Sumários

O Tardo-Gótico e o Manuelino. Problematização dos conceitos e estado da questão.

1 Dezembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

O Tardo-Gótico e o Manuelino. Problematização dos conceitos e estado da questão: de Francisco Varnhagen (1842) a Hélder Carita (1999).

O polimorfismo Manuelino, alguns exemplos: Paço de Sintra, Charola do Convento de Cristo, Capela funerária de Garcia de Resende.

Principais arquitetos do Manuelino: Diogo de Boitaca (c.1460-1528?), Diogo de Arruda (c.1480-1531), Francisco de Arruda (c.1480-1547), João de Castilho (c.1470-1552).


Estudo de caso: as iluminuras quatrocentistas da Crónica Geral de Espanha de 1344.

27 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

As iluminuras quatrocentistas da Crónica Geral de Espanha de 1344 (Biblioteca da Academia das Ciências, Ms Azul 1). As duas etapas de redação da Crónica Geral de Espanha: Conde de Barcelos, D. Pedro Afonso, c.1340-44; crise dinástica de 1383-85.

Narratividade e fantasia. Uma obra onde se exploram os limites ontológicos da iluminura enquanto medium artístico. Os dois estilos de iluminura patentes no manuscrito acompanhando a sua divisão em cadernos próprios (Tipo A e Tipo B). Profusão decorativa e delírio formal. Fusões matéricas: articulação do mundo vegetal com o mundo artesanal. O entendimento do fólio como uma superfície diáfana e fecundadora, para lá de uma mera superfície neutra, passiva, para a inscrição da escrita ou da imagem. A inexistência da sujeição à «janela» renascentista. O fólio como plataforma para a realização de combinatórias fantasistas, irreais, impossíveis de replicar no mundo real. Espaço ilusório, de fábulas e sonhos. Espaço para a paródia. A habilidade da modelação tonal, em qualquer tipo de formas. Um encómio à vitalidade primaveril, à geração de vida e à fecundidade da natureza, numa multiplicidade de formatos e colorações de flores. As arquiteturas impossíveis e as reduções e combinações de escala delirantes, que implicam a consciência da presença do observador e o ludibriar dos seus mecanismos de perceção visual.


Estudo de caso: as iluminuras hebraicas portuguesas da Idade Média.

24 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Razões da inexistência de estudos dedicados à arte judaica na historiografia da arte portuguesa.

A arquitetura judaica portuguesa: os casos de Tomar e de Castelo de Vide e as suas relações com o tardo-gótico despojado e com o proto-renascimento.

A iluminura judaica portuguesa tardo-medieval: manuscritos remanescentes, sua caraterização tipológica. As diferenças entre a Bíblia Hebraica e a Bíblia Cristã.

Caraterização artística da Escola de Lisboa de iluminura judaica: a) cercaduras formadas por rinceaux de linhas finas contra um fundo natural; b) filigranas desenhadas a púrpura pálido (lilás), combinadas com filetes e/ou letras pintadas a ouro; c) cercaduras fito-zoomórfica realizadas numa linguagem tardo-gótica (e proto-renascentista, nos exemplos mais tardios); d) formas geométricas muito simples no desenho da micrografia da massorá.


A pintura (tardo-)gótica portuguesa. A oficina de Nuno Gonçalves.

20 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A pintura portuguesa entre c.1350 e c.1500: evolução estilística. A escassez das obras remanescentes e os dados documentais. As ligações a Itália na primeira metade e meados do século XV. As pinturas murais da sacristia do mosteiro da Batalha e da capela-mor da Igreja de S. Francisco de Leiria. Álvaro Pires de Évora. A oficina de Nuno Gonçalves e os painéis de S. Vicente de Fora.


Revisões e miniteste.

17 Novembro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Revisões sobre o segundo bloco do programa (arte gótica) com particular incidência na escultura funerária gótica e na arquitetura.

Realização do segundo miniteste.