Sumários

O idealismo alemão: a filosofia pós-kantiana (Fichte, Schelling e Hegel)

10 Outubro 2022, 14:00 Ricardo Gil Soeiro


Início do estudo o Idealismo Alemão. Explicitação do conceito de filosofia pós-kantiana: a revolução coperniciana de Kant (a metafísica transcendental). A Doutrina da Ciência de Johann Gottlieb Fichte, Friedrich Wilhelm Joseph Schelling e George Wilhelm Friedrich Hegel. Literatura de apoio: Robert C. Solomon/Kathleen M. Higgins (2005), The Age of German Idealism, London, Routledge; Nicolai Hartmann (1983), A Filosofia do Idealismo Alemão, Lisboa, FCG; Manuel José do Carmo Ferreira (ed.) (2001), A Génese do Idealismo Alemão, Lisboa, CFUL; Nicholas Boyle/Liz Disley (eds.) (2013), The Impact of Idealism: the Legacy of Post-Kantian German Thought, Cambridge, Cambridge University Press (4 volumes). Material pedagógico: apresentação PowerPoint disponibilizada pelo docente (Moodle).

Caracterização do Primeiro Romantismo: A romantização do mundo (Novalis) e a nova mitologia da poesia romântica (os fragmentos de F. Schlegel)

3 Outubro 2022, 14:00 Ricardo Gil Soeiro


Recapitulação dos aspectos essenciais para a compreensão do Primeiro Romantismo Alemão (Círculo de Jena): a explicitação da dimensão especulativa da Frühromantik: a emergência de uma nova filosofia, as novas formas literárias (fragmento); a nova sociabilidade e autenticidade nos relacionamentos e afecto; o novo gosto (fantástico, sobrenatural, místico, sublime, nocturno); a nova estética (defesa da autonomia da arte, liberdade absoluta do poeta-criador, crença na tendência progressiva e universal de poetização da existência). Leitura e análise de alguns fragmentos de Novalis: o projecto de romantização da existência. Leitura e análise de alguns fragmentos de Friedrich Schlegel, particularmente: Fragmentos [Athenäum]: nº 29, nº 116, nº 125, nº 206, nº 216, nº 247.

Novalis e F. Schlegel: categorias estéticas do romantismo alemão (ironia, paradoxo, Witz: uma quase inapreensível densidade expressiva). Sehnsucht.

28 Setembro 2022, 14:00 Ricardo Gil Soeiro


A tipologia do fragmento: traços estilísticos e estratégias comunicativas. Análise de alguns fragmentos de Novalis e de Friedrich Schlegel, incluídos na edição KFSA-Kritische Friedrich Schlegel Ausgabe. O conceito de "Sehnsucht": a flor azul de Novalis. Reflexão teórica: romantismo ou romantismos? Unidade e diversidade do Romantismo Alemão.

Explicitação do Enquadramento periodológico do Romantismo Alemão: fases e principais representantes

26 Setembro 2022, 14:00 Ricardo Gil Soeiro


Explicitação do Enquadramento periodológico do Romantismo Alemão: Frühromantik, Hochromantik e Spätromantik (principais representantes e características das respectivas fases). Esclarecimento em torno de outros conceitos periodológicos: o Biedemeier, O Período da Arte (Kunstperiode) e o Classicismo de Weimar. Análise dos poemas : “Das Göttliche” e “Grenzen der Menscheit”, de J. W. v. Goethe. O projecto utópico e idealista de um humanismo integral (Friedrich Shiller), o desejo de perfeição decorrente de uma concepção de arte inspirada em modelos da antiguidade: a proporcionalidade e o equilíbrio. O exemplo de Heinrich Heine: Romântico “à rebours”. Reflexão colectiva em torno da problemática: a unidade ou a diversidade do Romantismo(s), a partir de excertos do seguinte material bibliográfico: Ricarda Schmidt, “From early to late Romanticism”, in: Nicholas Saul (ed.) (2009), German Romanticism, Cambridge, Cambridge University Press, pp. 22-23.

As fases do romantismo alemão (explicitação preliminar): análises textuais J. W. V. Goethe e Novalis

21 Setembro 2022, 14:00 Ricardo Gil Soeiro


Desenraizamento e exílio (Verbannung): reflexão como, na óptica romântica, a crítica do mundo moderno se relaciona com a experiência de uma perda. Análise de excerto do capítulo “O enigma romântico ou «as cores tumultuosas” (Michel Löwy, Revolta e Melancolia: O Romantismo Contra a Corrente da Modernidade, Venda Nova, Bertrand, 1997). Principais características da literatura pré-romântica: análise do poema “Prometheus”, de J. W. v. Goethe. Análise Textual II: Hymnen and die Nacht (1800), de Novalis (Hino 1, Hino 2 e Hino 4).