Sumários
Rimbaud: "Villes" II
3 Novembro 2021, 09:30 • Patrícia Soares Martins
Leitura e comentário do poema em prosa de Illuminations "Villes" (II). Da paisagem da cidade à destruição da paisagem conhecida e sua substituição pela cidade imaginária onde, na interpenetração dos planos espaciais e temporais, se propõe uma visão de uma cidade futura.
Rimbaud e a "voyance".
27 Outubro 2021, 09:30 • Patrícia Soares Martins
Alguns momentos particularizados da obra de Rimbaud, depois das "Poésies", Une Saison en Enfer e Illuminations. O problema das datas de composição destas duas obras. Da revelação central de que "JE est un autre" à descoberta de um poema de iluminações capaz de dizer o objecto desvinculado do olhar de um espectador privilegiado que nele intervenha propondo um ponto de vista.
Entre a Decadência e o Simbolismo
25 Outubro 2021, 09:30 • Patrícia Soares Martins
Leitura do soneto de Verlaine "Langueur" e de passagens da carta de Rimbaud a Paul Demeny de 15 de Maio de 1871, conhecida por "lettre du voyant".
Verlaine - do Parnaso à Decadência
20 Outubro 2021, 09:30 • Patrícia Soares Martins
Características comuns aos escritores do
Le Parnasse Contemporain (1866) de entre os quais , Teophile Gautier, Banville, Leconte de Lisle ou o jovem Verlaine. O culto da forma como objectivação da beleza.
Leitura e confronto de " L'Art Poétique" de Verlaine (já longe das convenções parnasianas na defesa do "impair" e da "nuance") e do poema de Teophile Gautier "l'Art" onde ainda se verifica a tendência parnasiana que visa a construção de um objecto "Belo" a partir de um trabalho sobre a forma capaz de domar a resistência do material (palavra e verso oferecem essa resistência, por analogia com o mármore ou o bronze e o trabalho do escultor). A nova "forma" do verso breve, contrastando com o "oficial" alexandrino: uma das contribuições de Verlaine para o renovo da linguagem poética.
Verlaine e a renovação do discurso poético depois de Baudelaire
18 Outubro 2021, 09:30 • Patrícia Soares Martins
Verlaine, um "parnasiano" dissidente, precursor do Simbolismo (segundo M. Jean Moreas [Jaques Huret, 1891, 91]). Características do verso "impar", defendido por Verlaine em "Art Poétique" ( Jadis et Naguère 1884). A defesa da "nuance" da "chanson grise": entre a nitidez da imagem e a sua indefinição/imprecisão. O sentido melódico e rítmico da sua poesia afastada das convenções do alexandrino.