Interdisciplinaridade: a importância das perguntas e o papel do historiador da arte

17 Outubro 2016, 14:00 • Clara Moura Soares

Apresentação de 3 casos de estudo, através dos quais se pretende demonstrar a importância da documentação das obras de arte, das perguntas a realizar ao laboratório e do papel do historiador de arte num processo interdisciplinar: 

Caso 1 - A questão do aglutinante usado pelo pintor Rembrandt. 

Caso 2 - As tábuas de Tavira: a radiografia no apoio da decisão de levantamento de um repinte integral do século XVI.

Caso 3 - Os resultados laboratoriais que mostram que uma escultura data do século VI a.C. ou, então, do século XX (O kouros do Getty Museum).

A relação Ciência e Arte: grandes questões e implicações. A importância da interdisciplinaridade.

13 Outubro 2016, 14:00 • Clara Moura Soares

Leitura e comentário de um texto de Magdeleine Hours: A ciência ao serviço da arte (El correo de la UNESCO, 1981).
A génese de uma disciplina: as grandes questões e as suas implicações 
- De que é feito; 
- Como foi feito; 
- Quando foi feito; 
- Onde foi feito; 
- Por quem foi feito; 
- Que função tinha; 
- Em que estado de conservação se encontra; 
- Como se alterou; 
- Como preservar.

O Estudo laboratorial das Obras de arte: possibilidades e limites:
Para que serve o estudo laboratorial das obras de arte? 
O que se pode fazer com os métodos laboratoriais? 
Para que serve a informação laboratorial obtida para uma obra? 
Condições em que o estudo laboratorial deve ser feito. 
A importância decisiva das PERGUNTAS. 
Os princípios em que deve assentar um estudo laboratorial: Perguntas-Laboratório-Respostas-Novas Perguntas.

Os métodos laboratoriais em Portugal

10 Outubro 2016, 14:00 • Clara Moura Soares

Luciano Martins Freire e o restauro de "pintura antiga".

Carlos Bonvalot e os primeiros invisíveis no estudo de obras de arte.
Luís Reis Santos (1898-1967): a utilização das radiações infra-vermelha e ultra-violeta.

O Museu Nacional de Arte Antiga. O projeto "Laboratório em casa própria" de João Couto e a colaboração técnica do engº Manuel Valadares.

Sugestão de leitura do texto de João Couto publicado na Gazeta da Física (vol. I, fasc. 6, jan. 1948): "A acção dos físicos e dos químicos nos laboratórios dos museus de arte".

A importância de uma nova consciência patrimonial. A génese de uma disciplina

6 Outubro 2016, 14:00 • Clara Moura Soares

Uma nova consciência patrimonial surgida no contexto do Iluminismo: o despertar da atividade crítica no estudo e na intervenção das obras de arte. 
O reconhecimento do valor dos testemunhos históricos como marcas de identidade nacional. A necessidade de melhor conhecer os bens patrimoniais para melhor os salvaguardar.

Os primeiros estudos científicos de obras de arte e o papel da Química.

O registo fotográfico: contributo de Nicéphore Niepce e de Daguerre. 
Os primeiros laboratórios de museus: Museus Reais de Berlim (1888), British Museum (1919), Laboratório do Metropolitan Museum de Nova Iorque (1930), Museu do Louvre (1931), National Gallery (1934), IRPA (Royal Institute for Cultural Heritage) de Bruxelas (1934), Instituto Centrale per il Restauro, em Roma (1939).

Wilhelm Conrad Röntgen e a descoberta dos raios-x (1895).

A primeira radiografia “oficial” de um quadro: o “L’enfant en prière” do Mestre de Moulins, efetuada no Museu do Louvre pelo Dr. ANDRÉ CHÉRON (1920).

Madeleine Hours e o período de consagração do laboratório do Museu do Louvre (1947-1982).

Conceitos e definições fundamentais (conclusão). Algumas importantes normativas internacionais e nacionais para o Património

3 Outubro 2016, 14:00 • Clara Moura Soares

O Património Artístico nas orientações internacionais: alguns conceitos fundamentais em evolução.

Definição de Património Cultural e tipos de Património Cultural (Monumentos, Conjuntos e Sítios) de acordo com a Convenção Geral para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural” (1972) da Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (UNESCO)

A valorização do Património Cultural por parte das comunidades locais (Princípios para a Conservação e restauro do Património Construído - Carta de Cracóvia 2000).

Conservação Preventiva, Conservação Curativa e Restauro - Terminologia para definir a conservação do património cultural tangível segundo a Conferência do ICOM-CC (Nova Deli, setembro 2008).

Lei n.º 107/2001, de 08 de Setembro. LEI DE BASES DO PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS. Património Móvel, Imóvel e Imobilizado por destino.