Sumários

A "querela do Luxo": Paris como "grande cidade"

21 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

(cont.)
4.2. a "querela do Luxo" no século 18: i) o elogio: Voltaire (artº "Luxe" do "Dictionnaire universel" e o poema "Le Mondain);; ii) a posição de síntese da entrada "Luxe" (Saint-Lambert) da "Encyclopédie": fundamentação antropológica e social do "luxo"; noção de "luxe utile"=  de "bienséance" ("aisance"/ "commodité"); iii) a crítica (burguesa) de L-S Mercier;
4.3. a Cidade=Paris no discurso (oscial/ económico) do s. 18:  4.3.1. crítica= Rousseau: i) a cidade como ruptura do pacto com a Natureza, redução da qualidade do "humano"; ii) construção "monstruosa": lugar de confusão das identidades, parasitária da nação; 4.3.2. a cidade de província ("petitte ville") como lugar de preservação da "tradição" e da "identidade nacional".


O elogio da cidade clásssica: lugar do "Filósoffo".

16 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

3. a concepção clássica da cidade: 3.3.do plano do Símbolo: tempo cheio, descontínuo, por datas, organização vertical =a catedral ao plano do Sigo: horizontalidade, tempo contínuo, indiferenciado e abstracto  o elogio da cidade (Amsterdão) como lugar do "filósofo " (carta de Descartes a Guez de Balzac, 1631); 3.4. o discurso da sátira: a cidade como lugar de "excesso de real" (N. Boileau, Satire VI, 1666).
4. Paris no século XVIII: 4.1.  a problemática da Civilização (Mirabeau-pai): 4.11..crítíca das Artes/Ciências (Rousseau) e do "luxo" (Rousseau, Rétif de la Bretonne).


A Cidade: o mito de Paris - A concepção clássica (s. XVII/ XVIII) da cidade

14 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

1. a cidade como figura de civilização e lugar antropológico da definição do "humano" (Heidegger).

2. o "mito de Paris" (Caillois): 2.1. cidade moderna= "capitale des signes" (Karlheinz Stierle); 2.2. lugar de "tomada de consciência" do "ser cidade".

3.  a concepção clássica (s. XVII/ XVIII) de cidade: 3.1. a cidade como formação social (artºs "Ville", "Cité", "Citoyen" da "Encyclopédie" de D'Alembert/ Diderot) 3.2. do "conglomerado" ("bourgade") medieval ao "plano" da cidade (Descartes).


Roberto Rossellini, "La prise de pouvoir par Louis XIV"

9 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

J-J-, Rousseau, "le jardin de Julie" (conc.):
- o motivo da "volière" dos pássaros: "art caché", interiorizado=naturalizado (cumplicidade entre trabalho feminino e natureza);
- figuras do Sujeito na natureza. i)  o "Voyageur": fuga de si  e para o exterior, o "pensamento" (curiosidade) como trabalho (também em R-L. Girardin, cap.V de "De la composition des paysages"); ii) a "Promenade" (ponto de vista do "Proprietário"7Girardin/): interioridade, linha curva (não direita), " a "rêverie";
- utopia do Sujeito. centrado em si (vs) constrangimento da sociedade.
Projecção (comentada) de "La prise de pouvoir par Louis XIV" de Roberto Rossellini (1966) 


O "jardin de Julie" em "La Nouvelle Héloise" (1761) de Jean-Jacques Rousseau

7 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

O "jardin de Julie" em "La Nouvelle Héloise" de Jan-Jacques Rousseau (4ªparte, carta XI)
1) plano simbólico, 1.1. dois espaços: i) Clarens: Masculino> critérios do "útil"," trabalho"= "cultura"; ii) L'Élisée: Femenino> critérios do "agréaable", "jogo"="loisir", "nature"; 1.2. o "jardim" como "ilha"= lugar de "utopia" (L. Marin);
2) plano estético (cultural): 2.1.  um "jardim" entre o "pitoresco" (Walpole, Girardin) e o "romântico"; 2.2. características:  não-linear (geometrismo),
forma curva= serpentina, "intricacy", efeito de profundidade e de vago; 2.2. superação da antinomia "art" (trabalho, cultura)/ "nature": "art caché", economia ( "jet d'eau" vs "ruisseau"), interiorização=naturalização do "trabalho" (motivo da "volière").
Bibliografia: texto de Louis Maris na pasta da cadeira (verde)