Sumários

Conclusão da matéria sobre as Igrejas Neo-Pentecostais. Apresentação e discussão de trabalhos finais

28 Abril 2021, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Conclusão da análise dos textos de  Knut RIO, Michelle MACCARTHY, Ruy BLANES, “Introduction to Pentecostal Witchcraft and Spiritual Politics in Africa and Melanesia" e de Aletta BIERSACK, “Afterword: From Witchcraft to the Pentecostal-Witchcraft Nexus”


2. Apresentação e discussão de trabalhos finais


Da história do Candomblé ao combate espiritual travado pelas igrejas evangélicas contra as religiões afro-brasileiras

23 Abril 2021, 12:30 José Augusto Nunes da Silva Horta

Professor convidado: Doutor João Ferreira Dias (Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e Centro de História dam UL)

Resumo da aula:

Nesta aula foi tratada a história do Candomblé com enfoque à relação entre memória oral e múltiplos eventos históricos, num jogo de fundação mítica e factos historiográficos, enfatizando a recomposição dos acontecimentos dispersos no tempo numa narrativa fundacional unívoca que contrasta com o processo de longo-termo que se inicia com os calundus coloniais e chega ao Candomblé baiano, destacando o estudo-de-caso do Candomblé da Barroquinha. Em segundo lugar, partindo da referência dos acontecimentos históricos ligados à fundação e consolidação do Candomblé, tratou-se do sincretismo como aspeto que vai além da referência política enquanto recurso estratégico para o posicionar como fenómeno intrínseco à identidade africana da Golfo do Benim como base no princípio da agregação e, bem assim, como inerente à dinâmica sociológica do período, através da agência das irmandades e confrarias afro-católicas. Por fim, foi feita referência ao processo de proibição e perseguição do Candomblé ao longo da história, quer a partir das cosmovisões “demoníacas” cristãs dos missionários e viajantes, quer a partir de um quadro científico do séc. XIX marcado pelo evolucionismo e o determinismo racial, cujos efeitos se fizeram sentir na Constituição brasileira de 1823 e o Código Penal de 1890, até aos nossos dias, com o combate espiritual travado pelas igrejas evangélicas, elucidando o processo de consolidação das mesmas no campo religioso brasileiro, através de uma linguagem de apropriação dos referenciais afro-brasileiros. 

 

Bibliografia (links)

 

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-07022008-113110/publico/TESE_MARCELO_SILVEIRA.pdf

 

http://seer.upf.br/index.php/ph/article/download/3646/2393

 

https://revistas.unasp.edu.br/kerygma/article/download/202/203

 

https://www.revistas.usp.br/sankofa/article/view/158257/153441

 

https://www.academia.edu/44193428/Meu_Santo_Orixá_revisitando_o_lugar_do_sincretismo_no_Candomblé

 

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872015000100013&script=sci_arttext

 

https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21143



Da história do Candomblé ao combate espiritual travado pelas igrejas evangélicas contra as religiões afro-brasileiras

23 Abril 2021, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

Professor convidado: Doutor João Ferreira Dias (Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e Centro de História dam UL)

Resumo da aula:

Nesta aula foi tratada a história do Candomblé com enfoque à relação entre memória oral e múltiplos eventos históricos, num jogo de fundação mítica e factos historiográficos, enfatizando a recomposição dos acontecimentos dispersos no tempo numa narrativa fundacional unívoca que contrasta com o processo de longo-termo que se inicia com os calundus coloniais e chega ao Candomblé baiano, destacando o estudo-de-caso do Candomblé da Barroquinha. Em segundo lugar, partindo da referência dos acontecimentos históricos ligados à fundação e consolidação do Candomblé, tratou-se do sincretismo como aspeto que vai além da referência política enquanto recurso estratégico para o posicionar como fenómeno intrínseco à identidade africana da Golfo do Benim como base no princípio da agregação e, bem assim, como inerente à dinâmica sociológica do período, através da agência das irmandades e confrarias afro-católicas. Por fim, foi feita referência ao processo de proibição e perseguição do Candomblé ao longo da história, quer a partir das cosmovisões “demoníacas” cristãs dos missionários e viajantes, quer a partir de um quadro científico do séc. XIX marcado pelo evolucionismo e o determinismo racial, cujos efeitos se fizeram sentir na Constituição brasileira de 1823 e o Código Penal de 1890, até aos nossos dias, com o combate espiritual travado pelas igrejas evangélicas, elucidando o processo de consolidação das mesmas no campo religioso brasileiro, através de uma linguagem de apropriação dos referenciais afro-brasileiros. 

 

Bibliografia (links)

 

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-07022008-113110/publico/TESE_MARCELO_SILVEIRA.pdf

 

http://seer.upf.br/index.php/ph/article/download/3646/2393

 

https://revistas.unasp.edu.br/kerygma/article/download/202/203

 

https://www.revistas.usp.br/sankofa/article/view/158257/153441

 

https://www.academia.edu/44193428/Meu_Santo_Orixá_revisitando_o_lugar_do_sincretismo_no_Candomblé

 

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872015000100013&script=sci_arttext

 

https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21143

 



 


Das Igrejas Independentes Africanas às Pentecostais Carismáticas ou Neo-Pentecostais (conclusão)

21 Abril 2021, 11:00 José Augusto Nunes da Silva Horta


Conclusão da apresentação do texto de Birgit Meyer.
Das Igrejas Independentes Africanas às igrejas Pentecostalistas carismáticas (igrejas neo-Pentecostais).

Análise dos textos de  Knut RIO, Michelle MACCARTHY, Ruy BLANES, “Introduction to Pentecostal Witchcraft and Spiritual Politics in Africa and Melanesia" e de Aletta BIERSACK, “Afterword: From Witchcraft to the Pentecostal-Witchcraft Nexus”


Conclusão da matéria anterior. Das Igrejas Independentes Africanas às Igrejas Pencostalistas-carismáticas ou Neo-Pentecostais

16 Abril 2021, 12:30 José Augusto Nunes da Silva Horta

1. Conclusão da matéria anterior. 


2. Das Igrejas Independentes Africanas às Igrejas Pencostalistas-carismáticas ou Neo-Pentecostais.Análise de um texto de Birgit Meyer: “Christianity in Africa: From African Independent to Pentecostal-Charismatic Churches.”