Sumários

Comentários e Sugestões sobre os trabalhos

10 Março 2016, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 8


                                                                                                    

 

A semana asiática ocupa os alunos (hoje é o dia do Japão) e as faltas são justificadas enquanto trabalho de equipa dos alunos na promoção dos Estudos Asiáticos da Faculdade de Letras.

A vantagem dos trabalhos sobre Fintes/dados mas, também, a possibilidade de trabalhos sobre estudos como, por exemplo, o comparativismo entre histórias de cidades portuárias no S. XIX e XX: Singapura, Hong Kong, Shangai ou entre histórias do comércio marítimo internacional chinês e japonês, etc.

Os diferentes tipos de dados e a possibilidade de trabalhos sobre fotografia e cinema de/acerca de Hong Kong, Shangai, Singapura, Nagasáqui, Macau, Calcutá, etc. Exemplos de viagens no Índico e no Pacífico Asiático de ocidentais como L. de Varthema/1510, J. H. Van Linschoten/1579-1592, F. Carletti/1594-1606, J. de Coutre/1628, etc. Dicionários, gramáticas e traduções nas cidades portuárias asiáticas e a importância de Antuérpia (S. XVI) e Amesterdão (S. XVII/XVIII).


Ponto de Situação

8 Março 2016, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 7

                                                                                      

A larga maioria da turma encontra-se envolvida na produção da semana asiática (hoje é o dia da Coreia) estando por isso justificada a falta.

As leituras mínimas comuns e obrigatórias:

O Mediterrâneo Asiático de François Gipouloux (2009) e Macau: Poder e Saber, S. XVI e XVII de Luis Filipe Barreto (2006) (ver a bibliografia do programa da cadeira). A complementaridade entre as duas obras e a acentuação do pacífico asiático como globalização (no S. XVI-XVII e nos finais do S. XX-XXI). Sugestões de trabalho de grupo: dos dicionários/vocabulários às relações de viagem em persa e árabe. “O livro de Soleimão”/ “Navegação do Golfo Pérsico à China” de 851 e “O livro de Abou- Zeid” de 878. As viagens de 1325 a 1354 de Ibn Battuta. As línguas e as relações internacionais/interculturais: passado e presente. A função das cidades portuárias como pólos de tradução e edição.

 

Bibliografia citada de fontes:

 

Dicionário Português – Chinês atribuído a M. Ruggiero e M. Ricci, Rep. Fac. Sim., Lisboa, B. Nacional, 2001 (C.1580-1588)

 

João Rodrigues Tçuzu – Vocabulário da língua Iapoa, Nagasaqui, 1603-1604, 2 vols., (Rep. Fac - Sim., Tóquio, 1975)

Arte breve da língua Iapoa, Macau, 1620 (Rep. Fac-Sim., Tóquio, 1993

 

Estudos:

 

R. Ptak – O Culto de Mazu/Der Mazu-Kult, Lisboa, CCCM, 2012

 

W. Eberhard – Lexikon Chinesiseher Symbole, Colónia, Verlag, 1983

 

D. Lopes – Expansão da língua portuguesa no Oriente, S. XVI – XVIII, ed. Luis de Matos, Porto, Portucalense, 1969


Colóquio Internacional no CCCM.

3 Março 2016, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 6


Colóquio Internacional no CCCM sobre a Deusa Mazu organizado em parceria com a Universidade de Munique e com a presença de docentes e alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa muito em especial de Estudos Asiáticos. Pela primeira vez na Europa realizou-se um Colóquio sobre esta Deusa Chinesa.

 

COLÓQUIO DEUSA MAZU

Quinta-Feira, 3 de Março de 2016

 

10H00 -         Roderich Ptak (Ludwig-Maximilians-Universität München)

                    Conferência de abertura / Opening Speech

10H20 -         Debate

10H40 -         Pausa para café / Coffee Break

11H00 -         Rui Manuel Loureiro (ISMAT e CHAM)

                    Early References to Mazu in Iberian sources (16th Century)

11H30 -         Debate

11H45 -         Marc Nürnberger (Ludwig-Maximilians-Universität München)

                    Divine Justice: Some Notes on Mazu’s Miracles

12H15 -         Debate

13H00 -         Almoço / Lunch

14H30 -         Elisabetta Colla (Universidade de Lisboa)

                    Macau’s Patron Deity and Its Toponym: Cross-gender Polymorphism and Female-centric Order along the Maritime Silk             Routes.

