Sumários

Conclusão do tópico 3 do programa sobre a evolução da historiografia de África e da sua conceptualização. Início do tópico 4.

26 Outubro 2017, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Síntese, por tópicos, das etapas da construção da História de África.


2. Os conceitos ligados às relações de descendência e ao parentesco e a plasticidade das relações sociais, em contextos de transformação histórica. Conclusão da análise de um capítulo da autoria de Maria Grosz-Ngaté.

3. O que estudamos na História de África? Os espaços dos mundos africanos enquanto espaços socializados, construídos pelas relações entre sociedades. Um primeiro exemplo: os espaços de trocas.  Início do comentário à segunda parte do capítulo da autoria de Jean-Loup Amselle. 


A desconstrução do objecto étnico da Antropologia e da História de África. Relações de descendência, parentesco e relações sociais

24 Outubro 2017, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Os conceitos herdados de outras disciplinas interpelados na sua operatividade para a História de África (conclusão):  a desconstrução do objecto étnico da Antropologia e da História de África segundo Jean-Loup Amselle e Elikia M'Bokolo na obra Pelos Meandros da Etnia. "Tribo", "Tribalismo", "conflitos étnicos", Etnias/identidades étnicas: inventário de categorias e conceitos e seu joeiramento crítico. A etnia: uma invenção colonial?

2. A dinâmica das relações sociais: relações de descendência (kinship), parentesco, família. As suas diferentes formas em África: conceitos e exemplos — início da análise de um capítulo da autoria de Maria Grosz-Ngaté (inserido na obra Africa).


Da "inferioridade africana" à historiografia da "superioridade africana". A complexificação da abordagem. A crítica conceptual

19 Outubro 2017, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Da perspectiva da "inferioridade africana" à historiografia da "superioridade africana". Os anos 80-90 (e sua sequência actual): a complexificação da abordagem dos historiadores rompendo com a visão dicotómica anterior. Conclusão do comentário ao texto de Carlos Lopes.


A nova exigência metodológica no fazer da História de África. A emergência de uma visão crítica da interdisciplinaridade: historiadores e antropólogos põem em causa os conceitos herdados da Antropologia. Análise da contribuição de Elikia M'Bokolo e Jean-Loup Amselle: a desconstrução do "objecto étnico".


A evolução da historiografia de África (continuação)

17 Outubro 2017, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

A evolução da historiografia de África (continuação). Análise do ensaio de Philip Curtin: da perspectiva colonial à descolonização da História de África; a relação complexa/contraditória entre as correntes da Antropologia e a afirmação da historicidade da África; a afirmação académica da História de África. A "Pirâmide invertida": a primeira reacção dos historiadores africanos à perspectiva (europeia e colonial) da "Inferioridade africana" — comentário ao artigo de Carlos Lopes


A evolução da historiografia de África (continuação). As etapas da evolução até aos anos 70

12 Outubro 2017, 16:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

A evolução da historiografia de África (continuação). As etapas da evolução até aos anos 70:

1. Antecedentes: da época clássica aos textos da expansão europeia, do século XV aos inícios do século XIX. Primeiras  respostas africanas.

2. De 1830 (Hegel) ao início dos anos 50 do século XX: obstáculos à  disciplina; da história colonial à História de África.

3. A viragem dos anos 50-60 do século XX: a consagração universitária; o boom dos estudos africanistas.    

Comentário ao ensaio de John Fage (conclusão). Início do comentário ao texto de Philip Curtin.