Sumários
AULA 13: TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO: ESTILO; O SUBLIME; ATICISMO E ASIANISMO
26 Outubro 2021, 11:00 • William Dominik
AULA 13: TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO
ESTILO; O SUBLIME; ATICISMO E ASIANISMO
Diário de trabalho
Discussão de entradas escritas sobre Quintiliano, Instituição Oratória
Seminário
Aristóteles, Retórica 3.2–12
Pseudo-Longino, Do Sublime
Luciano de Samósata, Como Se Deve Escrever a História
Luciano de Samósata, Lexífanes
Luciano de Samósata, O Mestre de Retórica
Estilo; o sublime
Questões
De acordo com Aristóteles, quais são os principais componentes estilísticos com que um retor dever lidar?
Luciano exige equanimidade e imparcialidade na escrita da história. Quão semelhante é esta ideia para a ideia moderna da história?
O que é o sublime e o que é que tem a ver com retórica? O sublime é “analisável”?
O que pensa o autor desta obra sobre qual é o problema da retórica no seu tempo? Quem são os seus “heróis”? Será que imitá-los seria suficiente para “resolver” o problema?
Textos
Aristóteles, Retórica 3.2–12 (português)
Pseudo-Longino, Do Sublime (português)
Luciano de Samósata, Como Se Deve Escrever a História (português)
Luciano de Samósata, Lexífanes (português)
Luciano de Samósata, O Mestre de Retórica (português)
Leituras
GELLER, N. and ZACHARIAS, A. “Rhetoric’s Cure: The Sublime Τέχνη of Longinus”, Classica et Mediaevalia 66 (2009) 163–189.
INNES, D. 1995. “Longinus, Sublimity and the Low Emotions”, in INNES, D., HINE, H. e PELLING, C. (orgs.), Ethics and Rhetoric (Oxford 1995) 323–333.
WHITMARSH, T. Greek Literature and the Roman Empire: The Politics of Imitation (Oxford 2001) 57–71. Oxford.
Aticismo e Asianismo
Questões
“Aticismo” é geralmente definido como o uso fluente do clássico dialeto ático por autores gregos posteriores, durante o período agora conhecido como a Segunda Sofística (meados do primeiro ao terceiro séculos d.C.). Na sua opinião, o que motivou esta tendência? O que estava em jogo na imitação de um dialeto que já não era falado? Como é que KIM (abaixo) define “Aticismo” e “Asianismo”?
Qual pensa Luciano de Samósata sobre qual é o problema da retórica contemporânea? Como é que as suas opiniões se comparam com a perspectiva de Pseudo-Longino?
Textos
Pseudo-Longino, Do Sublime (português)
Luciano de Samósata, Lexífanes (português)
Luciano de Samósata, O Mestre de Retórica (português)
Leituras
CRIBIORE, R. “Lucian, Libanius, and the Short Road to Rhetoric”, Greek, Roman, and Byzantine Studies 47 (2007) 71–86.
GOLDHILL, S. “Rhetoric and the Second Sophistic”, in Gunderson, E. (org.), The Cambridge Companion to Ancient Rhetoric (Cambridge 2009) 228–242.
KIM, L. “Atticism and Asianism”, em RICHTER, D. S. e Johnson, W. A. (orgs.), The Oxford Handbook of the Second Sophistic (Oxford 2017) 41–66.
AULA 12: QUINTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO: QUINTILIANO
21 Outubro 2021, 11:00 • William Dominik
AULA 12: QUINTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO
QUINTILIANO
Powerpoint
Quintiliano, Instituição Oratória
AULA 11: TERÇA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO: QUINTILIANO
19 Outubro 2021, 11:00 • William Dominik
AULA 11: TERÇA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO
QUINTILIANO
Diário de trabalho
Discussão de entradas escritas sobre Cícero, Sobre a Invenção Retórica, Sobre o Orador, Catilinárias
Seminário
Quintiliano, Instituição Oratória
Questões
A reputação moderna de Quintiliano como retórico foi questionada por alguns estudiosos. Qual acha que é a razão para a recepção por vezes desfavorável das suas ideias?
Qual é a base para o argumento de Quintiliano de que os oradores deveriam assumir os “princípios da vida recta e honrada” dos filósofos? Esta expectativa parece realista ou mesmo desejável?
Na Instituição Oratória 1, Quintiliano pergunta: "Quem—se não um vilão absoluto—não fala de justiça, equidade e bondade? O que esta pergunta implica sobre os romanos? Acha que esta pergunta tem alguma base na realidade? Será esta pergunta aplicável ao nosso mundo contemporâneo?
