Sumários

Ainda o Livro X da República de Platão

8 Outubro 2015, 10:00 Maria João Monteiro Brilhante

A aula desenvolveu um tópico levantado por alunos acerca da dimensão mimética dos diálogos de Platão. Foi discutida a forma do diálogo socrático (não escrito e como forma de conhecimento de si) que Platão segue e a sua dimensão dialéctica. A presença do diálogo quer no modo épico quer no dramático assegura a dimensão mimética, mas associada á diegese, já que existem raras acções que não a da comunicação, ou seja que estabeleçam situações dramáticas. O diálogo como forma argumentativa e a sua presença na cultura grega. Exemplo do exercício da razão.


O livro X da República de Platão e a questão da mimese

5 Outubro 2015, 10:00 Maria João Monteiro Brilhante

Um grupo de três alunos fez a apresentação da obra de Platão e do capítulo em estudo. A partir dessa exposição foram lidos excertos e desenvolvidos tópicos relacionados com as dimensões ética, filosófica e política na interrogação do lugar do poeta na cidade ideal. A mimese em Platão como crítica à mentira das representações face à Ideia que emana de deus e de que reconhecemos reminiscências. O trabalho da razão e da filosofia consiste em procurar a clareza da ideia por detrás das imagens produzidas através do sentidos por pintores e poetas.


O conceito de mimese

1 Outubro 2015, 10:00 Maria João Monteiro Brilhante

Antecedendo a análise do Livro X de Platão, foram discutidas ainda características da representação mimética, a partir dos textos de W.J. Mitchell e de Staurt Hall na bibliografia e disponibilizados na plataforma Moodle. A discussão acerca do funcionamento sígnico permite questionar a ideia geral de mimese como representação transparente do mundo, como referência directa que faz desaparecer a espessura das linguagens. Discute-se também a questão da representação mimética como produtora de sentido e não como refletora do sentdio que existe nas coisas. 


Não houve aula

28 Setembro 2015, 10:00 Maria João Monteiro Brilhante

A professora esteve ausente em serviço.


O conceito de representação

24 Setembro 2015, 10:00 Maria João Monteiro Brilhante

A partir de dois textos colocados na plataforma Moodle e inscritos na bibliografia - "The work of representation" de Stuart Hall e "Representation" de W.J.T. Mitchell - discutiu-se o conceito e a prática de representar. Alguns tópicos abordados foram: representar é produzir signos que estão em vez de coisas ou ideias; organizamos as coisas ou ideias em sistemas de conceitos; para comunicarmos/expressarmos esses conceitos inventámos sistemas de signos que podem ser visuais, gestuais, sonoros, verbais e que constituem linguagens com os seus códigos e convenções; são estes códigos e convenções que nos permitem comunicar pois nascem de negociações dentro das comunidades. O sistema mais complexo parece ser o da linguagem verbal, porque os signos visuais, têm por vezes semelhanças com as coisas e os conceitos. Mas mesmo os signos icónicos (desenho de um homem ou de uma árvore) são bidimensionais enquanto as coisas são tridimensionais.

Podemos dizer então que os signos que representam conceitos de coisas ou ideias são geralmente arbitrários (vide Saussure) e são as regras de funcionamento dos signos numa cadeia de relações que produz sentido/que significa. O sentido não está nas coisas,mas na relação que inventamos para os signos entre si.

Foram criados três grupos de trabalho para a discussão do Livro X de A República de Platão nas próximas aulas.