Sumários
Formas de compensar/ultrapassar os condicionamentos epistemológicos ocidentais (cont.)
24 Outubro 2025, 15:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Sistematização do professor sobre o contributo de Donald Wright — a constatação de que a percepção ocidental das sociedades africanas (e outras) a partir dos seus limites ou fronteiras não dá conta das lógicas africanas. O exemplo do antigo “reino” do Niumi: um reino ou um estado à europeia? A ausência de limites ou fronteiras da forma como os europeus as pensaram e projectaram em mapas (como um poder territorializado), mas antes o reconhecimento da autoridade baseada no controle exercido por um chefe sobre as pessoas; os diferentes níveis de identidade coexistentes; a fluidez do conceito de identidade étnica.
Formação sobre pesquisa bibliográfica na Biblioteca da FLUL
22 Outubro 2025, 15:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Formação sobre pesquisa bibliográfica na Biblioteca da FLUL (na sala de formação). Formadora: Dr.ª Isabel Rebolho.
Apresentação dos principais recursos digitais acessíveis na Biblioteca da FLUL; o acesso a estes recursos fora do espaço da Faculdade através do sistema VPN; formas de pesquisar e potencialidades de alguns dos recursos.
Visita à Biblioteca da FLUL
17 Outubro 2025, 15:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Visita à Biblioteca da FLUL guiada pela Dr.ª Isabel Rebolho: familiarização com os espaços da biblioteca; localização dos livros das várias áreas disciplinares; identificação das cotas e procedimentos de consulta e empréstimo domiciliário; possibilidade de usar o digitalizador disponível na biblioteca; possibilidade de requisição de gabinetes de estudo para trabalhos de grupo; a pesquisa no catálogo da biblioteca.
Ver apresentação em PowerPoint na página de E-Learning da unidade curricular.
Formas de compensar/ultrapassar os condicionamentos epistemológicos ocidentais (cont.).
15 Outubro 2025, 15:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta
Formas de compensar/ultrapassar os condicionamentos epistemológicos ocidentais (cont.). Quando o historiador se procura distanciar da representação eurocêntrica. Estudo de um caso por Donald Wright, “What do you mean there were no tribes in Africa?”. Ver síntese no próximo sumário.
Da representação à construção de um novo conhecimento. A tentativa de superar os condicionamentos epistemológicos ocidentais.
10 Outubro 2025, 15:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta
1. Comentário a Mudimbe (conclusão):
Formações discursivas e alteridade — a marginalização dos mundos não-ocidentais, inclusive da África, pelo Ocidente pela "invenção da África", um discurso assente na classificação das sociedades africanas como inferiores e incapazes. O colonialismo cumpre (pelas dominação) os discursos ocidentais sobre as variedades humanas (não-ocidentais).
As escolas da antropologia construíram os seus modelos e técnicas de descrição (das sociedades não-ocidentais) a partir da experiência e episteme ocidental. Dois tipos de origem do etnocentrismo, a filiação epistemológica ou a ligação ideológica.
2. Os Estudos Africanos como metodologia das ciências sociais: o argumento de Elísio Macamo. A África não é um objecto em si próprio, mas sim o resultado de uma construção. O paradoxo das ciências sociais: a representação de uma África que, sendo verdadeira segundo os parâmetros das ciências sociais, não corresponde à realidade percepcionada pelos Africanos; os Estudos Africanos dedicam-se a desconstruir estas visões desajustadas e esse é o método para construir um novo conhecimento, o caminho para criar novas formas de pensar sobre África. A vitimização em torno do discurso sobre o domínio das representações europeias, só por si, não leva a nenhum lado: a ideologia não pode substituir a metodologia, o pensar sobre novas formas de conhecer.