Sumários

O "jardim inglês" (2)

2 Março 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

 O modelo do "jardim inglês"
1) recepção em França: crítica de Versailles por Saint-Simon e Marc-Antoine Laugier (a estética do "sentimento" vs o "grand goût" de Louis XIV);
2) o "jardim inglês": 2.1.  especificidade inglesa (Walpole)?: a figura do "proprietário" (Girardin); 22. integração do Homem (e do "jardim") na Natureza: supressão dos "muros" (vedações); Indistinção exterior (natureza)/ interior (jardim); abertura ao "horizonte"; "jardineiro-pintor" (Kent) e não "arquitecto ( Le Nôtre) (Walpole, "Essay on Modern Gardening") ;  prática da "promenade" (Laugier).


Feriado

28 Fevereiro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

Feriado


Versailles (conclusão. O jardim sensível do século XVIII.

23 Fevereiro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

Versailles (conclusão)
4.5. Versailles como "work in progress": construção virtual/actual, projecção ("en devenir"), que cabe à Descrição acabar= realizar no plano do imaginário ) e a que corresponde uma mimese animada= da metamorfose, assim como o tempo do Imperfeito como Presente em acto ("Le Roy bâtissait Versailles", (Madeleine de Scudéry));
5.o mito "solar"  de Versailles na decoração e planificação do Jardim  segundo o eixo Este (nascente)- Oeste (poente) (Le Nôtre); mutações da figura do Rei: de Louis-Apolo (Rei pacifico, galante) a Louis-Júpiter (>1667, bélico); Versailles como lugar de sublimação/ resolução das contradições (entre Classicismo e Barroco, Guerra e paz, etc).
O Jardim-sensível do século XVIII
1. da natureza do século XVII (idealizada, escolhida) à Natureza orânica e cheia do século XVIII;
2. o Sensualismo: as sensações  antes das ideias;  a noção de "relação" ("rapport") como factor de evolução=progresso (René-Louis de Girardin); a faculdade da Imaginação como combinatória (inventiva) de relações (Addison, Diderot).
Trabalho: ler na Antologa  a carta da "Nouvelle Héloise" de Rousseau sobre o Jardim de Julie 


A dupla tomada de poder do Rei (Luís XIV): Versailles

21 Fevereiro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

3.3. a dupla tomada de poder de Luís XIV (1661): i) na História (poder pessoal=absoluto) e na Natureza (Versailles); ii) a questão (política, simbólica) da residência do Rei: Louvre= Paris >o Rei na Nação (Colbert)/ Versailles > Rei na natureza (mundo); iii) dupla noção de "arte": nacional= centralizada, útil (Colbert)/  "grand Goût"=arte de corte (Rei);
4. Versailles: o retrato do Rei na natureza (L. Marin): 4.1. triplo processo de i) culturização da natureza (textualização do terreno), ii) naturalização do poder, iii)novo rei = nova natureza (Elizabeth MacArthur); 4.2. Versailles como objecto múltplo (polifuncional). 4.2.1. Dois vectores: i) arquitectónico= funcional (plano simbólico, económico) e ii) de espectáculo= aparato (plano imaginário, estético); 4.2.2. Como espaço fabuloso (mágico) e moderno: i) a "grotte de Thétis"como "objecto poético" (barroquizante):ii)  o tropo da "água": da escassez e da inércia ao movimento e abundância; sinestesia da Metáfora("l'onde sert de flambeau/ usage tout nouveau", La Fontaine); iii) nova relação entre "arte" (técnica) e "natureza": não só a "embeleza" como a "ultrapassa" (ou mesmo "força") (Madeleine de Scudéry, "La promenade de Versailles", 1669)
Bibliografia: textos de Louis Marin e Elizabeth Mac Arthur na Antologia


A "forma-jardim": o jardim-clássico fancês_

16 Fevereiro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

1. Representação e Natureza: a "forma-jardim" (caraterísticas).
2. do "jardim medieval" ao "jardim clássico" francês: o discurso da "razão" da natureza (Descartes, Jacques Boyceau); jardim em função da  casa, geometrismo ("formes carrées"); organização perspectiva e horizontalidade ( as "alamedas");
3. a figura do "rei": o  seu "duplo corpo" (simbólico, de representação); 3.1. Luís como Rei-Apolo: do actor/participante dos seus espectáculos ao seu organizador exterior ("deus ex-machina"); do espaço exterior ("Carrossel") ao interior (teatro); da "comédie-ballet" ("roi-danseur") à "tragédia" (teoria do "poder") (Jean- Michel Apostolidès);  3.2. fixação da "corte" em Versailles (1682): abdicação da "nobreza" (dependência, endividamento); da figura do "nobre" ao "cortesão" ( La Bruyère, "Les Caractères") .
Bibliografia; cap. de "Le Roi-machine" de JM Apostolidès (Antologia), texto de B. Teyssèdre (pasta da cadeira,nº2, fotocopiadora verde)