Sumários

I. Introdução ao Programa da Cadeira

18 Fevereiro 2025, 15:00 António José Teiga Zilhão

1. Definições fundamentais

1.1. Definição de 'paradoxo'.
1.2. Definição de 'antinomia'.
1.3. As antinomias como um subconjunto próprio dos paradoxos.

2. Distinção entre paradoxos genuínos e enigmas ou falácias.
2.1. Apresentação de dois exemplos de enigmas célebres. 
2.1.1. O enigma do euro desaparecido.
2.1.2. O enigma da divisão escondida por zero.
2.2. Resolução de ambos os enigmas.
2.3. Elucidação da distinção entre paradoxos e enigmas ou falácias: enquanto que a dificuldade salientada nos enigmas ou falácias é uma dificuldade que radica na nossa aplicação (não obviamente deficiente) da teoria e não na teoria ela própria, a dificuldade salientada num paradoxo (se o mesmo for genuíno) radica na teoria ela própria e não na nossa aplicação da mesma.

3. Consequências teóricas dos paradoxos
3.1. A derivação, no âmbito de uma teoria, de um paradoxo que extraia uma conclusão contraditória das suas premissas trivializa a teoria.
3.1.1. A trivialização da teoria na qual se deixa formular um paradoxo que extraia uma conclusão contraditória das suas premissas resulta simplesmente da aplicação da regra ex falso quod libet ou explosão
3.1.2. Justificação lógica da regra ex falso quod libet - derivação da mesma a partir das regras primitivas eliminação da conjunção, introdução da disjunção e silogismo disjuntivo.

4. Resolver um paradoxo é eliminá-lo. As quatro estratégias possíveis para fazê-lo:
4.1. Rejeitar a verdade de (pelo menos) uma premissa (i.e., o argumento que constitui o paradoxo, sendo válido, não seria um argumento sólido).
4.2. Rejeitar a validade do raciocínio (i.e. o argumento que constitui o paradoxo seria, de facto, uma falácia formal).
4.3. Rejeitar a paradoxalidade do (suposto) paradoxo (i.e. o argumento que constitui o suposto paradoxo não seria, na realidade, um paradoxo; ele constituiria apenas a derivação de uma conclusão surpreendente, mas não falsa nem contraditória, a partir das premissas).
4.4. Rejeitar a coerência de algum ou alguns dos conceitos envolvidos na formulação do paradoxo (i.e. o argumento que constitui o suposto paradoxo seria, de facto, uma falácia semântica).


Apresentação - 2

14 Fevereiro 2025, 15:00 António José Teiga Zilhão

Continuação da aula anterior.


Apresentação - 1

11 Fevereiro 2025, 15:00 António José Teiga Zilhão

Apresentação do professor, dos estudantes, do programa da cadeira e do formato e momentos do processo de avaliação.