Sumários

Indicações para a realização do trabalho prático

27 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A aula deste dia foi substituída por orientação tutorial realizada na semana de 19 a 23 de outubro, destinada a apoiar a realização de um trabalho individual com 2 páginas de extensão máxima, onde se respondeu a esta pergunta: "Porque é que praticamente não há pintura sobre madeira em Portugal antes do século XV?" Para responder a esta pergunta, os alunos leram o texto nº 11 da bibliografia patente no programa (disponível em pdf). Este trabalho corresponde à matéria da Aula 09 do programa (que não será lecionada), dedicada ao tema: As tábuas de altar argentíferas e o problema da prática pictórica em Portugal durante o período românico.


Eros et Thanatos: os túmulos de Pedro e Inês. Arte, amor e política

23 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

Os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro: história; caraterização formal; leitura iconográfica; e interpretação iconológica. A meta-narrativa cristã: Criação, Pecado, Encarnação, Paixão, Juízo Final. O tema das idades do homem e das idades do mundo. Análise detalhada da Roda da Vida e da Fortuna. Uma (auto-)biografia gótica?

Indicações tutoriais para a realização do trabalho prático de substituição da aula de dia 27 de outubro.


Mini-teste (matérias relativas à arte românica portuguesa). A escultura funerária gótica entre os reinados de D. Afonso III e D. Fernando.

20 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A escultura funerária gótica entre os reinados de D. Afonso III e D. Fernando. Principais tendências: formas, heráldica, jacentes (atributos de estatuto social). Análise formal, iconográfica e iconológica do túmulo de D. Rodrigo Sanches, o primeiro monumento funerário gótico português. O panteão episcopal de Coimbra: uma memória institucional. Análise do túmulo de D. Dinis, no Mosteiro de Odivelas, e do túmulo da rainha Santa Isabel, no Convento de Santa Clara-a-Velha. Outros monumentos funerários góticos: formas e iconografia. O túmulo do rei D. Fernando: uma obra singular.


Estudo de caso: o Apocalipse de Lorvão (1189).

16 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

O Apocalipse de Lorvão e a ilustração dos comentários ao Apocalipse do Beato de Liébana na Península Ibérica: um fenómeno de identidade cultural hispânica.

A relevância cultural do comentário ao livro do Apocalipse realizado pelo Beato de Liébana (†798) no âmbito da cultura cristã hispânica. Análise de algumas iluminuras de diversos exemplares das 22 cópias ilustradas remanescentes deste texto (produzidas entre os finais do séc. IX e os inícios do séc. XIII). O contexto de produção dos Beatos: manifestação de resistência, de consolação e promessa de triunfo perante os opressores; resposta às tendências heterodoxas do sul peninsular, nomeadamente o adocionismo pró-arianista.

O contexto de produção do Apocalipse do Lorvão no mosteiro beneditino, masculino, de S. Mamede do Lorvão, em 1189. O scriptorium do Lorvão. Razões para a passagem deste mosteiro ao ramo feminino cisterciense em 1205. Os sinais de utilização individual, para leitura e meditação, e a sua utilização nas leituras públicas, realizadas no refeitório, durante a Páscoa. Uma obra inacabada? Análise formal das iluminuras.


Estudo de caso: a Rotunda e o Castelo de Tomar

13 Outubro 2015, 08:00 Luís Urbano Afonso

A Rotunda e o Castelo de Tomar no âmbito da arquitetura militar e religiosa templária. A influência dos modelos da Terra Santa. As principais inovações introduzidas pelos templários na arquitetura militar portuguesa: alambor, torre de menagem, hurdício. O papel da Ordem do Templo na defesa da fronteira meridional portuguesa (linhas do Mondego e do Tejo).

As etapas construtivas da Rotunda de Tomar: novas leituras após a conclusão da campanha de conservação e restauro (1998-2013): siglas, aparelho, abobodamento; a questão da torre lanterna/coruchéu destruída/o por um raio em 1508; a componente militar (escada interior).

A simbologia dos espaços centralizados: mausoléus e batistério. A simbologia hierosolimitana da Rotunda, em particular as suas associações à Basílica do Santo Sepulcro e ao Templum Domini. A perda de Jerusalém (1187), a 3ª cruzada (1189-1192) e a expedição punitiva de Almaçor (1190). A dimensão híbrida da Rotunda como uma igreja-torre.