Sumários
A renovação modernista da literatura brasileira
21 Março 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
As mudanças sociais e urbanas na cidade de São Paulo e a necessidade de um novo olhar artístico.
Antecedentes da Semana de Arte Moderna de São Paulo. A Semana de Arte Moderna: o problema da importação das vanguardas da Europa.
O manifesto e a poesia “Pau-Brasil”. Leitura e breve análise dos poemas «Guararapes» e «Agente», de Oswald de Andrade.
Bibliografia:
AA. VV. (2005): As aves que aqui gorjeiam – A poesia do Romantismo ao Simbolismo. Antologia organizada e apresentada por Paulo Franchetti (Lisboa: Cotovia).
HELENA, Lucia (1986): Modernismo brasileiro e vanguarda (São Paulo: Editora Ática).
O Humanitismo
16 Março 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
A situação de "Memórias póstumas de Brás Cubas" numa terceira via de reação cáustica contra os paradigmas dos progressismos da altura.
O funcionamento deturpado de determinadas ideologias importadas da Europa num país sem tradição de pensamento teórico e onde prevaleciam muitas da condições coloniais.
O Humanitismo e as outras estratégias ironizantes e táticas humorísticas que veiculam a denigração de certas ideias filosóficas da altura.
O protagonismo conferido às disputas filosóficas através da centralidade narrativa de uma personagem isolada da realidade.
A possibilidade de edificar uma comunidade de leitores mais ampla através da mordacidade cáustica.
Breve análise dos mecanismos irónicos presentes no capítulo CXLI: o absurdo desenvolvido com paradoxal lógica (numa organização discursiva semelhante à da Modesta proposta de Swift) e a reverência no retrato do desvairado filósofo.
O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida
14 Março 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
O retrato da condição moral do protagonista como modelo de ironia a respeito da falta de ética e de escrúpulos da elite escravocrata do Brasil oitocentista.
A caraterização complementar de outros representantes dessa sociedade.
O pessimismo machadiano: a interpenetração da crítica social e de uma trágica visão da vida. As fontes do pessimismo de Machado de Assis: Pascal e as ideias da finitude, a morte e o sentido da vida. O capítulo do delírio de Brás Cubas.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio).
AA.VV. (2009): Lembrar Machado de Assis. Org. V. Pinheiro Chaves, L. Moreira, S. Cardoso (Lisboa: CLEPUL).
Ironia e crítica social no romance "Memórias póstumas de Brás Cubas"
9 Março 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise do capítulo LXXIV do romance e análise do significado na obra da figura de D. Plácida.
O cetismo de Machado de Assis a respeito do ufanismo progressista da sociedade carioca do século XIX e a indulgência com a miséria humana.
Bibliografia:
AA.VV. (1998): Machado de Assis: uma revisão. Orgs. Antonio Carlos Secchin, José Maurício Gomes de Almeida, Ronaldes de Melo e Souza (Rio de Janeiro: In-Fólio)
A subjetividade hipertrofiada do narrador machadiano
7 Março 2018, 08:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise do prólogo de Memórias póstumas de Brás Cubas.
O narrador ‘desconfiável’.
A subjetividade hipertrofiada do narrador machadiano. As relações do humor machadiano com o experimentalismo narrativo de Sterne.
A importância do leitor e a ironia. A construção ficcional do leitor ideal.
Leitura do do capítulo XXI "O almocreve".
Bibliografia:
FACIOLI, Valentim (2008): Um defunto estrambótico: análise e interpretação das Memórias póstumas de Brás Cubas (São Paulo: Universidade de São Paulo [2ª ed.]). |