Sumários
O mito de Ulisses (e Penélope).
22 Março 2022, 12:30 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel
O mito de Ulisses:
Leitura e análise de poemas de Fernando Pessoa ("Ulisses" – herói fundador e mito), Pedro Mexia ("Ao contrário de Ulisses" – motivo do regresso), Bernardo Pinto de Almeida ("Ítaca" – Argos, o cão que espera; Ulisses como exemplo literário).
As mulheres de Ulisses na poesia portuguesa do século XX: Penélope em David Mourão-Ferreira ("Penélope", 1958) e José Mário Silva ("Penélope, Meio-Dia", 2001); Nausícaa em Eugénio de Andrade ("A Palmeira Jovem", 1971); e Calipso em José Miguel Silva ("Lamento de Calipso", 2002).
Aula com a Dr.ª Joana Veiga.
O mito de Ulisses.
17 Março 2022, 12:30 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel
1. Ulisses na literatura antiga:
- características perseverantes na epopeia homérica: versatilidade e ambiguidade moral;
- a ausência de Ulisses e a melancolia de Penélope em Ovídio;
2. Ulisses n’Os Lusíadas, de Luís de Camões, como síntese dos traços que perdurarão na literatura posterior: navegador, aventureiro, facundo e fundador de Lisboa.
Nota: Aula com o Doutor Ricardo Nobre.
Os Clássicos em José Agostinho de Macedo
15 Março 2022, 12:30 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel
1. Revisitar
um morto que estrebucha. O trabalho
de Maria Ivone de Ornellas de Andrade: José Agostinho de Macedo, um
iluminista paradoxal (2001).
2. Clássicos greco-latinos e
o padre José Agostinho
a) Tradução da Tebaida
de Estácio, nunca publicada.
b) Tradução de odes e epodos
de Horácio (1806).
c) Poema narrativo Gama
(1811). Discurso preliminar: da “estúpida admiração dos Antigos” à citação final
de Ovídio “Quem si non
tenuit, magnis tamen excedit ausis.” (o Autor como um novo Faetonte).
d) Motim Literário em
forma de solilóquios (1811): discussão de Homero com Luís.
e) Cartas Filosóficas a
Ático (1815). Pensar Séneca: entre a admiração e o aborrecimento.
3. Os clássicos no poema Oriente
(1814)
a) Dedicatória à Nação
Portuguesa. Tópico taceat superata uetustas. Um novo Estácio? “Depois
de Virgílio também Estácio cantou.” Macedo e o medo da morte.
b) Discurso preliminar.
Defesa da originalidade: “houve mister fechar todos os livros”
c) O poema: recusa da
imitação e da mitologia? Leitura dos episódios da donzela junto ao Tejo (canto
II) e do Gama a animar os lusos durante a viagem (canto III). Francisco Joaquim
Bingre (1763-1856), epístola ao reverendo senhor José Agostinho de Macedo: “E foi isto fechar livros, experto,
/ Para compor, sem ver, o teu poema?”
4. Considerações finais. Macedo,
uma vida num “espírito de contradição permanente” (Eduardo Lourenço). Uma relação
paradoxal com os clássicos.
Nota: Aula com o Dr. Gil Teixeira.
A literatura epigramática de Bocage: modelos e temas clássicos
10 Março 2022, 12:30 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel
O mito de Édipo (e da Esfinge).
8 Março 2022, 12:30 • Maria Cristina de Castro Maia de Sousa Pimentel
O mito de Édipo (e da Esfinge): leituras e interpretações.