Sumários
Joseph Conrad, O Coração das Trevas
13 Dezembro 2016, 10:00 • Amândio Reis
Revisão de algumas questões relativas à figura de Marlow enquanto narrador: o "caroço" da história (p. 15) e a desconfiança na capacidade de comunicação intersubjectiva (p. 52); verdade da experiência VS. clareza/opacidade das ideias.
A situação do leitor identificado com o narratário/ouvinte; a leitura como um exercício de interpretação e de imaginação que recria a experiência do texto.
Reflexão sobre os múltiplos sentidos do "terror" e do "coração das trevas".
O obscurecimento do texto entendido como um processo criativo e interpretativo eminentemente moderno, e não como um problema de omissão ao qual se pode oferecer uma solução definitiva.
Apresentação oral de Rita Ferreira.
Discussão sobre o teste escrito e sobre o plano de trabalho final.
Joseph Conrad, O Coração das Trevas
6 Dezembro 2016, 10:00 • Amândio Reis
A lógica de imitação/reconstituição detectivesca subjacente à estrutura narrativa de O Coração das Trevas: as trevas do Congo e as trevas de Londres, a viagem de Kurtz e a viagem de Marlow, a história de Marlow e a história do narrador não-identificado; a cadeia de transmissão da "experîencia" de Kurtz, do mais íntimo ao mais remoto (sujeito-leitor); articulações e diferenças fundamentais com o dispositivo de storytelling de "A Rima do Velho Marinheiro".
Apresentações orais de Rafael Oliveira e Maria Marques.
A entrada na floresta e a viagem a um tempo "pré-histórico": as descrições metafóricas de Marlow e o medo do atavismo.
A conformação discursiva, gradativa, da personagem de Kurtz: das primeiras menções, enfatizando a excepcionalidade da figura, ao seu surgimento no final do romance, em termos que invertem radicalmente e complexificam essa mitificação.