Sumários

Turno B — História oral e histórias de vida

12 Novembro 2020, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

História oral e histórias de vida. Análise de um texto de Mary Dillard 

- definições de conceitos

- o possível esfumar da diferenciação entre tradição oral e história oral nas memórias locais.

- o que se pode saber através da história oral e das histórias de vida [que não se consegue através de outras fontes]

- debates em torno da produção da história oral e das histórias de vida face aos informantes em que estas histórias se baseiam.



NOTA: no sumário do turno A indicou-se o total de alunos presentes dos turnos A e B


Turno A — História oral e histórias de vida.

12 Novembro 2020, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta

História oral e histórias de vida. Análise de um texto de Mary Dillard

- definições de conceitos

- o possível esfumar da diferenciação entre tradição oral e história oral nas memórias locais.

- o que se pode saber através da história oral e das histórias de vida [que não se consegue através de outras fontes]

- debates em torno da produção da história oral e das histórias de vida face aos informantes em que estas histórias se baseiam.


NOTA: indica-se o total de alunos que resulta do somatório das presenças nos turnos A e B


Alguns temas e problemas centrais ao longo da História de África

11 Novembro 2020, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Conclusão da discussão das propostas de Jean-Loup Amselle sobre o repensar da história das identidades e da sua abordagem de "espacialização" das interrelações entre as sociedades anteriores ao imperialismo colonial europeu.Os tempos dos mundos africanos. "Pré-colonial" / "Colonial" / "Pós-colonial": períodos da História de África? Crítica a uma visão eurocêntrica e desequilibrada dos tempos históricos africanos a partir de excertos de um ensaio de Catherine Coquery-Vidrovitch. 

Alguns temas e problemas centrais ao longo da História de África: migrações e trocas culturais; processos de centralização política; O tráfico transatlântico de escravos e a integração da África nos sistemas comerciais internacionais; o poder colonial e o alcance da sua herança na África pós-colonial.

 Comentário a "Legacies of the Past — Themes in African History" de John Akare Aden e John H. Hanson.



Turno B — Discursos contrastantes sobre as sociedades africanas (conclusão). As fontes escritas europeias para a História de África e os seus problemas

5 Novembro 2020, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Discursos contrastantes sobre uma sociedade (conclusão). Um contraste: da singularidade de uma sociedade inserida no tempo histórico e com relações com outras sociedades (perspectiva de Ruy Duarte de Carvalho) à homogeneização das "tribos de Angola". Desconstrução do discurso de uma notícia e entrevista publicada no Jornal   Público de  08/09/ 2018 intitulada “Elas querem pôr as tribos de Angola na Moda". 


2. As fontes escritas europeias para a História de África e os seus problemas.

As fontes escritas para a História de África. Ausência de escrita alfabética como registo de memória na maior parte do subcontinente subsariano. As fontes disponíveis para a construção da História de África: a cobertura insuficiente da sub-região subsariana por fontes escritas. A importância das fontes árabes ou usando a escrita árabe como suporte fonético para os textos em língua africanas —  um primeiro exemplo de apropriação da escritas exógenas pelos Africanos — mas o seu alcance limitado sobretudo aos espaços de islamização do Sahel e costa oriental.

As fontes escritas europeias, fundamentais para o estudo dos espaços africanos litorais ou conectados com a presença europeia, a partir do século XV. A perspectiva enviesada ("baised") das fontes face às sociedades observadas  em que se projectam as categorias e juízos de valor europeus; identificação dos informantes dos autores europeus, muitas vezes africanos; alcance geográfico limitado; temas e interesses cobertos pelas fontes; fontes escritas por africanos em línguas europeias; dispersão dos documentos; domínios das línguas da documentação.

Comentário ao capítulo de John Thornton, "European Documents and African History".


Turno A — Discursos contrastantes sobre as sociedades africanas (conclusão). As fontes escritas europeias para a História de África e os seus problemas

5 Novembro 2020, 09:30 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Discursos contrastantes sobre uma sociedade (conclusão). Um contraste: da singularidade de uma sociedade inserida no tempo histórico e com relações com outras sociedades (perspectiva de Ruy Duarte de Carvalho) à homogeneização das "tribos de Angola". Desconstrução do discurso de uma notícia e entrevista publicada no Jornal   Público de  08/09/ 2018 intitulada “Elas querem pôr as tribos de Angola na Moda". 


2. As fontes escritas europeias para a História de África e os seus problemas.

As fontes escritas para a História de África. Ausência de escrita alfabética como registo de memória na maior parte do subcontinente subsariano. As fontes disponíveis para a construção da História de África: a cobertura insuficiente da sub-região subsariana por fontes escritas. A importância das fontes árabes ou usando a escrita árabe como suporte fonético para os textos em língua africanas —  um primeiro exemplo de apropriação da escritas exógenas pelos Africanos — mas o seu alcance limitado sobretudo aos espaços de islamização do Sahel e costa oriental.

As fontes escritas europeias, fundamentais para o estudo dos espaços africanos litorais ou conectados com a presença europeia, a partir do século XV. A perspectiva enviesada ("baised") das fontes face às sociedades observadas  em que se projectam as categorias e juízos de valor europeus; identificação dos informantes dos autores europeus, muitas vezes africanos; alcance geográfico limitado; temas e interesses cobertos pelas fontes; fontes escritas por africanos em línguas europeias; dispersão dos documentos; domínios das línguas da documentação.

Comentário ao capítulo de John Thornton, "European Documents and African History".