Será que a falta de reconhecimento de Quintiliano na Instituição Oratória de que alguns estudantes não puderam completar o seu currículo com sucesso nos diz alguma coisa sobre a sociedade romana na época? Ou será que isto nos diz mais sobre as crenças pessoais de Quintiliano em relação ao seu próprio programa educativo?
Por que razão Quintiliano expressaria o seu descontentamento com o que ele chama de “humanidade”, que ele descreve como consistindo em “elogios mútuos sem consideração pela qualidade”, dado que isto faria com que a educação parecer mais igualitária?
A preocupação de Quintiliano de que os professores se dedicam à educação moral dos seus alunos reflete-se no estatuto da educação moral nas escolas modernas?
Na Instituição Oratória 2, Quintiliano queixa-se de que grammatici estavam a expandir os seus currículos acrescentando retórica à instrução padrão na literatura. Quais podem ter sido algumas das razões e consequências desta expansão?
Como se compara a ênfase dada por Quintiliano à moralidade e virtude cívica de um orador público (uir bonus, dicendi peritus, “um bom homem hábil em falar”, Instituição Oratória 12.1.1) com o comportamento e a conduta esperada de uma figura pública nos dias de hoje?
Quintiliano sublinha a importância de imitação e memorização na aprendizagem. Quais papéis desempenham estas competências no nosso sistema educativo de hoje?
Texto
Quintiliano, Instituição Oratória 1 prefácio 1–1.1.37, 2.1.1–2.4.23 (português)
Leituras
DOMINIK, W. J. 2020. “Modern Assessments of Quintilian”, em VAN DER POEL, M., EDWARDS, M., e MURPHY, J. J. (orgs.), The Oxford Handbook of Quintilian (Oxford 2021) 464–503.
LÓPEZ, J. F. 2007. “Quintilian as Rhetorician and Teacher”, em DOMINIK, W. E HALL, J. (ORGS.), A Companion to Roman Rhetoric (Oxford 2007) 307–322.
AULA 10: QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO: CÍCERO
14 Outubro 2021, 11:00 • William Dominik
AULA 10: QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO
CÍCERO
Powerpoint
Cícero, Sobre a Invenção Retórica, Sobre o Orador, Catilinárias
AULA 9: TERÇA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO: CÍCERO
12 Outubro 2021, 11:00 • William Dominik
AULA 9: TERÇA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO
CÍCERO
Diário de trabalho
Discussão de entradas escritas sobre Platão, Górgias; Aristóteles, Retórica
Seminário
Cícero, Sobre a Invenção Retórica, Sobre o Orador, Catilinárias
Questões
No início do Sobre a Invenção Retórica (84 a.C.), Cícero segue Aristóteles na ligação da retórica com a ciência política, mas rapidamente transfere a discussão de deliberativa para oratória forense e não examina em profundidade o papel da retórica na política. É possível relacionar esta mudança no tópico de discussão com o contexto sócio-histórico da época?
Em Sobre o Orador Cicero afirma que apenas alguém que “tenha adquirido um conhecimento de todos os temas e artes importantes” poderia ser um orador de destaque. O que Platão pensaria sobre esta afirmação?
O que Crasso significa em Sobre o Orador quando afirma que os “belos gregos” são “mais afeiçoados . . . a um argumento do que a verdade”?
Cícero sustenta que o objetivo da oratória é provar, encantar e persuadir. Será que algum destes três objetivos tende a dominar os trechos que leu? Que caraterísticas, se alguma, parece visar “encantar” os leitores de Cícero?
Nas Catilinárias 1 Cícero utiliza várias estratégias retóricas, entre elas a invectiva e a hipérbole, para transmitir a ideia de que Catilina planeava uma revolução violenta. Até que ponto Cícero parece exagerar (hipérbole) a extensão da ameaça a fim de ampliar a sua própria realização em suprimi-la? O que o leva a acreditar nisso com base nas suas ações e palavras nas Catilinárias 1? Em que medida são invetiva e hipérbole eficazes como estratégias retóricas neste discurso?
Textos
Cícero, Sobre a Invenção Retórica 1.4–11 (português)
Cícero, Sobre o Orador 1.1–79, 113–133, 147–159, 178–196; 3.19–73 (espanhol/inglês)
Cícero, Catilinárias 1 (português)
Leituras
MAY, J. M. “Cicero as Rhetorician”, em DOMINIK, W. and HALL, J. (orgs.), A Companion to Roman Rhetoric (Oxford 2007) 250–263
CRAIG, C. P. “Cicero as Orator”, em W. DOMINIK and J. HALL (orgs.), A Companion to Roman Rhetoric (Oxford 2007) 264–284.