O Universo marítimo externo japonês

5 Abril 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 13

Elementos de cronologia sobre o universo marítimo externo japonês: rotas, comércio, política internacional, portos e cidades/regiões portuárias. De cerca de 200 a.C. e 100 a. C. até aos anos de 1853, 1854, 1856: datas e acontecimentos mais significativos.

As seis grandes fases do universo marítimo japonês desde a primeira, S. VII ao S. IX dominada pelo comércio tributário (dimensão marítima integrada em diplomático-comercial) até à sexta de comércio marítimo ativo e liberalizado de forma crescentes a partir dos meados do S. XIX. Produtos, regiões, portos e comunidades em jogo nas três primeiras fases. Os mundos marítimos e a economia e política. Novas sugestões sobre possíveis trabalhos de grupo.

Alguma bibliografia mencionada.

Fontes chinesas traduzidas: Zhou Qufei/1178 e Zhao Jugua/1225

Estudos de pirataria:

Adam J. Young – Contemporary maritime piracy in Southeast Asia, Singapura, ISAS, 2007

Yung-Iun Yan – History of the pirates who infested the China Sea from 1807 to 1810, Cambridge, C. U. Press, 2011

A propósito de Coxinga/Zheng Chenggong os estudos de Patrizia Carioti (1995) e de J. Clements (2005)

Acompanhamento dos trabalhos

31 Março 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 12

O estado dos trabalhos de grupo. As escolhas de tema, de dados e de estudos. A relevância de fontes árabes chinesas: de Fa-Shien/413-414, I Ching 671-695 a Ibn Batuta. Alguma bibliografia mencionada:

Olof Lidin – Tanegashima: The Arrival of Europe in Japan, Honolulu, U. of Hawai Press, 2002

A.D. Couper – Sailors and Traders: A Maritime History of the Pacific Peoples, Honolulu, U. of Hawai Press, 2008

M. Pearson – The World of the Indian Ocean, 1500-1800, Aldershot, Ashgate, 2005

Índico: globalizações e modernidade – S. XVI

29 Março 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 11

O sistema do Índico no S. XVI e as articulações ao Pacífico Asiático e ao Atlântico Europeu. Mercadorias e consumo das sedas, porcelanas, pimenta, móveis, estampas às línguas, livros, ciências, informação. Goa, Cochim, Malaca, Patane, sul da China e do Japão e aspectos da vida e obra de quadros migratórios intelectuais como Garcia de Orta e Fernão Mendes Pinto. Breves apontamentos sobre os Colóquios, Goa, 1563 e sobre o irmão noviço Fernão Mendes, 1554-1555.

A revolução marítima dum Índico Global com impacto nos consumos e novidades, luxos e exóticos da Eurásia. Impressão, ensino, transferências e inovação nas cidades portuárias: passado e presente.

Bibliografia citada:

Bodde, Derk – Chinese Ideas in the West/ Asia for Educators online http://afe.columbia.edu

Adshead, S. A. - Material Culture in Europe and China, 1400-1800, N. Iorque, St. Martin´s, 1997

McDermott, J.P. – A Social History of the Chinese Book, H. Kong, U. Press, 2006

Ambiente e relações

17 Março 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 10

Dos ventos e correntes predominantes no Índico e Pacífico Asiático às migrações, transferências ecológicas, circulação de doenças e relações transculturais e internacionais. As relações mar-terra e algumas características chave das cidades portuárias. Variedade e comparativismo de casos na emergência dos portos e nos urbanismos portuários. A demografia sazonal e especializada da cidade portuária e as oligarquias de financeiros, armadores, comerciantes. Exemplos de casos no passado (S. XVI e XVII) e nos séculos XIX, XX, XXI. O peso das famílias e tradições familiares profissionais no porto e nas atividades portuárias. Primeiros elementos sobre a organização do Índico: áreas chave, limites continentais e a longevidade da navegação no Índico 4.000 a 3.000 a.C. cidades portuárias e aprendizagem de línguas.

Indico e Pacífico Asiático: dos ventos e correntes às cidades portuárias e línguas

15 Março 2016, 10:00 • Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 9

Caracterização das leituras mínimas comuns: em torno das obras referidas de F. Gipouloux e Luis F. Barreto. As propostas de trabalho de grupo em torno das conexões oceânicas - interoceânicas e das cidades portuárias. Comunicação marítima de longa distância (da Pérsia à China, da China a Malaca, de Macau a Nagasáqui) e fatores em jogo. Finanças, construção naval/armadores, produtos-mercados e línguas internacionais. Exemplos de caso a partir dos S. XVI – XVII (primeiras modernidade e globalização) do Índico, acumulando também Pacífico Asiático, até ao Atlântico. Livros, estampas, línguas, persa, árabe, chinês, português, inglês, etc. O Índico e Pacífico Asiático na idade da energia eólica e animal e o S. XIX com o barco a vapor. Portos de águas fundas e cidades portuárias em ascensão e queda a partir do S. XIX (exemplos de caso com acentuação de Macau-Hong Kong na viragem da industrialização). Viajantes e epistolografia: emissores, destinatários e informação.