Sumários
Império português e conhecimento cientifico durante a segunda metade do século XVIII.
26 Março 2021, 09:30 • Ângela Vieira Domingues
As viagens filosóficas a Amazónia, Cabo Verde, Angola e Moçambique: naturalistas, jardineiros botânicos, desenhadores científicos, preparadores de espécies. A importância dos conhecimentos nativos. A planta aiapana. As dinâmicas coloniais dentro do império e os circuitos externos de circulação de informação e comércio. Honras, mercês, privilégios, recompensas como elementos duma cultura politica que também é válida para o caso dos cientistas, coletores e correspondentes locais envolvidos nos processos de recolha dos espécimenes naturais.
Império oficial português versus império informal. O caso do Oriente no século XVII (aula ministrada pelo Professor Vitor Rodrigues)
25 Março 2021, 09:30 • Ângela Vieira Domingues
(o mesmo)
As rotas comerciais no Oriente. O surgimento das “colónias privadas” que darão origem ao império informal; a importância dos privados nas rotas comerciais. Primeiros anos do governo de Francisco de Almeida e a concentração da sua política no Malabar; Cochim, a primeira fortaleza, dentro da estratégia de controlar o negócio da pimenta que se dirigia ao Mar Vermelho. A importância de Sofala – fornecedora de ouro como moeda de troca – no comércio triangular com o Guzerate e o Malabar. Primeiros avanços na costa do Coromandel. A intromissão de Afonso de Albuquerque no comércio regional, mais rentável do que a rota do Cabo. A conquista de Goa (1510) e a importância do subsequente domínio da rota dos cavalos. A tomada de Malaca (1511), que permitiu o envolvimento português no comércio com o Coromandel, o Guzerate, Bengala, a Tailândia, o Pegu, a Insulíndia e os mares da China, regiões ricas em arroz e tecidos, que atraíram muitos portugueses em fuga. Expansão posterior para Macau e para o Japão. O papel dos casados nas relações com o império informal (sumário de Pedro Grangeio)
Autores: Geneviève Bouchon, Jean Aubin, Michael Pierson, Luís Filipe Thomaz
Império oficial português versus império informal. O caso do Oriente no século XVII (aula ministrada pelo Professor Vitor Rodrigues)
25 Março 2021, 08:00 • Ângela Vieira Domingues
As rotas comerciais no Oriente. O surgimento das “colónias privadas” que darão origem ao império informal; a importância dos privados nas rotas comerciais. Primeiros anos do governo de Francisco de Almeida e a concentração da sua política no Malabar; Cochim, a primeira fortaleza, dentro da estratégia de controlar o negócio da pimenta que se dirigia ao Mar Vermelho. A importância de Sofala – fornecedora de ouro como moeda de troca – no comércio triangular com o Guzerate e o Malabar. Primeiros avanços na costa do Coromandel. A intromissão de Afonso de Albuquerque no comércio regional, mais rentável do que a rota do Cabo. A conquista de Goa (1510) e a importância do subsequente domínio da rota dos cavalos. A tomada de Malaca (1511), que permitiu o envolvimento português no comércio com o Coromandel, o Guzerate, Bengala, a Tailândia, o Pegu, a Insulíndia e os mares da China, regiões ricas em arroz e tecidos, que atraíram muitos portugueses em fuga. Expansão posterior para Macau e para o Japão. O papel dos casados nas relações com o império informal (sumário de Pedro Grangeio)
Autores: Geneviève Bouchon, Jean Aubin, Michael Pierson, Luís Filipe Thomaz
História e comemorações da Expansão Portuguesa (aula ministrada pelo Professor Sérgio Campos Matos)
19 Março 2021, 09:30 • Ângela Vieira Domingues
A diferença entre história e memória: história como reflexão critica que envolve distanciamento em relação ao passado e que tem associada uma tradição de estudo (historiografias); memória como um universo amplo constituído por memórias individuais, familiares, de grupos profissionais, comunidades, regiões, que são permeáveis a sentimentos, imaginação, falsas memórias. O culto dos heróis como ato de pedagogia cívica e a sua manipulação e instrumentalização com vista à construção de uma história hegemónica e dominante. As comemorações como atos intencionais de remorar e repetir o passado e como rituais indispensáveis ao exercício da memória nacional. Uma cronologia das comemorações em Portugal e os grandes centenários. As comemorações dos heróis nacionais durante a República como uma alternativa ao culto dos santos católicos e a constituição de um nacionalismo cultural positivista e de um sentido de unidade nacional. Os dois modelos associados às comemorações: (1) do período liberal até ao final da 1ª República: organizados por associações cívicas e culturais e pela sociedade civil; (2) o modelo autoritário aplicado a partir de 1940 com as comemorações a serem organizadas pelo poder político com comissões organizadoras vinculadas ao Estado. As narrativas históricas do passado nacional predominantes durante o Estado Novo e as criticas feitas pelos intelectuais. O monumento público como "meio de transmitir ao futuro uma lembrança do passado" (AHerculano). Dos combates políticos atuais que se projetam para o passado de modo anacrónico: o Padrão dos Descobrimentos.
Heróis nacionais: infante D. Henrique, Luís de Camões, marquês de Pombal, Petrarca, Voltaire, Rousseau, Calderón de la Barca, Shakespeare, Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, Viriato, Nuno Alvares Pereira, Artur de Sacadura Cabral e Carlos Viegas Gago Coutinho.
Monumentos e espaços públicos como lugares de memória: estátua e largo de Camões, Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Arco da rua Augusta, zona de Belém.
A participação dos académicos e científicos nos Descobrimentos e Expansão Portuguesa: um estudo de caso (cont.)
18 Março 2021, 09:30 • Ângela Vieira Domingues
(o mesmo)
O interesse pelo mundo natural e a participação dos vários estratos sociais no conhecimento enciclopédico e na recoleção de produtos naturais. O conceito de ciência útil e a elaboração duma história natural das colónias como projeto cientifico, politico e económico do Estado português. As viagens filosóficas como instrumento de modernização imprescindíveis para o desenvolvimento de Portugal, destinadas a tornar o império menos abstrato e a serem instrumentos de governação à distância. As viagens à Amazónia, Angola, Moçambique e Cabo Verde como parte de uma lógica integracionista política e económica em que cada uma das partes devia contribuir para a grandiosidade e autossuficiência do "todo" imperial.