Sumários

Acompanhamento

14 Novembro 2017, 12:00 Amândio Reis

Sessão regular substituída por acompanhamento individual.


Antero de Quental

9 Novembro 2017, 12:00 Amândio Reis

Antero de Quental e o seu tempo: a Geração de 70 e a Questão Coimbrã.
Antero aos olhos de um contemporâneo: o retrato do poeta e a sua colocação num ponto de viragem entre a persecução do Ideal Romântico e a frustração "naturalista" em algumas passagens de "Um génio que era santo", de Eça de Queirós (V. "Queirós_In Memoriam_Quental", Moodle).
Apresentações orais de Vanessa Bastos e Joana Pazo Silva.
Continuidades e disjunções temáticas e conceptuais entre "O Palácio da Ventura", "Luta" e "Oceano Nox": a dor de pensar e o apelo inexorável do ideal e da reflexão.
O soneto Anteriano como composição abstracta, proto-filosófica, de conceitos ideais.
A poesia como forma de interrogação/conhecimento?: entre a colocação do "Insondável problema" ("Luta", v. 9) e a expressão do silêncio de uma natureza incomunicante ou afásica, "Inconsciente imortal" ("Oceano Nox", v. 13).


Almeida Garrett

7 Novembro 2017, 12:00 Amândio Reis

Almeida Garrett: iniciador do Romantismo português e, simultaneamente, representante da desilusão e da chegada ao que se pode reconhecer como uma forma preliminar de "realismo".
Garrett, poeta e pensador: o prefácio do Romanceiro (1843) e a "Advertência" ao leitor incluída em Folhas Caídas (1853); leitura comentada de excertos seleccionados. A posição do poeta, entre um programa estético-político e o canto da "vida íntima" (V. pdf "Garrett_Prefácio_Advertência", Moodle).
"Cascais" e "Estes Sítios!": um díptico contrastante, entre a memória, ou a visão retrospectiva, e a especulação, ou a visão prospectiva.
Correlações e diferenças entre Herculano e Garrett: da transfiguração do espaço natural no sentido do transcendente (Arrábida, Serra de Sintra, etc.) à sua re-naturalização por via do "desengano" amoroso.
Apresentação oral de Margarida Assunção.
Considerações acerca da tríade composta por sujeito, percepção e realidade.


Alexandre Herculano

2 Novembro 2017, 12:00 Amândio Reis

"Arrábida", um poema sobre poesia? A voz do poeta e as considerações tecidas acerca do "cantar" como sinais da dimensão meta-literária do texto.
O Romantismo em Portugal e o lugar de Herculano: breves coordenadas histórico-literárias.
Herculano e "Arrábida", e Coleridge e a "Rima do Velho Marinheiro" -- factores de aproximação e de divergência.
Relações entre o sujeito, a religião/o transcendente, e a natureza: "Arrábida", do idílio campestre ao locus horrendus.
Síntese de alguns tópicos essenciais: a experiência da solidão, a transitoriedade da vida, a "pátria" espiritual e o "exílio" a que a vida terrena/humana corresponde, a dicotomia cidade Vs. campo, e a alegoria política expressa no "tigre" idolatrado pelo "vulgo" (parte XIII).
Apresentação oral de Beatriz Bernardo.


S. T. Coleridge

31 Outubro 2017, 12:00 Amândio Reis

Considerações sobre a pertinência da noção de "cosmogonia" na interpretação do poema de Coleridge (M. H. Abrams).
A "Rima do Velho Marinheiro" enquanto construção literária sincrética: os traços épicos, trágicos e românticos do poema.
O percurso do Velho Marinheiro e a sua conformação final como storyteller ou poeta; o Homem e a Natureza: harmonias e disjunções. Qual o lugar da poesia na confrontação de um problema de moral e, inclusivamente, de ecologia?
A "Rima" como penitência e, ao mesmo tempo, como atestado de vocação poética que pressupõe a partilha com o outro; a poesia como forma de transmissão do conhecimento.
Apresentação oral de Patrícia Costa.