobre a concessão de terras, de D. João I, sua importância.
1433 - D. Henrique senhor do Arquipélago por doação de D. Duarte.
O povoamento da Madeira e Porto Santo. As capitanias do Funchal, Machico e Porto Santo. Primeiras produções, produtos tintureiros e madeiras.
A produção do trigo. A evolução da população madeirense. Cerca de 3500 habitantes por volta de meados do séc. XV.
Políticas de incremento à fixação de novos povoadores.
A administração dos capitães do Donatário. O incremento da produção açucareira.


Os Descobrimentos e a Exploração da Costa Africana (continuação da aula anterior)

20 Março 2017, 18:00 Vítor Rodrigues

A exploração da costa africana após a morte de D. Henrique em 1460. Papel da Coroa no processo: reorganização da feitoria de Arguim; outorga a D. Fernando de todos os benefícios económicos que a Coroa concedera a D. Henrique, com excepção do exclusivo da navegação a sul do Bojador, que fica na posse da Coroa.

Paragem dos descobrimentos por motivos de ordem técnica: problemas decorrentes da impossibilidade de medir a latitude pela Estrela Polar próximo do Equador; necessidade de reorganização da empresa; dificuldades decorrentes das difíceis condições de navegação no Golfo da Guiné.
O contrato com Fernão Gomes. Questões que se levantam a propósito da narrativa de João de Barros; imprecisão e erros na datação do mesmo e no seu conteúdo. A exploração da costa continua a ser feita por membros da Casa Real e não por homens de Fernão Gomes. Caracterização social de Gomes.
Descobrimentos da Serra Leoa ao Cabo de Santa Catarina.
A descoberta do litoral africano sob a égide de D. João II. O Projecto das Índias durante a governação de D. João II.
As viagens de Diogo Cão: duas ou três? A viagem de Bartolomeu Dias e a abertura da rota marítima pelo sul do continente africano. Os portugueses às "Portas da Índia".


Os descobrimentos e a exploração do litoral africano.

16 Março 2017, 18:00 Vítor Rodrigues

A dobragem do Bojador, seu significado. 

Um processo marcado por acelerações e desacelerações dos ritmos de descoberta.
Acção de D. Fernando e de D. Pedro.
Do Bojador à Pedra da Galé. Primeira interrupção motivada pelos preparativos de Tânger.
O surgimento da caravela, sua importância para o desenrolar do processo. Nova aceleração após 1441 (descoberta do Cabo Branco). As primeiras levas de escravos: a empresa começa a dar lucros.
1441-1448 - avanço rápido até ao Geba. 1448-1460 - A importância da descoberta de Arguim; estabelecimento da feitoria em 1450. Descobrimentos influenciados pela instabilidade política vivida no Reino - a batalha de Alfarrobeira.
Bula Romanus Pontifex de Nicolau V - 1454, atribui o exclusivo da navegação e comércio da costa de Áfrcia ao Infante D. Henrique.
1460 - A Serra Leoa. Morte do Infante D. Henrique. 


A Expansão Portuguesa em Marrocos nos reinados de D. Afonso V (cont.) e D. João II

13 Março 2017, 18:00 Vítor Rodrigues

Terceira campanha marroquina de D. Afonso V - 1471. A decadência da Dinastia Merínida e a revolta dos xerifes de Fez como antecedentes próximos desse regresso a Marrocos. A morte do último sultão merínida e a ascensão da Dinastia Uatácida ao poder: Mulei Xeque, fundador da Dinastia Uatácida (1465-1549), vence os xerifes e apossa-se de Fez em 1472.

Conquista de Arzila em 1471 pelos portugueses. Abandono de Tânger, de imediato ocupada, o mesmo não sucedendo com Larache, que se tornaria num dos principais portos corsários da região. Acordo de Paz entre Mulei Xeque e os portugueses por 10 anos.
O envolvimento nas guerras de Castela por D. Afonso V no final do reinado conduz ao desinteresse momentâneo por Marrocos.
D. João II e a tentativa de penetração pacífica em Marrocos com fins comerciais - sua ligação ao comércio da costa africana e da Guiné. Protectorados portugueses sobre Azamor e Safim a pedido dos seus habitantes, mediante o pagamento de 10000 sáveis como tributo.
Tentativa falhada da construção da fortaleza da Graciosa nas margens do rio Lucus. A primeira construída no interior do território marroquino: suas razões; derrota militar.


A expansão portuguesa em Marrocos nos reinados de D. Duarte e D. Afonso V

9 Março 2017, 18:00 Vítor Rodrigues

Ceuta sumidouro de armas, homens e dinheiro? Ou importante ponto geo-estratégico que importava manter?

Diferentes posicionamentos das principais figuras do reino relativamente à continuidade ou não do projecto marroquino. Indecisões de D. Duarte.
A expedição a Tânger. Desastre militar decorrente da acção desastrada do Infante D. Henrique.
D. Fernando no cativeiro. Discussão em torno do abandono de Ceuta. Morte de D. Duarte.
A regência - a viragem para o Atlântico. Tentativa de entrega de Ceuta: a armada de D. Fernando de Castro, sua morte às mãos da esquadra genovesa; abandono da idéia de resgatar o Infante D. Fernando. A batalha de Alfarrobeira, seu significado.
A expansão em Marrocos com D. Afonso V. Primeira expedição em 1458: a conquista de Alcácer-Ceguer. 
A segunda campanha africana de Afonso V; novas tentativas falhada de conquistar Tânger. O desastre militar ocorrido em Benacofu, a morte de D. Duarte de Menezes, capitão de Alcácer-Ceguer.