Metros, rimas, formas, géneros: um património partilhado.

A prática da intertextualidade e a revelação de um horizonte poético: virtuosismo e exibição; o caso das trovas de D. João Manuel "em que mete no cabo de cada copra uma cantiga feita per outrem".

Poesia e narrativa (intervenção a cargo do Doutor Pedro Álvarez Cifuentes, da Universidade de Oviedo, investigador visitante): a fortuna dos livros de cavalarias em Portugal e em Espanha no século XVI; circulação de textos, afinidade de gostos; um imaginário heróico comum.

A glosa sobre uma cantiga de Jorge Manrique: características da glosa na tradição cancioneiril; o valor da citação, da paráfrase e da amplificação; incorporação, permanência e transformação.

Da política manuelina às opções de Garcia de Resende: a abrangência do Cancioneiro Geral; o discurso de exaltação de D. Manuel/Emanuel e da sua "ideia imperial" (vd. Luís Filipe Thomaz, "L'idée impériale manuéline", in La découverte, le Portugal et l'Europe, Paris, F. C. Gulbenkian/C. Culturel Portugais, 1990, pp. 35-103).

Comparação do prólogo do Cancionero General, de Hernando del Castillo, com o prólogo do Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende: o propósito de patentear um "tesoro"; o desejo de promover a celebração de "outras cousas".

Relações culturais, fronteiras permeáveis: a valorização, por autores portugueses, de "autoridades" castelhanas; o exemplo da argumentação no Processo do "Cuidar e Suspirar". 

Distribuição de informação útil para o trabalho do semestre: programa, calendarização das aulas sobre poesia, bibliografia essencial sobre esta matéria, processo de avaliação, data do 1º teste (27 de Outubro). 

Comentário do programa e da bibliografia.

Introdução ao estudo da poesia cancioneiril.