Sumários

Pintura moderna e modernidade. A emergência do impressionismo em 1874

27 Setembro 2017, 10:00 Pedro Lapa

Manet e a pintura da vida moderna. 
A emergência da pintura impressionista em 1874. O desafio da fotografia e a recondução da pintura aos seus meios específicos. A pintura de ar-livre naturalista e a especificidade impressionista.

Bibliografia:
Robert Rosenblum, "1874: The First Impressionist Exhibition", "1874: At the Paris Salon and the Royal Academy" in Nineteenth Century Art. New York: Abrams, 1984


Moderno, modernismo e modernidade. Uma introdução à pintura de Manet

22 Setembro 2017, 10:00 Pedro Lapa

As diferenças entre moderno, modernidade e modernismo.

Introdução a Manet. O Déjeuner sur l'herbe, análise das características da pintura moderna e sua relação com a modernidade.  L'Olympie em 1863. Realismo e pintura moderna. O primado da mancha pictórica e a rutura com a espacialidade naturalista da renascença.

Bibliografia: 
Robert Rosenblum, "The 1860's: Manet and Painting in Paris" in Nineteenth Century Art. New York: Abrams, 1984


Apresentação

20 Setembro 2017, 10:00 Pedro Lapa


Apresentação do programa e dos métodos de avaliação.


ARTE CONTEMPORÂNEA (GERAL)

 

 1º semestre, 2017-2018


Introdução

 

A modernidade, o moderno e o modernismo.

 

Uma revisão sintética do final de século XIX:

— Manet, o primeiro modernista. A consciência da superfície e a destituição da representação mimética naturalista. A suspensão narrativa.

— O Impressionismo. A reconfiguração da pintura de ar livre. A luz e a cor.

Monet e a dissociação cromática da luz. A percepção e a diluição do desenho. O informal e a cor na série Nympheas.

— O pós-impressionismo. Cézanne e a reconstrução do espaço. A pincelada como sensação e a sua relação com o plano pictórico.

 

 

I

Picasso e o “primitivismo”. As demoiselles d’Avignon, uma pintura manifesto do modernismo emergente. A radicalização do primado construtivo sobre a conceção mimética.

 

1910 a emergência do Cubismo Analítico na obra de Picasso e Braque. O primado bidimensional do plano pictórico. A tese de Metzinger e Gleizes sobre a síntese dos dados perceptivos e a tese de Kanweiller sobre a dicotomia entre percepção e plano bidimensional.

 

1912-13 o Cubismo sintético. Braque, Picasso e a colagem. A revolução semiótica da linguagem do Cubismo Sintético e a destituição do valor icónico.

 

  

II

O Futurismo. Relação entre vanguarda e cultura popular. Sinestesia e cinestesia. Analogia entre a significação pictórica e as novas tecnologias da visão como a cronofotografia e o cinema. A condenação do passado e o desejo de rotura. Os limites do Futurismo.

 

  

III

As características da Abstração no quadro das primeiras vanguardas modernistas.

Os vários contextos de emergência da abstração na Europa. A dialética entre as posições materialistas e idealistas.

 

O Simulataneísmo de Robert e Sonia Delaunay: simultaneidade entre pintura e perceção.

Kandinsky: a herança simbolista e o gesto expressivo.

Malevich e o Suprematismo: a pintura como marca denotativa.

Mondrian: a grelha como ícone do modernismo.

 

  

IV

Marcel Duchamp e o Dadaísmo. Da pintura cubista para uma pintura diagramática.

O readymade e as questões ontológicas, epistemológicas e institucionais. O primado nominativo da obra de arte.

O acaso e o índice. A destituição dos limites autorais e a revolução indiciária da discursividade artística em Duchamp.

 

 

V

O Surrealismo. Os Manifestos do Surrealismo e a Révolution surréaliste de André Breton.

O primado do inconsciente e a relação com a psicanálise. O automatismo e o “estranho inquietante”. A pintura de Giorgio Chirico, Max Ernst, Salvador Dalí, Joan Miro e René Magritte.

A fotografia de Man Ray. 

 

 

VI

A situação do modernismo no pós-guerra.

 

Os novos desenvolvimentos da espacialidade pós-cubista: 

a) Do automático ao autográfico, a emergência do expressionismo abstrato norte-americano (Hans Hofmann, Jackson Pollock, Willem de Kooning, Robert Motherwell, Clyfford Still, Mark Rothko, Barnett Newman);

 

b) A arte informal define uma nova tendência escatológica na arte francesa: Jean Dubuffet, Wols e Fautrier

 

 

VII

A generalização da modernidade.

 

a) A revolução cinética: o olho-motor da Op Art e o movimento aleatório (Vasarely, Soto, Agam, Buri, Tinguely).

 

b) Pintura e vanguarda: depois do expressionismo abstracto (Mark Rothko, Barnett Newman). A grelha e o monocromático (Ad Reinhardt, Robert Ryman e Agnes Martin).

 

 

VIII

A modernidade crítica.

 

O Neo-dadaísmo: o acaso, o índice e os signos quotidianos contra a expressão autográfica. A fusão objecto-pintura (Robert Rauschenberg, Jasper Johns).

  

 

 

BIBLIOGRAFIA GERAL:

 

 

Hal Foster, Rosalind Krauss, Yve-Alain Bois, Benjamin Buchloh, David Joselit — Art Since 1900. London: Thames & Hudson, 2012


Nikos Stangos (ed.) — Conceitos da arte moderna. Rio de Janeiro: Zahar Ed. , 2006.

 

Stephen S. Eisenman et al.  — Nineteenth Century Art: A Critical History. London: Thames & Hudson, 2011