Sumários

Na confluência da política, da diplomacia e da ciência: a fronteira da Amazónia colonial

19 Abril 2023, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A importância da Amazónia na biodiversidade do planeta. Os povos originários. Os recursos naturais. Um enquadramento geográfico. O património e as fontes. A fronteira ibérica e a sua constituição ao longo do século XVI, XVII, XVIII: o Tratado de Tordesilhas (1494), as grandes viagens de descobrimento e aventura, a fundação da cidade de Santa Maria de Belém.

Presença portuguesa em Marrocos nos primeiros tempos (1415-1425/26) (aula ministrada por João Cosme)

14 Abril 2023, 12:30 Ângela Vieira Domingues


Uma nova dinastia e a necessidade de afirmação nos planos político e diplomático interno e externo. A tomada de Ceuta como um feito de cavalaria em exaltação de Deus, de Portugal e do Rei e como uma oportunidade para armar cavaleiros os filhos de D. João I, com feitos e honras militares que os distinguiam sobre todos os outros. A nomeação de D. Pedro de Meneses para capitão da praça, depois da recusa de Nuno Alvares Pereira, Gonçalo Vaz Coutinho Martim Afonso de Melo. A guarnição (2 000/2700 homens de armas, os cavalos da Sicília, as lanças de Inglaterra); a nomeação do infante D. Henrique como governador e defensor de Ceuta e a doação dos direitos e rendas da Ordem de Cristo para custear a manutenção da praça; o reconhecimento dos filhos do rei como grandes do reino; os ducados de Coimbra (D. Pedro), Viseu (D. Henrique), Barcelos (D. Afonso), D. João (Ordem de Santiago), D. Fernando (Ordem de Avis); a titulatura de D. João I: rei de Portugal e dos Algarves, senhor de Cauta; a intervenção do Papa, a cedência dos direitos espirituais e a bula Abe ae qui humani. As repercussões internacionais da conquista de Ceuta junto do rei de Aragão, do Patriarca de Constantinopla, administrador perpétuo do bispado de Sevilha, e no Concílio de Constança. Aspetos políticos, militares, ideológicos, religiosos. Ceuta como parte dum projeto mais amplo de conquista de outras praças marroquinas: o projeto cruzadistico de D. João I. Ceuta como cidade (1418) e sede de bispado (1521).

A escravidão e o legado cultural de África na Ibero-América.

12 Abril 2023, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A escravidão e o legado cultural de África no Caribe. Visionamento do documentário e debate

Articulações inesperadas entre corredores marítimos e margens do Atlântico. Regeneração e resgate florestal nos séculos XVIII e XIX, uma contratese? (aula ministrada por Cristina Joanaz de Melo)

31 Março 2023, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A introdução de espécies vegetais: a naturalização de plantas para fazer o bem, As zonas de floresta e as plantas apropriadas para a construção naval: sobreiros, pinheiros, carvalhos. Florestas do rei e da Casa Real, dos nobres e do clero e ordens religiosas. A sociedade portuguesa como uma sociedade de ancien regime: a defesa dos privilégios e o papel do rei na defesa e proteção dos súbditos e dos seus estatutos. As coutadas reais como espaços de caça real (veados e javalis), de produção agrícola e como áreas de privilégio do rei. As ofensas à floresta por camponeses, caçadores furtivos, guardas de coutada e incendiários. Construção naval para o Império: os estaleiros de Lisboa, os "paus do rei" e as árvores de proteção real.  A manipulação das árvores: as espécies e as formas adequadas para a construção naval. As montarias: Santarém,  Zêzere, Sado. O rápido desgaste florestal da ilha da Madeira e a não reflorestação da ilha. Os casos do Brasil e do Índico e a fundação de estaleiros. A Península Ibérica como área de naturalização de espécies vegetais provenientes do Norte e do Sul da Europa, do Atlântico e do Mediterrâneo. A importância da leitura da paisagem e do território.

Ciência, técnica e saberes locais num mundo híbrido ibero-atlântico

29 Março 2023, 12:30 Ângela Vieira Domingues


A importância dos saberes indígenas. As narrativas dominadas por lógicas de superioridade e dominação europeias sobre os povos extraeuropeus que desvalorizam os conhecimentos indígenas. Os relatos utilizados como formas de propaganda e prestígio político, diplomático, económico pelas cortes europeias junto das outras cortes europeias.