A importância das mitologias grega e romana, face à egípcia, nórdica ou outras.

Diferenças e semelhanças entre mito, fábula, conto, lenda. 

Dois traços essenciais da narrativa mítica: carácter fundador e variedade simbólica. Relação entre mitos e transformações recíprocas, de carácter discreto. 

Mitos cosmológicos, escatológicos, messiânicos, políticos, filosóficos.  

Segundo Saraiva (1994: 112): «Os mitos históricos são uma forma de consciência fantasmagórica com que um povo define a sua posição e a sua vontade na história do mundo.»

Outra bibliografia: Victor Jabouille, Do Mythos ao Mito. Uma Introdução à Problemática da Mitologia. Lisboa, Edições Cosmos, 1993.

 

Elementos de avaliação: dois exercícios escritos presenciais.

Os estrangeiros podem redigir numa língua a combinar. 

Se útil ao aluno, aceita-se um trabalho preparado em casa e apresentado, individual e oralmente, na sala de aula.

Datas dos testes: 9 de Novembro e 14 de Dezembro.

Exige-se uma frequência mínima de 75 por cento de aulas. 

Horário de atendimento: www.ernestorodrigues@campus.ul.pt; telemóvel / WhatSapp: 968047944: 5.ª feira, 18,30-19,30h.

Bibliografia seleccionada:

ELIADE, Mircea. 1986. Aspectos do Mito. Lisboa: Edições 70.

FERREIRA, António. 2000. Poemas Lusitanos. Ed. crítica de T. F. Earle. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. [Inclui a tragédia Cas tro.]  

PESSOA, Fernando. 1934. Mensagem. Lisboa: Parceria A. M. Pereira.

PIRES, António Machado. 21982. D. Sebastião e o Encoberto. Lisboa: F. C. Gulbenkian.

SARAIVA, António José. 32007. A Cultura em Portugal. Teoria e História. Livro I. Introdução Geral à Cultura Portuguesa. Lisboa: Gradiva.

Recomendação: culturaport.blogs.sapo.pt

Este programa deve clarificar conceitos, indo, após assento em mitos bíblicos e greco-latinos (Túbal; Ulisses, Luso), aos fundadores de raiz nacional: Viriato e o milagre de Ourique. Mais demoradamente, a Inês de Castro e ao Sebastianismo; ao Quinto Império, aos reinos da Saudade e do Progresso. Intervalam personalidades e figuras colectivas, que alguns têm já por míticas – no mínimo, em termos regionais ou locais.

Num objectivo destes, cabe a análise das heranças, comemorações e lugares da memória; a representação de acontecimentos, mitos e temas da História portuguesa no pensamento, nas literaturas e nas artes: seja, relações interculturais e construções identitárias. Sempre que possível, e exemplo, recorra-se à síntese d’ Os Lusíadas ou da Mensagem pessoana.  

Definições de cultura. Cultura em sentido antropológico, circunscrita, instrumental, intersubjectiva, morfodinâmica, objectiva, subjectiva, subjectual. Outras definições.