Sumários

A historiografia do Brasil colonial. Tendências e desafios das últimas décadas

9 Abril 2021, 09:30 Ângela Vieira Domingues

As últimas 30-40 décadas ficaram marcadas por uma intensa produção historiográfica e por um enorme interesse pelo período colonial Brasileiro, tanto em Portugal, como no Brasil. Adoção de novas perspetivas historiográficas, com releituras de fontes e reinterpretação de temas, com abordagens mais atuais e inspiradas nas novas tendências historiográficas, em particular na tradição historiográfica anglo-saxónica. Tal tem permitido uma produção vasta que tem contribuído não só para o avanço da história do Brasil, mas também da história do Império Colonial Português. A procura e compilação sistemática de fontes estrangeiras que se encontravam dispersas dão origem a catálogos, guias e inventários, integrados em projetos com o objetivo de divulgação dos documentos. Uma renovação da história baseada na interdisciplinaridade, numa troca ativa de saberes entre as várias ciências, no intercâmbio de ideias, abordagens e debates entre países como Portugal e Brasil. Os programas de comemorações geram apoio a publicações e estimulam o interesse da sociedade por determinados temas. Debates sobre conceitos estruturantes como: império, que envolve uma serie de outros, e que é alvo de novas leituras e interpretações. Esta nova historiografia tem também explorado problemáticas com interesse para a atualidade, como a dos indígenas e da ecologia, e tem procurado, em simultâneo, reinterpretar temas que já foram amplamente trabalhados, relacionados com feitos políticos e militares. No entanto, ao adotarem novas perspetivas, contribuem para uma renovação do debate histórico e historiográfico (sumário de Carolina Fernandes).

Instituições: Instituto Histórico Geográfico Brasileiro; Arquivo Histórico Ultramarino.

Projetos: Projeto Resgate Barão do Rio Branco; Projeto Reencontro.

Comemorações: O aniversário dos 500 anos do descobrimento da América por Cristóvão Colombo; Os 500 anos da viagem de Pedro Alvares Cabral; O centenário da abolição da escravatura no Brasil; A Viagem de circum-navegação de Magalhães-Elcano.

Autores: Adriana Romeiro; Stuart Schwartz; John H. Elliott; Fernão Cardim; Simão Vasconcelos; Maria Fernanda Bicalho; Maria de Fátima Gouveia; João Fragoso. 


Razões da afirmação militar naval dos portugueses no Índico nos inícios do século XVI (aula ministrada pelo Professor Vítor Rodrigues)

8 Abril 2021, 09:30 Ângela Vieira Domingues

(o mesmo)

Os navios portugueses: fortes, de alto bordo, de casco com pregadura, construídos para mar violento, à vela (quadrada e latina), com vários deques e grande capacidade de carga. Uma superioridade militar baseada em questões técnicas e na utilização de táticas de combate inovadoras no Índico. D. Francisco de Almeida e o domínio da costa do Malabar, a importância de Cochim, o bloqueio ao Mar Vermelho, o monopólio do comércio da pimenta. A transferência dos principais eixos de combate para terra e para o estuário e o interior dos rios. Os paraus de guerra, navios cosidos e de combate em águas pouco profundas. Os combates navais entre os Portugueses, os Malabares, os Guzarates e os Mamelucos: vitórias, derrotas e experiência adquirida com estes confrontos; os vários modos de fazer guerra no mar, por abordagem ou à distância, em mar aberto ou na costa. A forma de combater dos navios portugueses e as mudanças. Vantagens portuguesas sobre os inimigos orientais: a importância da artilharia na estratégia naval portuguesa; tipos de canhões e pelouros (munição dos canhões) e suas características, evoluções tecnológicas e táticas dos navios portugueses usadas em combate. Interação entre as 3 ordens existentes nos navios: tripulação, homens armados e bombardeiros; a qualidade dos bombardeiros portugueses, o equipamento defensivo usado. Modificações que se observaram na armada portuguesa após o domínio do mar Índico; tipologia dos navios .As razões para o fim do domínio marítimo português e a incapacidade de resposta perante a chegada de outras potências europeias (holandeses e Ingleses). A adoção de práticas medievais e locais, a predominância do comando de navios por parte da nobreza, a capacidade de adaptação portuguesa às realidades locais, o uso de soldados "gentios" e a utilidade dos espiões nativos, a armada portuguesa como uma armada “orientalizada” na Índia (sumário de Pedro Borges).

Autores: Carlo Cipolla, Luís Filipe Thomaz, Geoffrey Parker, Sanjay Subrahmanhyam, Vítor Rodrigues, Geneviève Bouchon


Razões da afirmação militar naval dos portugueses no Índico nos inícios do século XVI (aula ministrada pelo Professor Vítor Rodrigues)

8 Abril 2021, 08:00 Ângela Vieira Domingues

Os navios portugueses: fortes, de alto bordo, de casco com pregadura, construídos para mar violento, à vela (quadrada e latina), com vários deques e grande capacidade de carga. Uma superioridade militar baseada em questões técnicas e na utilização de táticas de combate inovadoras no Índico. D. Francisco de Almeida e o domínio da costa do Malabar, a importância de Cochim, o bloqueio ao Mar Vermelho, o monopólio do comércio da pimenta. A transferência dos principais eixos de combate para terra e para o estuário e o interior dos rios. Os paraus de guerra, navios cosidos e de combate em águas pouco profundas. Os combates navais entre os Portugueses, os Malabares, os Guzarates e os Mamelucos: vitórias, derrotas e experiência adquirida com estes confrontos; os vários modos de fazer guerra no mar, por abordagem ou à distância, em mar aberto ou na costa. A forma de combater dos navios portugueses e as mudanças. Vantagens portuguesas sobre os inimigos orientais: a importância da artilharia na estratégia naval portuguesa; tipos de canhões e pelouros (munição dos canhões) e suas características, evoluções tecnológicas e táticas dos navios portugueses usadas em combate. Interação entre as 3 ordens existentes nos navios: tripulação, homens armados e bombardeiros; a qualidade dos bombardeiros portugueses, o equipamento defensivo usado. Modificações que se observaram na armada portuguesa após o domínio do mar Índico; tipologia dos navios .As razões para o fim do domínio marítimo português e a incapacidade de resposta perante a chegada de outras potências europeias (holandeses e Ingleses). A adoção de práticas medievais e locais, a predominância do comando de navios por parte da nobreza, a capacidade de adaptação portuguesa às realidades locais, o uso de soldados "gentios" e a utilidade dos espiões nativos, a armada portuguesa como uma armada “orientalizada” na Índia(sumário de Pedro Borges)

 
Autores: Carlo Cipolla, Luís Filipe Thomaz, Geoffrey Parker, Sanjay Subrahmanhyam, Vítor Rodrigues, Geneviève Bouchon


Férias de Páscoa: pausa letiva

1 Abril 2021, 09:30 Ângela Vieira Domingues

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1 Abril 2021, 08:00 Ângela Vieira Domingues

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