Sumários

Os paços tardo-medievais (morfologia e evolução).

13 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Os paços tardo-medievais morfologia e evolução.

Caraterísticas gerais: a) estrutura murada, com pátio à frente e horto/jardim nas traseiras; b) organização em dois pisos; c) piso térreo, de armazenamento (celeiro, adega, despensa), de arrumos e outros espaços utilitários; d) primeiro piso, habitacional (seguindo a sequência SALA-ANTECÂMARA-CÂMARA-TRASCÂMARA); e) cozinha, anexa ao piso térreo do paço;  f) capela palatina, anexa ao paço.

Análise de vários exemplos: Paço de Leiria (Casa de Avis); Paço de Ourém (Casa de Bragança); Paço de Porto de Mós (Casa de Bragança);  Paço dos Duques de Bragança em Guimarães (Casa de Bragança);  Paço de Sintra (D. Dinis, D. João I e D. Manuel) (Casa de Borgonha/Avis).


O Tardo-Gótico Despojado (ou Linear).

10 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

O Tardo-Gótico Despojado (ou Linear) do Infante D. Pedro e de D. Afonso V: a capela do Paço de Tentúgal; a igreja matriz de Tentúgal; a igreja de Santiago em Palmela. Uma arte utilitária: claustros, refeitórios. Tumulária quatrocentista das ordens militares (Hospital e Santiago).

Uma arquitetura e escultura funerária formalmente minimalista, auto-referencial, de base geométrica, eventualmente decorrente de valores neoestoicos e proto-humanistas, vigente entre c.1430 e c.1480 mas sempre minoritária.


O Mosteiro da Batalha e o Tardo-Gótico Flamejante.

6 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A campanha de Afonso Domingues (1388-1402) e a de Mestre Huguet (1402-1438), sua diferenciação. Análise da arquitetura, escultura, pintura mural e vitrais. Caraterização dos discursos arquitetónicos em presença: gótico clássico (Afonso Domingues), tardo-gótico flamejante (Mestre Huguet) e tardo-gótico despojado (Mestre Huguet, Martim Vasques e Fernão de Évora).

A igreja e a Batalha de Aljubarrota: de capela a mosteiro; de mosteiro a panteão dinástico. O discurso iconográfico patente no portal principal: hierarquia e sociologia celeste. O programa das pinturas murais da Sacristia: validação divina da nova dinastia. O emprego da heráldica no interior da igreja. O gótico despojado: refeitório e claustro de D. Afonso V.

A difusão do modelo batalhino na Estremadura: o exemplo de Leiria (Paço, Capela Palatina, Igreja de S. Francisco) – capitéis, colunas, siglas.


Caraterização geral da arquitetura gótica portuguesa. A igreja de Alcobaça. O modelo mendicante.

3 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Caraterização geral da arquitetura gótica portuguesa, dos séculos XIII e XIV: plantas, alçados, abobadamentos, volumetrias, vãos. A singularidade do primeiro edifício português inteiramente gótico: a igreja do mosteiro cisterciense de Alcobaça. A influência da arquitetura mendicante para a definição da arquitetura gótica portuguesa.

Correção e entrega das notas referentes ao primeiro miniteste.


Visita de estudo ao MNAA

30 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Visita de estudo ao Museu Nacional de Arte Antiga, realizada sábado dia 7 de novembro, entre as 10h e as 13h. Esta visita, versou várias peças de arte medieval patentes no museu e substituiu a matéria da Aula 23 do programa (que não será lecionada), dedicada ao tema: caraterização geral dos marfins afro-portugueses. Tipologias: olifantes, saleiros, talheres, píxides. Locais de produção: Serra Leoa, Benim (?), Congo, Lisboa (?). Em concreto abordou-se a pintura tardo-medieval portuguesa, com grande destaque ao Retábulo de S. Vicente atribuído a Nuno Gonçalves, e ainda as peças de escultura medieval expostas, bem como a coleção de ourivesaria medieval e alguns objetos tardo-medievais e manuelinos como uma cadeira tardo-gótica e os marfins afro-portugueses.