Sumários
A presença e o impacto da porcelana chinesa na Europa medieval e renascentista.
29 Abril 2016, 10:00 • Luís Urbano Afonso
A vocação exportadora da porcelana chinesa. História das porcelanas chinesas na Europa Ocidental (sécs. XIII-XVI). A presença de porcelanas chinesas em coleções medievais e do renascimento (Duques de Berry, Duques de Anjou, Médici, Doges). A representação de porcelanas em pintura europeia: Mantegna, Giovanni Bellini. Estudos de caso: o jarro Gaigniéres-Fonthill (Yuan, c.1300-1340), de porcelana qingbai; a taça Katzenelnbogen de porcelana celadon (Ming, fins sécs. XIV/inícios séc. XV). A porcelana como matéria preciosa/semi-preciosa e as montagens de ourivesaria europeia.
As informações de frei Gaspar da Cruz recolhidas em Cantão em 1556 sobre a produção e exportação de porcelanas publicadas em 1569 na obra Tratado em que se contam muito por estenso as cousas da China.
A tecnologia da cerâmica chinesa, em particular da porcelana de “azul e branco”
26 Abril 2016, 10:00 • Luís Urbano Afonso
Caraterísticas da porcelana: impermeabilidade, vitrificação, ressonância, translucidez, brancura, higiene (facilidade de limpeza).
MATERIAIS (derivados do granito): caulino (“argila chinesa”), ou seja, uma argila branca, pouco plástica, usada numa percentagem de 30-60%; petuntsé (“pequenos tijolos brancos” ou “pedra chinesa”), ou seja, uma pedra feldspática rica em óxidos de alumínio e em sílica, mais plástica, que atua como fluxo.
CONTROLO DO AR: interior do forno com atmosfera redutora (i.e. pobre em oxigénio e com elevado nível de dióxido e monóxido de carbono), de modo a permitir obter uma gama diferente de cores.
COZEDURA: a porcelana de azul e branco tem apenas uma cozedura, sendo feita a temperaturas muito elevadas (>1300º). Apesar da vitrificação da pasta começar aos 1100º, a brancura e translucidez só se atingem a partir dos 1300º.
PINTURA: feita sobre o corpo da peça, depois de moldada e seca, que absorve e fixa o pigmento.
VIDRADO: aplicado depois de feita a pintura, normalmente por imersão. O vidrado, transparente, era preparado a partir de uma mistura de feldspato (rocha constituída por silicato de potássio e alumínio), chumbo e sais. A vitrificação do corpo da peça em conjunto com a pintura e o vidrado.
Continuação da aula anterior.
22 Abril 2016, 10:00 • Luís Urbano Afonso
Continuação da aula anterior. Estudo de exemplares de porcelana "primeiras encomendas".
Orientações metodológicas para a preparação e apresentação dos trabalhos individuais.
Contactos culturais controlados. Definição geral. O exemplo das relações Portugal-China.
19 Abril 2016, 10:00 • Luís Urbano Afonso
Estudos de caso: 1) as porcelanas chinesas de exportação destinadas aos mercados islâmicos dotadas de inscrições persas e árabes; 2) as “primeiras encomendas” de porcelanas para os portugueses dotadas de iconografia e/ou inscrições europeias: dos gomis com a esfera armilar manuelina às “taças Pêro de Faria” (1541) e às “garrafas Jorge Álvares” (1552).
Convergências e divergências no âmbito dos cânones e das convenções artísticas.
15 Abril 2016, 10:00 • Luís Urbano Afonso
A atitude face à mimetização pictórica do real na tradição europeia e na tradição da Ásia ocidental (Arábia, Mesopotâmia, Pérsia) e da Ásia oriental (China, Japão).
A relevância da caligrafia, da poesia e da pintura na cultura chinesa e na cultura islâmica.