15H00 -         Debate

15H15 -         Mihoko Oka (University of Tokyo)

                    Mazu Faith in Japan and the Virgin Mary as Goddess of the Sea in and around Nagasaki Province

15H45-          Debate

16H00 -         Pausa para café / Coffee Break

16H15 -         Roderich Ptak (Ludwig-Maximilians-Universität München)

                    The Mazu Cult in Central Guandong under the Ming

16H45 -         Debate

17H00 -         Cai Jiehua (Ludwig-Maximilians-Universität München)

                    The Mazu Cult in Taiwan and Saint Anne in Brittany – a Comparison

17H30 -         Debate

18H00 -         Cerimónia de Encerramento / Closing Session

 


Relações Transculturais/Interculturais na Eurásia (S. XVI-XVII)

1 Março 2016, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 5

                                                                                         

 As categorias em jogo: cultural e relações nos planos implicados das culturas material, comportamental, intelectual. As cinco características chave das relações inter/transculturais e exemplos de caso. Os quatro pressupostos elementares das relações trans/interculturais. Exemplos, casos documentais e a tensão dialogal passado-presente nos horizontes de futuro.

 

Bibliografia Complementar:

 

Herren, M., M. Rüesch, C. Sibille – Transcultural History: Theories, Methods, Sources, Heidelberg, Springer, 2012

 

Miller, Petter N. E F. Louis (eds.) – Antiquarianism and Intellectual Life in Europe and China, 1500-1800, Ann Arbor, U. of Michigan Press, 2012

 

Schwartz, Stuart B. (ed.) – Implicit Understandings, Cambridge, C. U. Press, 1994

 

Standaert, N. – Methodology in view of Contact between Cultures: the China Case in the 17th Century, H. Kong, The Chinese U. Press, 2002

 

Ainda útil um  clássico: Alphonse Dupront – L´Acculturazione: per un nuovo rapporto tra ricerca storica e science umane, Turim, Einaudi, 1966

 


Primeiros elementos sobre o ambiente das monções no Índico e Pacífico Asiático

25 Fevereiro 2016, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 4

                                                                                        

O termo monção do árabe “mawsin” ao português “mousão”. Da estação ao período de tempo mais adequado para a viagem marítima e o demandar do porto: “monção de Malaca” e “monção de Macau”. A característica chave da alternância dos ventos dominantes em épocas distintas do ano. O deslocamento da faixa depressionária Norte-Sul que acompanha o grande aquecimento atmosférico equatorial (solstício de junho) e o grande arrefecimento (solstício de dezembro) em contraste com os mares que aquecem e arrefecem mais dificilmente. Os ventos predominantes de sudoeste no verão, maio a outubro, sul para norte e do mar para terra e a monção de nordeste de inverno, outubro a abril, Norte para Sul e terra para o mar.

 

Bibliografia complementar mencionada:

 

Chang, C. P. – The East Asian Monsoon, Singapura, W. Scientific Publ., 2004.

 

Colin S. Ramage – Monsoon Meteorology, N. Iorque 1972 (e vários outros trabalhos in Bull. Amer. Meor. Society a partir de 1959/1960)

- Notes on the meteorology of the tropical Pacific and Southeast Asia (1960) in Air Force surveys in geophysics, Net.

 

Ding Yihui e J. C. L. Chan – The East Asian Summer Monsoon: An overview in Meteorology and Atmospheric Physics, 2005, Net.

 

Investigadores portugueses de referência em marinharia/náutica (Atlântico e Índico): Almirante A. Teixeira da Mota, Alm. Gago Coutinho, Comandante Fontoura da Costa, Comandante Quirino da Fonseca, etc.

 

Expedições de Zheng He: ponto de situação das fontes em Edward L. Dreyer – Zheng He: China and the Oceans in the Early Ming Dinasty, 1405-1433, N. Iorque, Pearson, 2007, p. 217 a 222. Ponto de situação dos estudos em Wang Ming – “Reflections on the study of Zheng He´s Expeditions” in Ming Studies, nº 49, 2004, p. 17-33. Lo Jung-Pang - China as a Sea Power 1127-1368, H. Kong, H. K. U. Press, 2011 (1. Ed. 1957) e L. Levathes – When China Ruled the Seas…, N. Iorque, Oxford U. Press, 1994