Sumários

O Reinado de D. Afonso V

15 Fevereiro 2019, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Reinado (governo): 1449-1481. Alguns factos: 5 de Junho de 1443: Morre em Fez o infante D. Fernando; 20 de Janeiro de 1446: Cortes de Lisboa. D. Pedro continua a pedido d’el-Rei; 11 de Julho de 1448: Em carta escrita em Santarém, D. Pedro pede ao Rei para se retirar para Coimbra; Alfarrobeira: 19 de Maio de 1449. Significado histórico de Alfarrobeira: triunfo de um importante sector da nobreza, cuja mentalidade, eivada de interesses tipo senhorial, se opunha deliberadamente à concepção estatal, de cunho centralizador, posta em execução pelo Infante D. Pedro, durante o seu governo. 1ª fase do governo de D. Afonso V (1450-1464): opção por uma acção cruzadística em Marrocos. Análise de alguns factos: 1450- Chama a si o cargo de Governador de Ceuta; 1453: Queda de Constantinopla; 1457: Moeda – Cruzado; 1458: Conquista de Alcácer Ceguer e 1464: Viagem do Rei a Alcácer Ceguer. Breves notas sobre a dinâmica expansionista no Atlântico. A conquista de Álcacer Ceguer em 1471.


Colóquio em Agadir

14 Fevereiro 2019, 16:00 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

Participação num colóquio em Agadir.


A Regência do Infante D. Pedro

12 Fevereiro 2019, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Desastre de Tanger. Cortes de Leiria – Janeiro de1438: Pareceres sobre a entrega de Ceuta e consequente libertação do Infante D. Fernando. Estratégias familiares do Infante D. Pedro: D. Afonso sucedeu no trono. D. Fernando- 2º duque de Viseu e 1º duque de Beja e D. Leonor casou com Frederico III, imperador da Alemanha. Rebates de peste levam a Família Real a fugir para Tomar. O rei morre em 9 de Setembro de 1438 com 47 anos. No meio de grande agitação, as Cortes reuniram-se em Torres Novas, terminando em 8 Nov. de 1438. A alta nobreza apoia a rainha; enquanto os procuradores dos concelhos querem entregar a regência a D. Pedro.  Por proposta de D. Henrique, foi aprovado um regimento de cariz compromissório. Nem a rainha nem D. Pedro aceitaram este regimento. Em Outubro de 1439, o povo de Lisboa destruiu a casa do arcebispo D. Pedro de Noronha, partidário de D. Leonor. A rainha viúva fugiu para Alenquer. Burgueses, mesteirais e gente do povo reuniu-se em S. Domingos aclamando D. Pedro, Regedor e Defensor do Reino.  Nas Cortes de Lisboa (10 de Dezembro de 1439), o Dr. Diogo Afonso Mangancha propôs que Regência fosse entregue a D. Pedro, excluindo D. Leonor. Medidas de centralização tomadas pelo Infante D. Pedro nos planos administrativo, jurídico, judicial, económico e militar.


A população portuguesa da Época Moderna II

11 Fevereiro 2019, 16:00 Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga

A população portuguesa da Época Moderna II: agregados familiares, fogos, vizinhos, moradores, almas de confissão e de comunhão. As aldeias místicas no século XVI. População e fronteira: a ação de Mendo Afonso de Resende. Reflexões sobre a população ao longo do século XVII. As contagens populacionais do século XVIII. Comentários de exceertos do numeramento de 1527-1532 e das memórias paroquiais de 1758.


A situação portuguesa entre 1383 e 1431

8 Fevereiro 2019, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

A morte de D. Fernando em 1383. A problemática sucessória e o Tratado de Salvaterra de Magos. A Arenga do Doutor João das Regras nas Cortes de Coimbra de 1385. A problemática da bastardia do Mestre de Avis. A legitimação do monarca nos planos internos e externos. Externamente: A participação em Constança (1418), Ceuta (1415) e política matrimonial. Internamente: Filhos são feitos duques e administradores das Ordens Militares. O curto reinado de D. Duarte, o "Rei eloquente".