Turma B — Lugares comuns e estereótipos relacionados com o continente africano (conclusão). Simplificações e silêncios sobre a História de África e a sua desmontagem crítica.

8 Outubro 2020, 11:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Imagens simplificadoras e generalizações abusivas e deformantes da realidade do presente e do passado do continente africano (conclusão): 

2) negativas — pobreza, fome, atraso, guerra, sofrimento: uma visão (tendecialmente) afro-pessimista. 

A importância do relativismo face à pobreza explicativa das visões dicotómicas baseadas numa visão evolucionista da humanidade e do continente, à luz de critérios exclusivamente baseados no sistema de referências dominante no Ocidente/Norte global. 

2. Simplificações, lacunas e silêncios sobre a historicidade do continente africano. Dilucidar conceitos, matizar perspectivas adquiridas, partindo da discussão das respostas dos alunos (conclusão) 
O desconhecimento da História de África na formação obtida no ensino secundário e os lugares-comuns que deformam a realidade histórica, ora comprimindo o tempo da História de África, ora hipervalorizando determinados processos:

- Da origem do Homem passa-se para a trilogia Descobrimentos/Escravatura/Colonialismo, por vezes confundidos como supostamente equivalentes ao mesmo período, ou seja,  a visão corrente centra-se na presença europeia/portuguesa e nos contactos, tardios, com os europeus (ignorando as múltiplas relações, na longa duração, do continente africano com outros continentes e com consequências para a história global) 

-  Hipervalorização do colonialismo de origem europeia de duração muito curta (fora excepções apenas cerca de um século e meio) na muito longa história do continente africano.

 

Ver a apresentação em powerpoint "África. história de África" e o capítulo introdutório de Benjamin Ofori-Amoah, "This is Africa".

Turma A — Lugares comuns e estereótipos relacionados com o continente africano (conclusão). Simplificações e silêncios sobre a História de África e a sua desmontagem crítica.

8 Outubro 2020, 09:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Imagens simplificadoras e generalizações abusivas e deformantes da realidade do presente e do passado do continente africano (conclusão): 

2) negativas — pobreza, fome, atraso, guerra, sofrimento: uma visão (tendecialmente) afro-pessimista. 

A importância do relativismo face à pobreza explicativa das visões dicotómicas baseadas numa visão evolucionista da humanidade e do continente, à luz de critérios exclusivamente baseados no sistema de referências dominante no Ocidente/Norte global. 

2. Simplificações, lacunas e silêncios sobre a historicidade do continente africano. Dilucidar conceitos, matizar perspectivas adquiridas, partindo da discussão das respostas dos alunos (conclusão) 
O desconhecimento da História de África na formação obtida no ensino secundário e os lugares-comuns que deformam a realidade histórica, ora comprimindo o tempo da História de África, ora hipervalorizando determinados processos:

- Da origem do Homem passa-se para a trilogia Descobrimentos/Escravatura/Colonialismo, por vezes confundidos como supostamente equivalentes ao mesmo período, ou seja,  a visão corrente centra-se na presença europeia/portuguesa e nos contactos, tardios, com os europeus (ignorando as múltiplas relações, na longa duração, do continente africano com outros continentes e com consequências para a história global) 

-  Hipervalorização do colonialismo de origem europeia de duração muito curta (fora excepções apenas cerca de um século e meio) na muito longa história do continente africano.

 

Ver a apresentação em powerpoint "África. história de África" e o capítulo introdutório de Benjamin Ofori-Amoah, "This is Africa".

Lugares comuns e estereótipos relacionados com o continente africano. Entre o desconhecimento e o sentimento de pertença

7 Outubro 2020, 11:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta

1 . Reflexão e discussão em torno das respostas escritas dos alunos ao questionário da aula anterior — representações sobre "a África". "África" ou "Áfricas"? 

- Desconhecimento, lugares comuns, frequentemente apresentando uma distorção (ou seja, estereótipos) acerca da realidade do continente africano. Imagens simplificadoras e generalizações abusivas sobre o presente e o passado do continente africano: 

1) positivas 

— exotismo, inclusive abundância de recursos naturais 

— Sentimentos de pertença identitária. 

Algumas categorias de pensamento em discussão: “raças”, "etnias", "tribos", países e nações;“cultura africana” versus culturas africanas. 

(a continuar na próxima aula)

2. Boas-vindas aos alunos do 1º ano, primeira vez. Informações e esclarecimentos sobre o Curso de Estudos Africanos com a presença de alunos e ex-alunas.

Turma B - Apresentação do docente e da unidade curricular. Considerações sobre o funcionamento das aulas e avaliação

1 Outubro 2020, 11:00 • José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Apresentação do docente. Objectivos da disciplina.

 

2. Considerações sobre o funcionamento das aulas e avaliação na disciplina.  

A metodologia de ensino privilegia a discussão de textos previamente colocados na plataforma moodle (E-learning) e pressupõe uma grande participação dos estudantes na análise dos autores em discussão. Os métodos de avaliação baseiam-se em três componentes e respectivas ponderações: 

a) a elaboração de um trabalho final de iniciação à interpretação de fontes para a História de África, em grupo ou individual, apresentado por escrito e oralmente (40%); data de entrega: 30 de Novembro (para o e-mail do docente e em papel)

b) a realização de um teste escrito presencial (40%); data da realização do teste: 10 de Dezembro.

c) a participação nas aulas incluindo: uma apresentação oral individual ou em grupo (caso haja oportunidade poderá ser mais do que) e respectiva síntese escrita de cerca de 3 páginas (entregues na aula posterior à discussão ou na semana posterior); comentário individual (no mínimo de um) à apresentação dos colegas; participação na discussão dos textos e das matérias;  a assiduidade às aulas (presenciais ou por videoconferência) é indispensável e, quando inferior a 75%, entra negativamente na ponderação da nota da participação (excepto para os trabalhadores-estudantes e outros alunos com estatutos especiais) (20%). 

É necessário consultar regularmente o E-Learning da disciplina.

Turma A - Apresentação do docente e da unidade curricular. Considerações sobre o funcionamento das aulas e avaliação

1 Outubro 2020, 09:30 • José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Apresentação do docente. Objectivos da disciplina.

 

2. Considerações sobre o funcionamento das aulas e avaliação na disciplina.  

A metodologia de ensino privilegia a discussão de textos previamente colocados na plataforma moodle (E-learning) e pressupõe uma grande participação dos estudantes na análise dos autores em discussão. Os métodos de avaliação baseiam-se em três componentes e respectivas ponderações: 

a) a elaboração de um trabalho final de iniciação à interpretação de fontes para a História de África, em grupo ou individual, apresentado por escrito e oralmente (40%); data de entrega: 30 de Novembro (para o e-mail do docente e em papel)

b) a realização de um teste escrito presencial (40%); data da realização do teste: 10 de Dezembro.

c) a participação nas aulas incluindo: uma apresentação oral individual ou em grupo (caso haja oportunidade poderá ser mais do que) e respectiva síntese escrita de cerca de 3 páginas (entregues na aula posterior à discussão ou na semana posterior); comentário individual (no mínimo de um) à apresentação dos colegas; participação na discussão dos textos e das matérias;  a assiduidade às aulas (presenciais ou por videoconferência) é indispensável e, quando inferior a 75%, entra negativamente na ponderação da nota da participação (excepto para os trabalhadores-estudantes e outros alunos com estatutos especiais) (20%). 

É necessário consultar regularmente o E-Learning da disciplina.