Sumários

Making and unmaking worlds, 3

16 Dezembro 2015, 10:00 Helena Carvalhão Buescu

Gomes Leal, Misticismo Humano; Aquela Orgia; Camilo Pessanha, Quem poluiu, quem rasgou os meus lençóis de linho: Eu vi a luz em um país perdido; Haruki Murakami, UFO in Kushiro.


A morte de Deus;  a paz dos vegetais e a imbelicilidade dos minerais; o reverso da Última Ceia e a impossibilidade da morte sacrificial (Cristo); a opacidade do humano e a inexistência de um conteúdo substantivo para o humano; o fim da psicologia.


Making and unmaking worlds, 2

9 Dezembro 2015, 10:00 Helena Carvalhão Buescu

Machado de Assis, Midnight Mass; Edgar Allan Poe, The Fall of the House of Usher; Voltaire, The Lisbon Earthquake; Aleida Assmann, Texts, Traces, Trash.


Várias formas de reconhecer o desfazer do mundo: o terramoto, a teodiceia, a polémica sobre a origem do Mal moderno; os tabus antropológicos do incesto e do duplo; a casa como metonímia da família e a ruína de ambas; a hipocrisia da família burguesa como esteio da sociedade oitocentista.


Not Taught.

2 Dezembro 2015, 10:00 Helena Carvalhão Buescu

Falta


Construir e destruir mundos (1)

25 Novembro 2015, 10:00 Helena Carvalhão Buescu

Jorge Luis Borges, The Immortal. Mircea Eliade


A epígrafe retirada de Bacon e a sua subsunção do conto: ensaio e risco; as incongruências e impossibilia temporais e históricos e a forma como constroem  sentidos do texto. O texto como uma arte poética: repetição e mimese. O atravessamento dos textos como forma de garantir a imortalidade, os modos como esta apenas se completa com a possibilidade de ser mortal. Quem é o imortal? Homero, o protótipo do ªPoeta e da literatura. Caos e cosmos.


Loving (3)

18 Novembro 2015, 10:00 Helena Carvalhão Buescu


Dostoiévski, Noites Brancas; Racine, Phèdre; Niklas Luhmann, Love as Passion (cap. 6).
Racine: falta contingente e falta essencial; a paixão clássica e seus efeitos sobre a constituição de um novo herói, o "monstro"; a concepção jansenista da graça divina e a forma como Racine constrói o seu texto sobre ela. O interdito e o acesso à palavra: confidência, fuga, ficção, e verdad apenas auto-justificada.
Dostoiévski: a novela como a contraposição de 2 poéticas e a relação entre elas e a manifestação da sociedade burguesa; a poética erudita e a poética popular: suas características e diferenciações mútuas. O sonhador como flâneur, imaginante e Poeta; o fim do estatuto aristocrático do poeta e da sua concepção romântica como "unacknoledged legislator of the world (Shelley).